Pará Ilustrado - Julho 1942 n.115

,São Francisco de Assis , – Biogréifiéi-G. K. Cheslerlon Edilorn Vecchi - Rio. 1942 Ama inará . sim. a furiosa tem– pestade que assola o mundo, ces– sará a ma ta nça. e o excelso amor fralernal que µr egou J esus de Ga– liléa volverá a pa lpita r no coracão humano. Aos que agua rdam impacientes o ad vento desse dia, vai dedicad a a edição bras ileira de urna das rn é!is vigoros as o bras do grande escrito r cato lico ing lez G . K. Ches– lerl on, s ua bi ografia de . São f ran– cisco d e Assis, . O idea l de francisco era faze, reviver no mundo a perfeiçãe eva n– gelica dos primeiros c rislã os, e s em cessar 'pregou a os homens amo r. paz e caridade. O irmão francisco queria irma– na r fl ovel ha e o lo bo . . . d oma r c.s soberbos para ni vela-lo s t1os h'urnildes ... Renuncio u as suas riquezas:\11,en– digou para os po bres. deu u os– culo de amor fralerno B< s lepro– s os, e fundüu a O rdem fran cisca– na. s c: hdo 12 lambem seus primei– ros discif'ulos. Em seu refiro d o monte Albe r– nia na n111is fragosl'l ramifict1ção do Apenino. viveu frnn r isco os dias mais inlensos de seu espi rito. Ali, no seio da natu reza, conver– sava com s uas irmãs as aves, e um fa lcã o baixava no ni nho oa ra comer na concha d e s ua mão: a li domeslicava as feras, e a li conver– teu famigerado ba ndol~iro , po r s ua •••••••••••• ••• •••• • •••• quanlo eu q uero fica r aqui nesle • va le d e lagrimas, . Preciso !o rna r u:n sonho velho em realidade moça, e isso d evaga rinho, po rque eu sou como a vio leta q ue se esconde para desabrochar nas, conchas d e espernncas das suas verdes folhas... D epo is enlão eu tá posso i1 mas de •roupa mudada,. O uern vai com a •mesma roupa, é quem mo rre afogado . Rindo . caminhando lenlamenle foi se indo o Maca rio d -:ixando o meu es pírito a travessado por um lurbil hão de ideias desenconlradas. me fo zendo lembra r aqueles meu s vers o s : ...Ma lvad o des lino ! Esse feroz abulre Deixou de rir de mi~ o d esgraçado Vendo as ru inas de minh'alma nulre, A esper1.111ça dt! ser pe rdoad o 1.• . ele. - :>2 - --- ---- ., .J ferocidade _a podado o . Lô bo,, o qual. depo\s, por. s ua . docilidade e mans idão foi 1:hamado .frale Ag– nelo, . O uando já cegav!f, cc:ihi po z frans , cisco seu canlico ao irmão S ol. a nt 11:ndo a luz -infinihi. · ' ·, · ~ · E quando sé·· soube:. .d~i cil1'8Jl na; • do pelos.-medicos. excl&ó, ou ·. f.ta n- • ,,. - ._, J· cisco, com Ioda · a i_mensa ·d<.?,Çura de ,,ua a lma : · -- Bem vf11:aa seja.· a i~m·ã Mcirle. A tradução de .São . franci sco de ·ssis , , feita por J . C·i:n:valho. êll ,\.celenfe. • A c;a'pa,' ·do . P.inlo r 'i/:r .elli. impressa : .çf.11 ·belti'~-. co'res . rep, ~senla São f r.il -n·cisco'.-de -Assis, em um d e s eus - ·mais>·redm.iravcis. s imbo lo~ E' est:a.' ··mart ·tf,;;a·.. in'fe– ressanle edição 'que. 'ho . ··p resente ano, la nça a Ed1 lora Vec.chi, do Rio de ºJo~eiro. · · ; , . ,. . Familias d; ·A nieric;;·. .....:_ ' Biogr,,6:.S - Karl .-SchN[f• . giesser '- Edições · Mundo Latino ~ Rio de Janeiro: · . 