Pará Ilustrado - Agosto 1942

' ' • Üutfndo dois corações basla~ie: se amam E Jigados estão por cdsamenfo, . ' Divino e ·indeslrulivel sacraménfo, ,. Como ~-- fé r a razão assim proclamam, Sinto nôjo de_ fllim pór le haver pos~'uido ! S i. lo um gosto de fél ao :compçe~nder lrislonho que já não mais existe o ·meu primeiro sonho, e que meu coração já eslá · desiludido . .)e os. prazeres da vida se derramam .. ·Sefl) ause~cia sequer ~e um só momento, No càs 1·permanece o sentimento Ironia da Sorte! O ·meu c~s!elo erguido . .. . . ' . . . Desse 1/jlr bem feliz, que todos chamam. Mas. se falia essa mésse da ventura, Oue suaviza o viver de uma criatura E a mente da mulher tanto aetirinha, Um élo dos mais fortes assegura Esse amor que num lar muito perdura : O sorriso infantil de ;;ma filhinha l VIVA LDO LIMA Z)e .Â-fw.i~ de ~ (Da Marinha de Guerra) De toda parte se ouve o brado aler!ador Conclamando a nação pllra ft grande campanha, Oue há de dar ao Brnsil o supremo esplendor De mil asl"S cruzando a planice e a montonha Nos recantos do Chuí e muito alem do Equador, Pelos Bres se <'Xpande uma emoção rxfranha; E a alma forte d1:1 raça agita-se no ardor Do civismo que o~ora a lodos acompanha. No torneio emp )lgonle em prol da aviação Mostramos ao universo o empreendimento audaz ue unifica e encouraja as forças da nação. sas em profusão nos ares côr de anil. .Firriarão para sempre ordem. progresso e paz Sobre I os lindos rincões das terras do Brasil. cç,tn aquele ·doce amor, agora é o mais n rdonho . dos ' fantasmas que ha: mas nele é que me ponho ~ tenlando recompor o sonho destruído. Sinto nojo de h ! Mas é inevilavel ... Eu procuro fugir, lutar, mas. formidavel me prende ã lua carne a angustia do desejo Eu le amo e le odeio. E, na incerlezo kluca, meu labio vai buscar na flor d~ lua boca, -;- v:ciado de amor - a larva do leu beijo.. DACIR PROENÇA ~ ABA~IDO~IAD Vem meu _irmão; Vem! Eu espero-te na estrada lropega do destino, Vem beber comigo o amargor do sofrimen1o hum no Vem limpar comigo as chaI:as dos leprosos. 1 Vem meu irmão; Vem 1 Curvar tuo cabeça sobre os joell'los Como cu lambem, Para chorarmos pelos abandonados E as lagrimas encherem nossas mãos. Vem meu irmão: Vem! Assistir a miseria da vida, Vem ver os filhos abandonados Oue os pais foram levados pela guerra . Vem meu innão: Vem! Eu espero-te na noite de oração, Para erguermos nossas vis las para E fazermos nossas preces á Deus. o espaço infipilo Implorando a paz universal. ORLANDO BELO ••••••••••• • • ♦ •••• O PR8C81TO DO DIÀ r Dr. Godofredo de Freitas Os convalescentes de" in fe– cção tift ca ainda eliminam ba– cilos com as feses , tornan do– se assim fontes de propaga– ção do mal( ás vezes durante muito tempo. 5. N. E. S. -- 8 - 1 4!.l occnle livre, p~r toncurso, de técnica operatoria da Uni v-:rsidad e .-do Brasil- Cirurgi&o da Cruz Vermelha e do Exercito Brasileiro. ALTA CIRURGIA / · Estorna o, vias biliare!), intestino, bócio. cancer. Doenços d senhoras e dos centros nervosos, tumores encefolicos, medulares, epilepsias, paralisias espáshcas, ulceras vcricosas. COMSULTORIO- Av. Ma1ar6, 89-Das 3 és 6 PARA' ILUSTRADO -- 29 - ' ' . .. .

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0