Pará Ilustrado - Julho 1942 n.115

J\ IJ ~ --~ '• • ?. ~~ Oue. ·flom~ exolico ! Até purece • .'· •,_ Tem muita cousa, Mllcari p, • 1•rnu 1bm l Sôa lelricamenle no s> ·· · . que parece. mas não é. JIOIJ'ill ~ ido s como o sarolejar:.. , \; .e · ,-J: roubando uns minutos ás ho- ; •.. ,.'rnpie.doso dds matrocas agoureal11s. : • ra~ dos meus afazeres. . -'. entabqfoi manejeidas por mãos perversas, 1 ·. ,. -conversação com de ... , . anlftJ\:,i_ando a mor!e heroica e lris• .. . •.. : ---'--Onde você !lltlSCt}.' t ·•te ~ 'Divino Mesl , e~ . . •· · -~Eu sou fio d4s' ser!!-º do 'l..t • • . 1 ·" " n1;1 nomes que diz.em bem ós • . Ceará'.' .. ,'. . , , . , ftl'lsqa~ que, a i:raslando penos.a- •. - o _govo dp ..s rra , lçr, . Ct.i rnli.l~ll" suas desditas. nesse., mo ntél? muito· t1preç io_. .. l,eºpho ·: ,h1t·sml uma d< od~nalidades. que é a. send11 _certa ·~eneraçi\9 po,·, e•1_~a g tftte ... t:rran!' do vive5. -;~!nda 1 ac~lenlam : ., _-:O.. t~f,re1Jçe_. lén:i ;>.Gb~a de letrfà t"le !l~ \ ~n-&ro doenlio, ':l!nlameado da . . '.~uttçf·~_é?,ct_b~· :inlelrr~~r ·o J~.,ifi- m,~c_na h_umana, um (enue _mio ~ . . · : e~~?. <la ·ra~a1:ra ~ ~epo ! fi:~ meu feli cidade. cheio de .fe ·e de- espe_.:. .1-: · ,,:.. hL1milde. p,e'!~ar. e llllltl · . das f cora- , fõll ÇliS'-t•:.t•. _, . r ~ ., ~:·:"?: . ., ... ·,_' .'71 ✓ • .1 4 j A Natur~za. es o;e conjunto ap.re -~ ";'j ~~:t.;· .~.-. ~t::.~:.'.:·~.~~ -~· ,, ele belezas ,-11Ulen!i~a_s. Cl_v:~• '.; t;. :.fJ/'\ ',·. · · :_,-..-. f •· I, ~ o apo~l u tio r•:·rfe,çao. t t .;. · t' ·. t.,;=~ 1. :J,- 1 ~ •• ~ .: · h d Ih " ' "'. . . "1/-~. -' . . · ,;apnc os e mu er i, · ···. ' ,:-:l -•.. . ·'i' \ · • 1n-iu ue ~·arece uma crí~rit 11 .·,óu~ · ·: ! · t ~ti1·.·• .. ~ .- . , S • ca. 11z os eslremos s·e l'~tÍfrem. . . ·._.- f : ;~;', : t., fft,.r};_.1á'j_1~i ) é •flrnz ~ • • t)S ullimos serem primeiros- e .ai--. '.'· _; f. .~:.·:;·,., ' fi.(e i:oi11 ; •' . ma s l1óas resvalll!'em ()ti ,.d~rllll!? •. j. ;ti.,-, ,/ ·. . 11~· 1·1rT~ mIJ • inçerlo~ . do Dcslin.,o. ernpurradç,s · :_ µ• • -~~ :1• I 1 ·t• ·, - pelafalalidadef ... # - ··. ~ . -, ~·A-La •.:, I Todos os $1lbai~i r0-.,'tµma es- 1tP..~,fjufo :mbcrmur-rile C.tpt'I'; .. rnlodo m.:,lar na ivinba ,porta. uni ,; pobr·e : ~ Wfr rtJg,• ((' ri11111fud,,r{,l$ du \ fio , ~o, ~e.rn · mendigando'.- qu$l,9~·· ~li- ! }-t"'r pdry. c,nde L·1:, /amos ,rnual- · ..mfr,:l<;>-i P._~-r~ 1 $llC~(::<~ua1 -~nft -e~e~ -;,'' meiitr. rr,1/lwres dt, vidros que /cm ~ - -gi·_eéi~a, pdas '\1s,s1ssltur:les_ do 1n• , . Ji. I , 1 R<"Jll.S 1.1,ras ,cf'I um 11111co. ~, •·~ gralo' Q ~~(ino q'ue se compraz el'li .•.' "'J n)l/C cssõ. ol11ssafha r, ferindo . es magllndo s,.:•~ ., .it\ ~sit.ó~ •• FARMACIA res hHmltnos . como um fantasma ·• . ctNTRAL . louco num garga ihdr 'sem fim... De · pedindo ·""!rida uma roupa us ada. ALBINO FIALHO ó.'· para c obrir a nudez do corpo ai- . quebrado, envelhec ido. pelas inlem- Praça dfJ Repablif;l1 . pe-rieo; da Vida . . . / Ji\RA • 'HRA:-,'>f L. · Não o co nhecia, mas acresce a .