Pará Ilustrado - Julho 1942 n.115

• • ,f, , ·vozes m:1:[iplas. indescifra bles. . pregunfae;. • • ~ • .;.. r~spueslos. . ·t ,: r- 111'urmulos lenlos. siempre igaales. ~ • ·... •: alaridos, queiias subilos. · ' · ·I. respiração ro~ca e profund\?<: .' , ....... ' -: .~ ..... . . Nas suas baladas. cantando monstros e deidado!s·. · vio!.' ~encia do sol e st>renldade ou co:redeiros du agm1, pl-as– g,ando os· .panoramas lropicaes para encai1lo dos seus palricios, ô poeln ur·qguaio recorda as mulheres bronzea– • • das. da Amazonitt : · ·-. Mu;hÍcha e.qua~orial 1 -~!iÇla noche leu c:orp<t, R,erÍmo~ô de jasmi~ e mang~rona, '" • iluminou mi dio.za ' ..,..:~liio uma gciincle lup.a sensual. • ,l. ,'.'L~go, lo al.ll' óra el:,'50Í me pareció ., O(!la g<,>lo de sangue virajinal 1 .,. i,.:;.É ;.:;la. outra linda canção : ~-~- lnpl~ de los ojos lrisles "clin~. dine, em lua canoo ~ " a .,d'ónde vãs ? J Não s6bcs que essa corrienle • 1e CQnduce a una verlienle •A ,c:r') ... • / \ . , ' rnorlá r, • ' • _. "' • , li ' Tu, mejg r g}le yo. conoces ·' .el rio~ ~-1'~ donde vás? • Sinfonia dei verde. lodos os fomos dei verde : verdeluz, verdemor, verdemelal. verderoxo: verdeesmeralda. verdenegre, verdejade, verde.oiro ... Eslos islas que miro desde el barco eslan conliuuamenle • orquestrando .... da sensual sittfonía dei verde. Üyéndola me parece que em vez de sangue, corre· por •mim venas, s~via nueva, savia alegr~ . .. y pie·nso · que lodo ser hum11no lieno _algo ·de vc;getal y creo . . que em vez de corazon, 1levo en· el pecho· el verde fa·lisman .q.:,e a sus amantes ofrendabam las Amazonas. _:_çl maravilheso Muirakitan 1 A escritora Ema Sanlandreu de Morales salientou. com u;., certo ciume de raça. que o poela soubera ver muito a Arnazonia ... Ouasi que fica .na An;iazozia 1 E cita. a proposilo, a sua poesia sobre n lenda do Tarumã. cachoeira que fica em· Manãos ... Madre. madre, como és formosa, aqücla mujer de verdes ojos y cabelos de sol · ~:1!4, ·, pÔ.edi4 de· ~ ~>,, .. : (Continuação da pdgind 9) . ,. .•. "t F~lo'!·~ : vingança da selva. que envolve os homens, iniquiJa11qo~o. · Oi~ nó ·poema : Lleg& 0 el cauchero a la selva. . . . Jal arbol santo ~ lo crucifica para sacarle el orb de s u· lanlo.. d · oro de s u sangue ... Pelo los verdes genios de la selva sabem vingtirse dei hombre que lsi mala dei hombre que la hiere ... Los verdes genios de la sdva com agudeza de serpienle inoculam em el corazon dei audaz desbravador que de lejos ·ilegó um veneno que dá uma morte dolorosamente um veneno sutil. ardienle y peneirante : · la Saudede 1 lenta O poeta uruguaio se ambientou em nossa lerra. Fixou no seu pensamento Iodas as tragedias da !erra verde. lodo 0 encan(amenlo da ferra nova. Ele se perdeu aqui na conlemplação da nossa vida ,misteriosa, da transformação imperceplivel da nalurez11, da evolução lenta e demorada da nossa vida. Sonhado~. olhou com extasc e apreenção. Compreen– deu a beleza tumullt1a ria da gleba. ·E lfcou encantado. Em Sinfonia Verde ha versos assim: que vi esta lorde . . . Era·. vision ? . Bra realidad?. E.ra a visão de Tarumã. O poela conta a lendã com admiravel precisãb: Pero és preciso. madre, que la vuelve a vuelve a vez 1 y lhovam e lijo. Se fui em sua igara, Nunca volvio a • sua !â ba E desde eslonces - segun . se conta - cuando da luna brilhando eslá. se oyen dos v0ces, se veem dos sombras, ·allá en la puenla de Tarumã ... Magnifico poela, não ha duvida I Magnifico po~!a.- geo– graflco. como lhe chama a escrÍlora E.ma . ' Sanlnndreu Morales 1 · Mas lodos os livros do Gastão são assim, impregna– dos desse encanlamenlo espirilual, fino, leve. . pene– Irante ... Liyros de emoção, livros líricos, deliciosos , .. Ouem ler Dulces Visiones. Jarclus Olonales, El Alma de La Rosa, El canto dei cisne. Luz que canta. Huyendo dei Rastro. ele. sente a espiritualidade inesquecível do admiravel poeta uruguaio. 18 - 7 - .1942 PARA' ILUSTRADO - 23 - .. .. • • •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0