Pará Ilustrado - Julho 1942 n.115

,.... r ~ • • a colaberação de : Armando T e– les, Nancy Rita. S alomé Parizio e Arli ndo Soares , presligios1Js •as– tros e estrelas, da P RA-4 . .Azes do Ritmo, co njunto . vo– cal que alua na PRA-3 do R io, que é esperado na •Boa Terra• lambem !ornará parle em , Melo– d ias favoritas, . íl mUSICíl DO L81TOR -Pe~dó-do. SA\t\BA Roberlo Marfin.~ e J. Blllisfa Eu moro no ·.Morro que não tem batucada não tem barracão · mas não tem rua -calçada o clima é bom o lugar é uma beleza eu moro no Morro de Santa Tereza . II · Não lem pandeiro nem camisa de malandro não lém cabrocha faceira de_ tamanco na ladeira• mal;· tem louras e morenas . que..são o nosso troféu quem mora em Sõnlll T ereza · está pertinho do céu. / S~lisfazendo os inumeraveis pe– didos que nos foram feitos, trons– crevemos aqu( ft leira do somba de Ciro Monteiro e Grande Otelo, que aquele gravou na Vilar. 1m é m,aJ,cn Disseram que a Amelia era boo uma, duas, lrçs. A lnez é muito melhor a Amêl ia morreu de fome agor a a !l)eZ é maior II .Não pa5sa fome ao meu lado , porque eu lrabt1lho de falo , não sou nenhum folgado ,gaita, comigo é m11lo. e si voce me deixa.. lnez uma. duas, Ires. 'Un Bo.tn 73'1A4iievw. CANÇAO Jaime C. dos Reis e Nelson Teixeira (Gravnção V itor por Nelson . Gonçolve:i) I Si algum dia rompe r 11 madrugada ouvindo o gor geio da passarada . Si longe ouvir o toque do clarim - 26 - • • . . • 1 ,! · 1 .'f• . . . . ., .•. · .. ... .. . _\· . . :•. • . " ~ . E is aqui os c~mponéntes da· . J azz-ba~d. «Martelo de Ouro• o ·conjunto musical que possue mais , ilmo. Em pé : V iria to, ban jo : Vinicius, o b~leris– to n. 1 do Pará . e direior do conjunto ; ~uliquio , sa.xofone; Ribamar. saxo– fone; Tropinho. trombone. Ajoelhados : A lemãnsinho , <) pislon n. 1 : Sabá. pandeiro ; P au lo. co ntra bossa. Esse ~onjunlo que têm . espalh~do ~ua- lros centos do cidades uma sinfonia de sons bem• rilrn~_d<'5 da mu mo- _· • ~- d.erna está agoro com o cartaz a_bsoi°ltlo. '- ·· "- , . \ • - .. - .. • 1 . . ---- . 1-. i"t~ b.1iÍ:J)A. & A!...:... • ~cVI o ~r-azer· de conv1- . ~,,,r""""":'., ~. ctàr 6 SUõ se1el11 dien- feia pora ouvir as ultimas gravações re<::ebidas .em •· discos; ·• ' VITOR~-COLUMBIA-ÔDEON~ ' ...:.? "' ... ~~ Jaied, n. 100 é hora da minha partido. Envergondo a forda verde-oliva quero como despedida beijar as facc-s da minha mãezinha (querida. li Segu irei com os meus companheiros empunhando sobre a mão o fuzil como um bom brasileiro ei de lutar e de vencer defendendo eslf! meu Brasil. No campo da batalha se eu morrer quero que minha mãezinha grile : -Meu filho morreu mas cumpriu com o seu dever. 13ok d~ ceu .'Çonlinuaçiio do pagino 11) co. espantoso , inesperado. Tão impressionante que Ioda a sua vida não bastou pari, apagar o intenso mõl estar daquele minuto. •fóra . fozwdo barulho na poria, olgucm querio ver o morlo. D izer PARA' ILUSTRADO o ultimo ad eus ao · Pohdoro. En– tra. não entra, e o murmurio dos vozes foi até a a lcova onde Pre– menha jazia inconsolavel. E o bor• burinho crescia . •-Mas. serã pas– sivei? 1. .. O uem havia de dizer... o Polidora? 1 ... • O es panto era geral. Todos, antes daqu[lo. iriam jiJrar . . . meter a mão no fogo ... «-Polidoro? 1. . . Não. não pode ser . ..• Todavia, era. E lodos vi– ram · «'nlão, em prantos. tremula, arnargur(lda, cur voda s obre os res– tos do homem fiel. do homem que nunca linha pecado, a figura es– belta de Casemira. da • vampa, oculta daqutle casal. E com ela. cm lagrimas, uma escadinha de Policlorosinhos. dos quais o menor aindo não tinha dois anos. Leia DARA' . [LUSTRADO a revista elegante da cidade 18 - 7 - {942

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