Pará Ilustrado - Agosto 1942

,P~réce u~ prazer que ela ·. tem em foze r sofrer muito:; corações. E' a crealura m.ois vol~1 vel que con heço. Moça e boni ta. che a de alra!ivos, a s ua fi gura imp,-e siona logo ã pri meira vi5la. E '-e la 1~m , ai " lula certe za ài sso . Bast o .a\en– tÕ_r• aos a res cie superioridq_d e que · ~xib'e na fis io nom ia, q uando passa. • ·le ve e w aciosa , pelas ruas, dei– :···. :tndo o ar imp regnod c_> , 'do seu ·· erfume e '>s o lhos dos s eus con– .. . lemplatlores toril os de la nla Bele- za . . _Nõo ·sabe ao cerio quantos . . more;, possue . quanlas a lmas •. !,P.~ixó1 dM escrov isa. Só sab e , qu e. •niio pass.aré de lo lo que m · uela 11crC'diiti r quem pe nss r ·q ue dedica om~r .a àlgu!!Íh. Porque o seu esporfc P.red1lelo é pular de c:ornção em cp!'",;lçâo . gosa r . o . so– frimento alhe io á custa dof pri' o– res com que fo i dotada p<!la · na– lur,za. Ri e zomba de lodos os homens, sem que es!es ao menos consigam afinar com a tauso das s uas leviandades A sua t; lma é impene!rovel. . e. hqve ro ti lguem. como disse o 'poeltt copaz de co– nhecer os st:gtçdo:- de uma a lma de mullier? . Platonisn,o? ' • Tu havias d~ vir numa noite de luar, com o ceu . IÕdo •salpicodo de estrelas e o m u co ação cheio de ans ias. Tu ho1"1as de vir, sere– na t bela, p~ra o minha 111do, part\ 9 comp leto fescmação d os m us senti.dos . ç u ~rguerie, enlão, dentro de mim, um altar paro a suprema adora ção do tua imagem. Seriás assim o ido lo m· ·s odora- ' \ . . ...... : . .. -..,.: - .. ~ - ' :.r ~ l ....._~ • ... H .PUR · [}[3 □ _[l[l ~- ii tr , -; .-' · •., i . . . t Vol b ·11 ·da , __ '.'!'· t _. .. ~ ..... , e . ~~~ " . •· ' ~ 11o.::::.'''•· ~ i 1 •• ..., •• ' -- ,-"T;:~. ~ do a de . d ~ h 'd 1 \ " , ' • ._ , usa ma is venera a. a;m.u• n a v1 a . para a co ru p e a rnsc,i-~ -·, • .. lher mais ama da deste muni:lo.;. c · , n_1;1ção dos me us. ;,enl i'dos . • : como eu beberia loucamente c>"leu'. ·- f • ~ amor I Como me !ornaria O enle T1,1a bocil eslâ a r.d1ind~ de desejo. ·. -.· • • mais feli z, o ama nte ma is perfetio 1 ·, , leu corpo por· .a lguma cousa c la Q1~ .• ' • ;:-~.,~ • . Como meus sonhos seri am mira-....- •.·' esliil · para . meus o!T-1,os l~da em •• . · '· --<:ulosos, meus anseios in conti do~. . , '>< ' • (chama .· ;minhas · inquiel11ções p/jlpila nlei f": · : :-"° _.e11ovpcante e Iã o a vida d e beijo! .1:. dea nle de ludo isso , como le· ;,.·. ~.-. : ·: . · . , º·sºenlirias Ião grande pa ra o meu ' _:.. ·e -~ssim Ioda rllb ra qul! ~u ~e ~ejo amor, Ião grande· '-·~ara . a ·minha '- :.,, -~i, , sinto .o calor que de h. dimana. vida·! . . , . Mas (u nã o vieste. não , ·> ::f.~_s mu1_lo bela, be la éjue rec_la ma enchest~ 0 vac uo da minha exis- . :. · -~mo~ v1branle, de gra nd e ldle10. !enci a , Vi ves te aptrnas no desj ·Q ~ · 1? ti · d 1 ·d d I r h d ·.