Pará Ilustrado - Agosto 1942

rani e amarraram. Depois, Mirem e Sodurk. puzeram-no átravesséldo em cima do cavalo. montaram nos seus. ,e dirigiram-se para Oesle. Ao meio dia pararam deante de um casc-bre meio arruinado, onde h6vid uma sentinela e á qual So– durk apresentou um documento. - Entra I di se o soldado. Ma– sura eslá á tua espera. O .etmen• debatia-se no solo como um animal enraivecido. im– pofenle. enlouquecido. e leve que ouvir as palavrtis de Masui·a que. dirígindo-s~ a ele. disse: - Ivan Nicolaevilch Rovtiline ! Sei que foste o principal organi– sador. ha. dois a!JOS, das defesas eslraiegicas de Karbin. O nosso exercito deve · se apoderar dessa cidade e cu necessito que me re– veles lodos os segredos que sabes, pare: acelerar a conquislt1 e redu– zir. ao minimo as nossas perdas. St tu não me obrigtires a que te .. faça falar á força. dar-te-ei dez mil rublo~ e lua' vida será garan- tidf). Fala. · O ,etmtin•. ti quem haviam ti– rado a mordaçn. só disse uma pa· lavra: - Miseravcl 1 1- Preptirem. l . s ferros em bra– za ! ordenou Masura. f a-lo-ei falar. X X X Gregor Miciaikof olhou, pela decima vez a plankie, fócando o oculo na direção que Ivan e Mi– rem haviam tomado. qu Iro horas antes. Não ,·endo. ainda. coisa alguma. falou: --- Cossacos! Sucedeu segura– mente. ao nosso «elman• alguma desgrpça. Vamos vêr. De repente, um velho explora– dor do Don fez um gesto. e lodos se deli veram. · - Olhem. dis!le ele, ha sinais de lula 1:1qu1 Eu já susp~ilava .. - Suspettavas o que, fidor? perguntou Gregor. - Oue- Sodurk e Mirem prepa– ravam um ,complof.. E~ 1 a v a m sempre t·om segredinhos. Olhem... . Isto são os sinais do ca•~ado do Kirguise. Parece que al11caram Ivan pelas costas. Sigamos a pista. Não é a primeira vez que eu guio uma· caçada. Venham. E. qu11nlo restava da heroica . «sofnia• foi _atr.ás de · Fidor que observando sempre· o terreno ia seguindo as pegadas. · . Em breve, foi avistado o case– bre em que Masura linha recebido Ivan. - Desmon ~.r ! ordenou fidor. E 'fo.i .o -~rimeiro a saltar da sela. avaó~eodo pressuroso e com o •vellerli• 11á mão, que cossaco algum dçix.a nem mesmo quando vai dormir'. · · A lr.ezentos r'n e! r os da ·casa, Gr~~or fez par;r sua ~ente. e deu as 01:dens convenientes de se co– loca~êm á dir_eit~_-·e ã ' 'e_squerd-~. . Ma:; o caseb re .·parecia desabi-. ' fedo. Rumor algum -. soía dele. . · - Cuidado. não vamos •cair em alguma embos_cad .! · murm~~ou fi- dor. · · Nenhuma descarga· deleve· a càr– reira · dos C0!!sacos'. qt.r~ dei_ft!ral1_l . · abaixo a poria; e entrarnm.,·: Não havia. nínguMi . : , - '. 't: nham. rapazes! OT'ckrtou Gregor, entrando'•. enr oulrÕ · cor_n- parlimento. ,_:,.. .. • . Mas. J?fl' ,urp..ree_f1dido. U~ mulher. ·perTo · e um~ cama. 1111" pun.ha - silencio, No leito, um homem e osto cadaveric..o .e com a cabeça . gada, gemía i'ncessank- menle. , .. - Ma"te~o-lo de uma ,.vez I ru– giu Gregoi- .. .' 1:· um inimigo ... Vejam o uniforme dele 1 · - Não I disse a mulher. Não se maiam os ·inimigos f~ridos. São sagrados, - E o nosso «etman•? pergun– tou um cossaco. - Estã a salvo. E quem o sal– vou foi esle ferido que os senho– res querem malar. Pela sua abne– gação eslá no es!ado em que está. Ouçam . Eu sou Eslefania Miche– lovna Raitcekof. filha. do coronel que comandava a praça forte de Rabulin. • Amava e s 1 e oficial. e quando estalou a guerra julguei enlouquecer. M~u p1:11 proibiu-me que lhe falasse de meu noivo que era já inimigo de nosso palria, e T aker foi combater contra meus irmãos. Kabulin foi assaltada, meu pai ferido e eu t ele caimos pri– sioneiros. Como o estado de meu pai fos– se gravíssimo. e não pudesse ser transportado. eu fiquei II trn!ar dele. ~oooooooooog . (P (fl [3 m íl @ [l ººººººººººººººººººº o ( Registado no DlP) RePResenrAnres em TODOS OS eSTADOS DO PAIS . Exped.ie-n t.e ··•.t',·o tSTADO \ . ~ . . . - .,..'t :._t>l,\IIJH.'fO ._nv1it,Ô •••, , . ' . . ., . n. .• , • • · ·é\ _r.111.ilm • .~ •.• • • • .. • ~ ..• • -,. • • l,,,,, .. . • . A \ ~ ... . . . CapJftil {ano) . •. ·· :~: . lryfrrior · · OUTROS UTAOOS avu l-;o 11fr11.1.1;1do A. inaluras (ano) . Í$5 2$000 3.5' om 11)$000 2$0bO 2$500 . 55$000 Anun<'io._ mt'clmnk r nlrÍlln._ Passaram· o dias. Uma noite ouvi uma conversação entre o c ronel e o seu ajudimtc. Falavam do ata– que a Karbin que devia efetuar-se , d nlro de .quinze dias. Disse-o a· ·meu pai, e este foi da minha opinião. Eu deveria fu– gir. d1egor a Karbin. e contar ludo quanto linha ouvido. ao comandtm– le da fortal a. Poderiam. assim preparar-se para resistir ao alaque. A' mehide do caminho. deteve– mt um patrulha, e prenderam-me, ã presença de um oficial. Era T aku . O seu dever seria fuzilar-me. Mas. comó proceder ? . . . Deixar– me fugir? Eu er~ uma inimiga . ( Confmúa na pagina 34 ) ººº.. f!lu (tl (1) lul l:l ~ T rv. Fruluo o Guima aes: 134 Agua de Colonia. Exlta!os. Brilhantioas, Sabont•fes, Loções. -Pastas para dentes, Oleo de mutarnba, l?ó de arroz. Pó de sabão. Talco e mais arfigos do ramo o o o o o o o fone, 1600 ♦ Tel~.-TtiEMlS ele Perfumaria. ººººººººº.. PARA'-BR SIL ' -4- PAUA 1 IttJs'i'RAfiO t - 8 - 104.2

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0