Pará Ilustrado - Agosto 1942

._,Na bib li ~lec,J de Melborough House.em Yorkshire (lnglaler– ra). houve em outros fempos dois livros encadernados em belo couro, que não era senão fragmentos de pele da bruxa Mary Realman. executada por assassin10 nos começos do se– cu lo XIX. Esses livros desapareceram qu n,çlo os condes de Malbo– rougii se viram obrigados a vender. a biblioteca. Tambem em Paris exislem livros encadernados com prle humana, e um deles foi vendido recenlemenfe em hasta publica. Em Londres, ha pouco lempo, foram encadernados do mesmo modo, com pele humana. Ires livros. i.JITl dos quaes é a « Oansa macabra,, de H,rn~ Holbein, o que parece bastante apropri– ado. Os japonezes fabricam uma multidão de objetos. (caixas, cartei ras. bolsinhas para n1ckeis, ele.). com «pele de homem•. ·. ·,. No entanto, ainda que se lhe ·• atrib ua esse nome, parece qu e • tal pele outra coisa não é· -o uma mArav ilhosa imitação te. com um desses papeis ex- traordinarios, cujo segredo é conheci do unicamente dos ja– ponezes. Os oerilo [la materia afir– mam qu ~ · pele humant1 dá um couro exc !ent e, grosso e solido. • •••••••••••••••••• Compra-se os numeras 105 a 109 do PARA ' ILUS– TRADO. que se exgofaram e que são de necessidade em nosso arquivo. Paga-se dobrado. ~ . . . . llusl ra a capa dPste numero de PARA' ILUSTRADO a fotogra– fia da graciosa me11int1 Iolanda de Lima Maranh ê o. dileta fi lha do sr. Jo~o Maranhão. gerente da ,Fo– lha do Norte, e esposa. dona Carmen de Lima Maranhão. nela do nosso brilhante confrade Paulo Maranhão. áirelor propridario da cFolh a •. A .':'ncantadura menina, ljUe com– pleta na dala de amanhã. mais uma risonha primavern. vai receber gran– des nrnnifestações de seus papás e de suas riumeosas amiguinhas. , Y)/,0,d,d,(J. agefile e,,,, Jlo.11-- ~ ta d().:S, ltt,J,io..s,, t,t;ati0,~ E;,tã en~~rregado dos negocios • de le magazinl', como nosso agen– .1,e. no •iogar Po11la dos lndios , Jiapock. o r. Aluizio Lobato dn ilvJl . conceituado comerciante nes– sa localidade . isPELHOS. ·Por meio &e diversos processos lem-se 'tralado de evilar a impres- . . são desagrada ve l que causam á •: vista os raios de uma fonle lumi- nosa . que a ferem diretamente. Üuàndo se traia. por exemplo. de uma iluminação por lranspa– rencia. o fõco de luz permanece v1sivel através do qistal que o cobre, e os diversos focos apare'- '* '· cem sempre como manchas bri– lnanles que incomodam o obser– vador e prejud icam o conjunto quando se d eseja a absoluta uni– formidade da iluminação. Procu– fou-se esconder as lampada 0 s em uma especie de calha. para ilumi- nar o cristal pela reílexão, com o. qual se obtem uma uma s~perficie iluminada uniformemente, mas sem- pre com a condiç\o de multiplicar o numero de fõco e aumentar cons ideravelmenle o consiiino de corrente. além do risco de provo- car um r~aquecime11l.o, prejudicial quasi sempre á ._ COjl~er va_ção das imagens submetidas á observação . O dr . Polac resolveu este pro– blema muilo engenhosamente. com um disoosiliv0 que aproveila as propriedades olices dns superficies parabolicas. as quaes emitem raios paralelos ao refletir a luz da fonle lumino5a do fõco. Emprega para isso a bobina eltlrica de filamente relilineo. cujas extensões, devido ao calor. se compensam mediante um suporte que o manlem perfeilamenle esten– dido e semp1•e no fóco do refletor semicilindrico que o cerca. A bobina nu ampola tem a ai– luva da superficie que deve ilumi– nar e eslá colocada' no fõco de um espelho cilíndrico formado por · umo ,placa ' de metal. sem outra ' superfi~ie' refle-lora. Todo~ • os raios do filamento que vão Í<'rir o espelho voltam-se num fai:ho de- raio s paralelos de intensida,de igu a l sobre a superfic1e iluminada. sobre um cristal esme– rilharfo contra a ciual se coloca a imagem que se lern de olhar. As. vantagens d es te aparelho, chamado , diascopio •. pelo seu inventor. são muita . enlre elas por sua inl~nsid t.1 de de iluminação e seu pouco, consumo . ,Z A • A J. & A• lêrn o prazer de conv1- .,,. ~9'U,l,w1, &.,;,,ia,. dar a sua seleta clien- tela para, ou~ir as ultimas gravações re~ebidas em discos. VITOR--COLUMBIA--ODEON