Pará Ilustrado - Julho 1942 n.115

i\ • • . . • • • \ • .. •• . ··Ano V .. R<'J. r 0 1. :" Trav. C'timpos Sales, 11 '.f> • • . . Diretor-proprietario - JAIME DACIER LOBATO Redator-che~ - SANDOVAL LAGE Secretario - CELIO D. LOBATO BeLem DO PARÁ, 18 oe JULHO oe 194 2 . , Muni. 0 115 f=ONE. 2 7 1 O . ~·--· ': .. . r; LIVRO oe 8mA 8AílTAíl DR8U mORAL8 8 .... · _"t:7rn, gentil d edica torf. onde ha um •saludo_ ª!l'enca- 111s!a •. recebemos um opusculo da grande escril9ra uru– gu·aia f.ma Sanlandreu Mo ra les. contendo um arlligo de c rili r a sobre a poesia de Gaslon Figueira. qt u conler– • • rãneo. · / Ema Morales é um nome firmado na lileralura de !ma lerra\!~ndo publicado varios li~ros d e St"r ~,;vas edições . . . • '.ex~o~í,das e é um do5 valore'> femininos ' fl/1 •3 colados de ~ itie'ricà d o Sul. escrevendo e:om estilo flu ente. vocabu– lui-io rico. inspiração admiravel. Estuda a escritora uru– ,gunia o poesia de Gaslon figurira . que percorreu a ·A'merica do Sul. impressionando-se com as belezas dos <li vrfsos paizes. Diz ela : La poes i11 d e Guston Viei ra· es un códice de sabidorit1 geogrolirn e ormoniosa, lodo dibujado de si– g nos geologico!S e humanos. lndice iluminado que nos evoca desde la edad dei cobre rojo a civiliu1cion s1rn– iua ria dei inm.:nso mundo america nos. Sal1enla a viagem de Gaslon figueira ao Brasil e refe– re-se ao Rio de Janeiro, lembrando O legario Mariano na sua .Cidade Maravilhosa . . D iz: .Ciuda d y bo~que, · mor e~óelb de lt1 lie rra carioca. alzam em s u sensibili– dade ·rle arlisla , banderinas de gloria fauslica. Evoco a um finissimo poela brasileno: Olegario Mariano, em •Ci– dade Maravilhosa , . su~ poesia - austero grafismo. em– pa pado de saudad em lo ciudad tumultuosa - deja em el es pirilu como uma luz velada de melancolia. Em~ S anlandreu cita o •Deslumbram~nlo do Amazo– na-; ,, do poeta inspirado, destacando as poesias • La Cascata de Tarumã,, .Tierra Morena y Virjem, , cTier– ra Moza y Ardente, e diz que é geografia armónica · de America , cm la trilogia de Dios, Hombre y P a isaje. Cita versos do poeta: Tierra morena e virjem, licrra moza y a rdienle, s ienlo a vezes deseos de ·orrodillarmc ante li com um amor vehemenle. Por ,la gracia pagana de lua.'! mananas. P o r la bia nca e delirante tilegria d e luas embriagadoros me lodias· Por luas ta rdes , em que és oro la floresta, el sol és oro , o ro el nube. cl pojaro, la choza y dl grand e rio sonoro. Tierra d ei assahy. de calor amalisla. d eleite dei :,ubo r. deleite de lo vista; lierra de 1.-i cas la na sapucaia. de la ca,;lana do Parã. y el d elicioso guaraná; lierra dei cacão, dei cupuas3Ú, y el babassú; licrra de las leyendas misteriosas. lierra de las galardas Amazonas y de las yã ras voluluosas ... Deja que en accion de gracias. con um fer v0r vehemen!e, me arrodille anle li, lierra morena e virjem, lierra mcza e ardienle: falando sobre a •Noile lndigena• do p0Ql11 citá SOS: Como verdes aranas, las palmeiras em la gran red azul de ciclo cajam estrelas , .. En la sombra blanqui azul de mislerio lenam. se han abierlo lentamente. du lcemenle , las grandes ílores de 111 Vitoria Regia . . . La india, desnuda. com las manos elevadas. parece uma aulorcha de ambar. coroada por el humo negro de los cabelos .. . ver- Gllslon figueira ficou ena'morado da Amazonia . E' desla !erra que ele mais se lembra no seu livro de ver- • sos. Do Amazonas e do mar das Caraibas . ... Ele lembra a selva de nossa lerra e tem estrofes. • quentes como o nosso clima: Oejando apenas filtrar los colores místicos de la noche ha aqui selva milenaria. , ha selva gigantesco, ha selva in violada. Oh I las mil vozes de la gran sdva ecualrial en. la noche de umo angus!idade astral 1 Siseo de Rojas. cri-cri de grilos, croar triste, grosso dei sapo-boi , grilos graves, largos, aterradores. de gorilas y el rato-coró, repelmdo sempre: coró, coró Hasta lo soledad liene sua voz 1 Discordantes vozes de la selva virjem, coró ... ( Conlinúa na pagina 2.3) .. ·' • . .. .. -- ~ • • -~ • • \ • • . • t •• ... • • • • •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0