Pará Ilustrado - Agosto 1942

., l=lV8íl lDA PORTUGAL: 46 A 46 . T8L8P0 íl 8 959 .e. • 2@93 . . '1 . Emporio de calçados parà homer1_s, senhoras e criança Tem sempre variado sorfimenfo das prhwipais fabricas· do País . Os seus preços são convidafivos e os · seus calçados repre– senfom o· e;pbenfe da moda e segurança. Visifem-na que apróveiferriw o tempo e econom1ztJrao dinheiro ! L--- ( Confinuaçõo da pagina 7) · ~bràço, aconchegando-se ma is e ,' , . · _' · _m9is, fo rmando o lodo. quasi Uf!l · ' · : • ~6 corµo. . · · ._: ~Derdôa . .meu fil ho, have r .mo– . , ·•. lh~do Ioda a lua linda fa rd a, dizi a ·· .•. .- , ; a ~\e lha, sorr idenle e apreens iva . · · ' t · -Ora mamãe, isso não é nada .. ; a velha continua va olhando espuma al va do sabão, que a pouco ia transformando. 111 circulo mo lhado na alvura r il li branca. Jm. correu celere a notici a da ! ·· , ·olb do negro lpo lilo. ago ra . pa ra f • . , , ,. sargento lpolilo. A ve lh a Ma- ; ' t ' . ria . a pedido do filh o, deixera a . ~ ,.. , .· • la vagem de roupa e se rnudare • · . • para urna casinha , melhor. um '1 • , pouco adiante. . ViJa nova de alegri'a sem fim. A \ elha MMia não sabia se so r~ ria ou se chorava. Tudo o que d sonhava. agora eslava se ren- ando. Lembrava-se rnui lo de comn seria divin,p se o Sebast ião , seu marldo. ainda fosse vivo e j\ssislis. e a,1ue le qúodro : Negro lpolito. homem bonito respeita. do. Quantos militares. no pessa– rem por ele. • faziam conlinenc ,a. Tudo aquilo enchi , de orgulho a negr1 Maria l ei;iro lpo lilo era amigo e admi• rado de lodos e por lodos. Es- • queccra mesmo a vingança que .~hpvia jurado ao seu adversario •clos•.fcmpos remotos. um pretinho • : tJ e e/ melido a v1:1 lenf e que çer'Ía \ ez, apanhara negro lpolilo •ç1ijl-ralclo e lhe aplicara violento ,• ircto nos mandibulas. A~ora, dele ' ifi se fizera amigo Um dia, conheceu a Benedita. uma morena dP. jambo, olhes gr~údos a .,Joan Crawford, e bo– nitos, um çorpo delineado il .Mae W'asl,, enfim. um aulenfico elenco .hollyoodense,. fase •pedaço de mau caminho• saia da loja dú ir• mão Abdala, quando o nosso lpo- lilo passiÍva. . -Alô. flor divina 1 - ele arris- rou '50- Ela sorriu num sorriso face iro e bonito. mostrando uma bela den– tadura. Ele diminuiu a marcha pe– destre e proseguiu : -Ah I Eu sabia que isso ia acontecer ... -C~mo. se eu nem conheço o senhor e nem o senhor me co– nh ece? -Sabia, sim, só pela beleza com que a tarde Sf- despede, para permitir a vinda de uma noite so– nhadora e enl11arada. -O senh r ! galante. - A's vezes dona . .. · • -fünedita. ,edita. De acordo com os panó as que se nos ap re- senlam : . . .. -Como? - Sim, só quando encontro ver-. dade iras belezas . .. - E qua ntas o senhor já encon– trou ? - Somente duas ! -Ouem são ? Pergunlo1_1 a morena cheia de curiosidade e sa– tisfação . -A mi nha mãe e você'. agora. Minha mãe , a beleza an1iga, e você a beleza moderna. - Muito obrigada, por mim e sua mãe - declarou a morena sempre so rrmdo. - Mamãe gostaria de conhecer a sua l~o encan tadora represen lenle , - proseguiu o rapoz. - Obriga da 1 -Aonde mora você ? -Nll t 4 de Março . - Lembra-se do numero. dona Benedita? - Claro que me lembro. mas não prec isa me chamar «dona•. -Oua l, então? ' 1. Nessa ocos1ao, ell} não fal ou. Abri u a bolsa, tirou um -pedacinho de papel e lráçou o null'}erb. !h'o entregando. - Bem, agora. o senhor· vai me descul par, mas, eu prec iso fazer umas compras. S e qu izer. apar,:-ça amanhã. em casa . és 7 112 da noite. Ho je não pode ser porque vou sa ir com a mamãe- disse-l he a moça. D esped iram-se. Ela entrou em uma loja e ele proseguiu o cami– nho, essoviando . Camisa Ama– rela, . No dia seguin te. negro lpolilo C'slava ti hora combinada , na e&– quina , á espera de que a Benedita su rgisse á poria. T ambem pouco esperou. porque logo ela apareceu. Divisou-o e veiu ao seu encontro: -Boa noite, meu anjo 1 • -Boa noite. senhor. . . Como é· o seu nome? -lpolilo f ~Ah [ . . . Muito bonito . .. -A senhora é muito bondosa, dona Benedita. -Não! Sou sincera ao meu coração. T ronqmito o que ele me diz. -Oh . . . as suas palnvras me ,sensibilisam, sobremodo. -Não ha porque . . , -Mudando de assunto, vamo passear ? Você nJo acha que vemos nos oproximar qu_l\nto n possível melhor, do· luà 7 ·. · , . -Acho que sim . . .. \11~ · ·po– demos ir até o outro e · nto· · -Não faz mal; pócle:· str. qut elo venha: enliio, ao nosso ~ncon- lro.• . E' ássim te\'e inicio um roma nce que, di ziam os vi zinhos de Bene- JL_ Expede saques e ordens telegríl 1cél para lodas as cidõdes do Brasil - Ftiz. operações de credito co 1 (1 ma){inw ponfualidacle. mediante modi o Rua Joio Alfredo, 6 PARA' ILUS'rRADO •

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0