1942 C omo s e forma ram. p rog rediram e triunfa ram as grandes fa milias da America ? Em que proporr;õo iníluiram, d e um lado as circuns– lancias, dr o utro a inleligencia e a energia indi viduais, no sucesso tios grandes esladis las, d os capitães da indus tria e do comercio , dos astros da arte e dos lumina res da ciencia? E ' o que nos diz Karl Schriit– g it:sser em «Familias da America , . .familias da America, é a his– toria dos grand es !roncos genea lo– gicos e dos ma is eminentes repre– sentantes da naçiio norte-americana em lodos os campos de ati vidade - da indus tria ao comercio, da guerra á po lilica. d as orles á ciencia. C o n!lla rn da obra os seguinles ctipilulos : O s admiraveis Adams. O s Beechers : familia de sacerdo– tes . O s J ames: fami lia de µensa– dores. O s Lees: estadis tas e sol– dados. f amilia real : os Orews e Ba rrymores. Os Aslors e os Van– derbilts. O s Guggenheims: domi– naram o O este. Os O u Ponlc;: polvora e poder. Os Rockefellers : d o pclroleo á R l'ld io City. Os Roosevells : grandes chefes pol,ti– cos e New Oeal. . f a milias da America , é um li– vro q ue ensina a triunfa r na vida . e a fazer fo rluna . A versã o brasi– leira, integra e escrupulosamenle PARA' ILUSTRADO ' . . l t~· 'Z)~ diaJti~ da m~(J,e,, (• 1• amau.a ~ v'Ulne \ (Conlipuaç§o da péif!ina $ -~· A viuva nãu s enliu pesar pela _.,.. morte de um m·ar~do vinte anos mais velho do que ela. S en'tiú •'a livio. · • E a : s'llisfação d e poder exi!>ir :.im· luto ' requinlarl'am~nle chie. • i: Nãq 'ha via·. r:iaquela casa o f~irfl~nlo que eu oni"egosara ! -~o DE A~ç s-i-o~:. : · : . • e h . ·:r-~ ' I! õ meçou oj~ ó\ julg~1;1e1ilo ~ o Aslo lf?'··. . .. · ._, 1 .,f i , A.,s ,~li - parle da ~ess ãó ,do juri. Er~m. l} ~.oras ~.ô. ,ii..q_il,c. :q~a1do . e:r e P~'Plll nos rec~lhemos.'a casa .· Esta,9lÍ•. cói-n a pà lavra o ll'd vo- ga~o• de· 'defesa. -.' A a~'s'is(eÓcia·, e.ra s e,lela. Tudo. ge~le COIÍ h-eçida dqs cro– nis(/JS' soç,iaes. .. O s mél!l'nôs,. vestidos la- dos pelas poltronas do' l "i· • -Até a vi~va Vare-la, d om, ddQra na apurada elegancia do seu luto recenle. · , . ,. (j promo lor linbã aji~~do com veemencia e la le~lo : . .,> • •Um c r111ir1ds o vulga r. Ma to u a s1ingue fri o . lend~ premeditado 0 c rime . . . Uma vingança mes qui– . nha , por niio lhe lerem permitido · conlumina r. com 9 seu p ulrido lti – lenlo, a alma ingenua da mull.- dão . . . a Sociedade p recisa ser desofronlada . . . s e no Brasil hou– vesse pena d e mo rte, ... , As lolfo s orria . . . mas não íu . ma·,a . No banco de réo .. . Eslava s ublime 1 O ad vogado de defesa agiu com mui to luto e habilidade. Provou que o seu cons lilui nle matara num desagravo, mais que justo: que ninguem !em o direilo de tolher o pensamento: que o li– vro niio era imoral. porem. since– ro: que o Aslo lfo vendo suas ilu– sões des í.-ilas, seu fuluro a niquila– do po r um gcslo egoisla , atroz. hipoc rila. vinga ra-se em ocasião o po rtuna. O portuna , s im ! Ma ta rá aquele que lhe inu lilisa– ra o esforço em nome da moral. qua ndo ele st achava denlro de um 1111lro de imo ra li da de e vir io. f oi nessa ocasião que nos reti– ramos. Aslo lfo conlinua1·a s orrindo. feili:, por f lavio Goularl de An– dre.:le. acdba de ser publicada por Edições Mund0 Latino., do Rio 'ele J aneiro. 18 - 7 - 1942

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