• = ,,,.,, c ircunstanc ia s:iue estando só em c asa. fui obrigada atende-lo c om a esmola reser vada. Oual não foi a minha s urpresa ao depará-lo;– Homem ainda moço, moreno, alio. maltrapi lho, desca lço, o estigma do sofrimento esl11mpado na s ua fisio– nomia rude. Ao acerca r-me dele notei que ficou alonilo ! .. . Depo is como que despe rla ndo dum sono le!arg,co . falo u 1,0 seu lingua 1ar s erlane jo : - Bo rn d,a . donin-a. Agora é qui live o prazê de lhi co neicê. - Obrigada, Macario. o nosso Ct>nhecimenlo ho je é reci ;:roco. , E' Ps!rangê ra , donin-a? 1 •Nào N as e I nesta •cidade m~1e na• na mor ti d a do , im1rno l"ercie,. - Pois b ie-, tem um lugá na mio terra. que as nho cumu a d qn in lrangêra ! . .·. 18 - 7 ....J- 1942 ; .. é mermi– parecin e s- g ens do Brasil. Parece que estou vendo o Ama zonas resurgido, ho– menegeando o cearence com um monumento numa das praças do bairro que s e doniminará. Forta– leza do Ceará .. . - Obrigado. donin-a. Bom par– pilt". Oui Deus lh i ouça. - E.' sol! ! iro ou cesado? - C asado , não donin-a. Deus mi defenda. Me discurpe não !ou fal a no c um ll sinóra não, mas as muié d e hoje não sabe mais matá um cafuné . ela!l vive mudano de fisonomia . .. (Não ria não, donin– a. o causo é séro 1• .. - Como enlã o é isso Macario?I... - Ora, cumu havéra de sê. elos lirum a sobrance ia que D eus deu e cum laspi, elas risc um do gelo q ui que rem. si a b oca é grandi, cum a tinia elas fazem a ssimzinha, (e unindo a palavra ao gesto mos- PARA' ILUSTRADO Irou meia polegada nos dedos). e]as 1180 querem lraba iã em casa não. C)uerem se instrui pru mõde tomá ·o lugá dos home. dige q ue lem vucação p'ra aviadô pru mode vivê avuando pulos ares 1. .. - E' assim mesmo. Macario. a raLão está lodt1 do sr11 lado. A maioria das . mulheres de ho je. vi– vem parodiando os homens. A vai– dade fen, inina é um fal<... A mulher moderna é uma paisagem col, •rida . E.u admito que ela seja inslruida denlro d;:,s seus limites. não aban– donando o lar domestico lendo 11 perfeil11 compreens ,11, dos mais pe– queninos assuntos que a Je . re fe– rem, ?endo a companheira fiel do homem auscul!ándo o,enlindo e ad– vinhando-lhe os pensamentos na hora da 11legria e 'da tristeza !... -Como l'eiu· parar na minha terra? - E.u lhi conlo Curreu uns bualo. qui lrab6io no Pará lava percisando de gcnli : e cumu nes– s e lem!Í,i; o lra·b,ãio lopal'a cumigo. não I~~ • dúvida: arrumei os ,taré– CO• e ·mi jog11e_i p'ra cá. Nus prin– cipi, lrabaei; ganei uns vinlem, mas adispois o disgraçado do imp<ltJ: d~gTº. ~e .atracou, cumig<;>: qµe so fo, a cousa no mundo que pudi mas qui o ceorence. sentou pcrça no meu eslonbo, mobiisou meu figo e assim ludo inflamado. fui in6... fui ino... l1quéi desse gêlo . batendo •di poria em poria pru móde não morrê di fome ... - E.' preciso !Falar dessa Inflo– .mação senãq a Morte lópa com yocê. . - Essa 'tnarvada anda rni aro– d ia ndo. : mas lenho• fé em Deus que fico bo'n, tr~báio. só pru móde ,dá o c há nela, 1 -Muito bem. vocc é um heroi da fé e Deus ou vira s uas palavras. - A cun\'ersa lo bôa. mas, la fieano tarde e eu vou ino. màs juro pula essa laz qu i mi olumia qui não vú drumi senão rezá pu la sua . fe lic idàd~. A modo qui eu vejo a donin-lÍ subino pru céu. ~ 1 . . ~h I não Macario. por en– -.:;· . • ,.lc lher t.1 Mt\RAN Hf.\lS A.SI\ dr- J-118 hnlls re 1 ots ' b;;oul f · !I' • ob1d0-1 de i,do 110 etc' ( )Í\ ,i-1., de ourh e'! e grllHl or "f°ict ·,. lõ e , t•fortna qualquer J!J'd tm p 111 hPa Ol•r(} e pedra'\ (mll'S J l.oÜ ~~ , e pr ! 111- e com perfeição· Rua Jo'lo Alfredo: '15 fe 1 ('Í01 e, 2751 Bl"lt'r, - Pdra l:\ra 11 - 3 1 -

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0