Pará Ilustrado - Agosto 1942
. . Â-0- -.. ~ eo.,n,a~ z~ -z,itu .ú- ~ A complexidade do asw11lo so– bre tlrle. nem emp re enconíra o possibilidade de associar os moli– vos disper n:;, t:l~slralos no qua– d ra n e de 11ma · concrelisação de arfe que merec.~ o lugar e a prio– ridade e::len iyos aos que dela cuidam t;bslraidos de ludo que se afigure seg1 significação no sentido lato do que- ',encerra a sublimidade da arfe em Iodas as modalirlades. Põr6 un:. a orle é um símbolo. Ela não é mois que a força de exprimir um povo. de ser o reíle– xo das suac; dnre · e das suas ale– grias. o resurnl, de sün vida mais intima, e eis a força \'IVa da arle. E' o poder de fixar .l'élernilé mouvaule dans s11 forme momen– lanée, O grande :_eon T olsloi- definiu o que é a orle, do seguinte modo: «é a ali\'1dade humano pela qual uma pes ·oa põde. volunlariamenle e por meros dr.: sinais exteriores comunicdr ,, ou(ras pessoas de sen– SdÇÕes e senlrmenlos que ela pro– prra experimenln11 • Imortal poderosa força e de Arte! Sem eli, não 'lerá crivei o purança de um pt117. o inverso d1s- o seria o ob"curantismo lripu– d,ondo. atrnfrando llS forças viVtil> da inleli~encrlt humano ~omente tt polidez dn cullurn dar-lhe á \'Ullo e enlão a arlc ,;obern11t1, 1nl11n~ivd cono;ti[uirtí t1 pedra a11~11 lar do grnndnt1 de umd naçtio ! St"ndo como l n .arle 11m jato d· IL z v1- v1ricanora. respl ndenle que c;e pro– jda em lodo,; <1'- e! Drt"'l d(I vida. Mhcm dai o llme,;cimenlo. a sou– de d,1 humn111dcide; o· prazer de VÍ\'er d re 1, I' nt111,dn O mornl de c11da llln; 1"111 n qul" não existiria ll tirlt'. \ Mlt:, pdira num ambien– te eq,11d1o;lonle da bur guez1a ig11ara desc-unhet dorfl deo;o;e mundo de beleza ~"hjcl11 tis Co1n 111(°.'<l<;lt'\lC'Í-' da arte não 'h,H•eria o nnforlo. elegancia, o beto pttra o _enwnlamento dos nossos olhe,,; ouvidos e corpo di– man1:clos · da,; arte'> liberaes. O es– c:ullor. arrancnndo do marmore frio as •delicndez '" de- forma<: o;ublima– das: o e~o1lor. enfeixando em vo– lumes prudu\<'1e:; com as tinias da. im1:1ginação impnmrndo,lhe relevo 111:1 palavril escrita para delerle dos que sab~m assimilt1r enriquecendo -- 24 - desse modo a massa cinzenta com ensinamentos proveitosos; o poeta articulando . burilando em rimas poemas repassados de lirismo. amor. Ião ao sabor dos espiritos delicados. o pintor • vivendo, tre– chos d~ natureza com tanta simi– lituàe com persuasiva ílagrancia transplantada para a • tela. edqui– re extranha belela para extasimen– lo dos ·organ5 visuaes; o musico cr~ando um mundo de maravilhas com as ,;ele notas que se meta– morfosearam em mãos habeis, como se pero las fossem. na com– posição das mais empolgantes par– tituras . E o càti .' Haverá inslrumenlo r. ·• mocioncrnle. do que umana? Mal com– assás controverlidos de ensino de alguns Cada professor tem um metodo. o qual preconisll como seja preen o ... melhor Muitas deccrções temos sentido ao escutarmos cantores noveis. Com poucas excepções. ha sempre o ponto fraco. o defeito de em– postação. falta gravis'iima cometi– da criminosamente pela maioria dos professores que descuram de importante particularidade na arle delicada do canto. A emposlação solidifica a emis ão da voz; os re– gistos grave e media uma vez bem encorpadoc;, i m p u Is I o na m o re– gisto agudo que se tran~porla ti .testa• por meio da glote. vem a necessidade dete!ltavel de se ana– zalor a voz de desagradavel efeito á guisa de notas agudas ... O mal advem da preceried<Jde de desconhecimentos dos professo– res que usam um palavrorio ôco aturdindo o aluno c,,m • regras sem regras, e. . . esquecem o opio da voz que afina , foi e será em qualquer tempo. paiz e roça sob a caixa cranecona. Fugir des- . sa regra. o resultado s1:rá nulo Outro tanto suc<'de com a res– piração e a comparlicipa(;ão indis– pensavel da diafragma. Tão im– portante é o folego, o sabe dim1- na-lo. que 05 velhos mestres italia– nos eslavafTI lão convictos da im~ porlancia de respireção no canto que o celebre Pachierolli assentou como axioma f undamenlal . - .Chi s11 fialare sa canlare• . Sonky afirma: ,A primeira e a PARA' ILUSTRADO • mais importante condição da em– po~tação da voz e da perfeil~ exe– cução das fras~s é uma bo.a • res- . piraçno nateral e regular .• Se de_pre'ende dàs opiniões su– pra que. não havendo emposlação e capacid11de de folego desaparece qualquer pretensão de querer vo– ca lisar paginas musicae5 com fra- ses em tempo adagio. a não ser que queira mutilar o que canta . • • respirando por meio das palavras • crasso defeito e que !anlo enfeia uma melodia co'tn poesia condi– zente? Não só os novei cometem laes erratas. o5 considerados ,no• laveis, lambem respiram mal alte– rando por vezes o sentido da poe– sia. Mas que quer são celebrida– des que vêm descobrir o Pará ! . . . Existem muitas religiões ou sei– tas. Iodas diferem nos programas de cultua-las, prnticar. mas o fim objetivado é o crer em Deus. O mesmo acontece com a arte do canto . Chovem melodos. porem se não tiver o •pivot, do ensino da orle bela de cenlar - a emposla– ção baseada nas cinco vogaes e respiração eficiente. em tal prn– proce<:so será uma burla o ensina– mento de canto. ficando apenas ensaio de trechos. as vezes bem escabrosos ... Enorme é o numero dos que cantam , mas cantores essencial– mente arlislas bafejadM. animados pelo .f uoco sacro,. desses bem reduzido é o numero. O bom pre– cioso dimanado Olympo não po– derá galHrdoar_ a lodos. seria brt– nalisar premio divisionado creado pelos Deuc;ec;. Eles sab!'rr, quem no mundo ler– raqueo eriiu o-; dignos de merec– ln A orle niú1 comporta mistifica– ções. lníelizmJnle o mundo e,;lé reple– to dessds aberrações ... ULYSSES 'OBRE • ♦ • • • • • • • • • • • • • • • • Escrilorio de Advocacia Drs. CLOVIS MALCHER e JORGE MALCHER. Causas Ci– veis, Criminllis e T rabalhislas. Pa– tro~inam causae no Interior do Estado. J:.scrilorio 7 de Setembro, 50 FONE, 432 • • • • • • • • • • • • • • • ♦ ♦ • Leia PARA' ILUSTRADO a revista elegemfe da cidõde 9- 2 --- .. •
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