-: ,i. .;- 1..;-s m.sqoeima n o emp enll,moc1 ade . ar en te qu e cru,. 'dlll da .fe ,uio.,. . Jl}'>, •, .~ ' -.elpaUias ·luz com Ioda él inJ ens ida de, enc on ra r a e 1c1 a e os e · sim . ·• -- .. · , J - d · t · · , ,., . ..• ~ n.oo se i, 1 eu e: a ra o o qui- e.capaz ,;, .,,. •• t' · _r • . ··:.•· • • • _•t,~'. _'·•·, · A1·il~ · n~n in ha vista . louca · , D!e, . - · Joalheria ·Â RiA•NH EN SE -., .... \ i' e eu $çÍ:, _a cen lemp la r, inuli hnenle. . >: .. esle in~en~cquÇ.Jlà O acá ba me i'S . . . . . . li ; ......... ".. .. . . . . . . . .. . .. . . . . ... ' i •• .. f~q§ ;Bô.N_ Rtrornos d♦, R.: . ·ik Souza •, : ; ;'?Ô • Joias fmas , relogios, bijoulerias . l · . ~ .•• · · Um scicnl isla decla ra q_ué d ;s• ·,t !!t.. · cobriu um lratame_n to qu e. a pli?ído --~ aos ovos de ga lh10t1õ . podei:c1 es– tabelecer de an temão sexo Jo pint9 que ha de vi r a este munJo . A~~im. quando um criador quiz~r. criar ga– lhinhas: a plicàrá o lrnlemen lo de cerlo moei . e quando q ui zer gales o aplicará o lralamenlo de· oul · ··. com resultados infalivcis em ambos 1 objetos d, adorno . ele. Oficino de ourives e gravador. Executo I e rc-forma qualquc:l' joia em pla– tina. ouro e pedras .finas. Dou, 1 ra-sr e praleia-se com perfei,iio . Rua João Alfredo . 25 - Telrfone. 2751 Belem - Paré Brasil ' . plesmente uma espera nça q ue ,ro- çou de leve po r •'dent ro de mim. Foi por isso qu e ago ra, ne ta no ite enluarada, quando o ceu est á lodo sa lpicado de estrelas. eu me recorde i, de novo . que tu havias de vir, serena e be la , paro a mi• os casos. . Não cremos qltt> i lo inleresst: muito ao mundo• em grral. O que 1ós. míseros morlocs dcsejoriamos p oder eslabclecer ~- pf'imeíro que ludo . a idade dos ovos de galinh a que nos •impinaem • J16S qpita ndas. bem como a dos .~aios ceo,lenarjos que nos ve ndem orno franguinhos. quondo na refllidadt: são galos ve– lhos ou ga lhinhos que já' passaram d a posturn . . . •• • • • • • • • • • • •• • • • • • • • • • A~ e M ~ A dha é es!imoda não s&."por - ' · ' d~ ;cu i~leres,se . 1· ró i11 ai.em dde poss1,1rr. ~m j sQrtimt'olo e orligos fino<; 5 d.o<1 melhores f abrieantes. . i esfã tipla a fornt<ce-los .por §g 8tJOUT9RlA8 - PAílTAZIAS ARTIGOS PROPR103 PA'RA PResenTeS seus pr dutos . como lambem por– que vem em. auxilio de muitas plan– tas que não poderiam s reproduz"'° sem o seu conc:urso. A prova di~lo foi demonstrada na t\uslrnlia. 1dc umos leguminosas não pro· uziram 5emenle emquanto não imporloram abelhos. Foi conslatt1do que um campo de colz:a da muito mais PREÇOS REDUZIDÓS ! A. FAL8SI & FILHOS fone . 2061 - Rua 13 de Maio 227 - Pará ,,::::::·==================,.. ment es nas proxi .. l:ld s das grandes colmeias do que nos lo – g6r-es onde não existem as a • lhos; isto lamb em em ou!ras plinla e, sobretudo . nas a rvores fr ul ifer PARA, ILUSTRADO 1 - 8 - 194-2

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