Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.117

• Ano V ... .. . .. Diret~r-proprietario - JAIME DÁCIER LOBi\TO Num.º 117 .. RP..d . e Of.: Trav. éampos Sales, 11 3 Redator-chde - SANDOV AL LAGE Secreta.rio - CELIO o: LOBATO ... FONE . .. BeLem DO PARÁ, 15 08 AGOSTO oe 1942 - 2 7 1 - • (Especial para PARA' ILUSTRADO) ( De Recife) À guerra o(uol não á como proclomom prclensos oricnlodores do opinião publico, guerra economico. E' on(es, guerra de doulrino. guerro d= ~- noção ideologico. No loblodo do lufo defro.Hom-se, como dois gigonles, de um lodo, o lololilorismo nbsorvenle, dQ111inodor, escrovison– le; do oulro. o democracia imgulsionodo pelos elernos conquislos do espirilo. empolgado pelo nobre ideal de liberdede, de fendendo o dignidade hui.1<ln e os supremos onceios do pensomenlo. Ho quem afirme, lorrrondo-se inslrumenlo do quinto coluna. ler o democracia se inclinado poro o ~squerdo. Nada mois folso do que !oi afirmativo dila, evidenlemenle. com a inlençõo nozislo de lançar sobre õ5 democracias o desconfiança dos colelivicl'odes que ocredilom no supremacia do espirita sobre o forço. que nodo constrói. e só é legitimo quondo, sob a égide do direilo, defende os ideais de um povo. Folhos de polriolismo são esses propogondislos. como lodo aquele que, desconhe– cendo os nobres lrodições de bravura de nosso genle. se permite veicular noticias segundo os quois o homem do serlõo (emendo o convocação mililor. se ocullo nos cootinges e nos pés da serro. Tudo isso é obra do nazismo: ludo isso é dilodo por aquela conciencio verde que arquilelou, no silencio do noite, o aloque ã residencio porliculor do nosso grande presidenle: ludo ÍS$O é o resullodo do infillroçiio germonico que niio mede processos nem escolhe meios poro olingir os seus objetivos, como vem de demonslror. em nolovel trabalho. o Ten. Cel, Àurelio Pi, Cheíe de Policio no Rio Grande do Sul. À polovro que o povo bro;ileiro deve ouvir. no hora presente, niio é o desses derrolislos, emissorios do eixo: niio é daqueles que sob o falso prelexlo de eslorem defendendo os nossos tradições religiosos, declor11111 perigosn o nQssa aliança com os Eslodos Unidos. sob o ingenuo ocusoção de que o -dolor• vem lornõr oroleslont~ o mentolidode do nosso povo, ofendendo, ossim, os nossos convicções cololicos de brasileiros de 400 anos, o nosso conciencio que se niio vende.. o nosos cultura e o nosso fé que não lêm preço. Esses que assim folom, esses. sim, serão capazes de olugor os seus serviços. niio aos de– mocrolos, que deles não precisom, mos aos n11zistos cujo lccnico é do corruçiio moro! de indivíduos inescrupulosos que não vacilarão em submeler o polria oo lociio dos bolas do milil11rismo lolalitario. como jíi o fizeram, nos ptlizes ocupados pelos tropas do eixo. os seus irmãos de credo. A polovro que o povo deve ouvir é a de Gelulio Vorgos, Osv11ldo Aranha. Monud Rabelo. Magolhiies Bor11!11 e 1~nlos oulros brasileiros que têm um possodo lodo ele _dedicodo tios ollos inleresses do noção brasileiro. A vida des3es d~fensores do àemocrocio é exemplo vivo de dedicação ao bem publico. E' o lula conslonle pelo ideal de uma polrin maior e os seus nomes nõo se confundem com os daqueles cujos pensamenlos clorofibdos mudam de cõr pela ação de elemenlos estranhos va– riando. dessa forma, de acordo com as condições climolericos do lempo político. Pensamentos verdes, como as folhas verdes. oco– boriio seeondo poro, depois, lomborem ao chão ofapelondo o sólo, 11b11íondo o posso do conquislodor ou.soda. ,Somos umo de– mocracia,, afirmou o presidente Gelulio Vorgos, e porque 11ssim som?S repelimos o forço que neulroliso o direito. estrangulando o liberdade. Não é o democrocio uma insliluiço falida, como proclamam oo seus inimigos, mos se afirmo viloriosomenle e, sendo •umo formula político do Eslodo de direito, não é somenle uma verdode dogmalicn, mos umo verdade hislorico, . Aos que não acreditam ser a democracia copoz de grandes reolizoções, aos que preferem li escrovol~ro· do mosso por uma qutidrilha de salleadores, oos que se hobilu11rom o racionar com o seu chefe e senhor, aos aulómolos. oos despersonolisodos, aos homens m11quinas. tios tímidos, aos debeis, oos covardes. aponlomos o exemplo dos Eslodos U,nidos, onde o regime dem.:icrolico não tem sido obsl11culo poro que se realise o mais nolovel mobilisoção lolol dos nossos dios. E essa mobilisaçiio é concienle. como os do Inglaterra. não é imposta por um grupo. mos exigido por umo colelividade que preferirá sucumbir com o suo po(rio a sobreviver poro a humilhação e o caliveiro nipo-nozi-fascislo. O Brasil. pelo palavra do chefe do governo, !ornou o suo decisão e ela foi acordo com os nossas tradições de dignidade e nobreza. com a nosso cullura e com o nosso hislorill. Estamos com os democracias. Nossos navios e nossos morujos já pogorom o seu tributo s ucumbindo aos lorpedos assassinos dos pirolos do eixo. A FAB. vingando os nossos irmõos do mor, mandou poro o fundo do Allanlico um submarino eixisto que ousou nos omeoçor em aguos brasileiros. Os brovos soldados da Àeronaulico, concrclizo– rom, desso forma imortnl. o pensamento do presidente Getulio Vargas. contido nessas incisivtis polovros : , Nenhum invosor locorá o solo brnsileiro sem receber juslo casligo, . Castigar O invasor, casfigor o lroidor. coslil!a~ o quinto colunisfo. o simpal_iso~le, casligor, ca~ligar sempre os que conspirem eonlro 05 altos interesses do Brasil. eslejam onde eshverem, nos polac,os ou n11s 1gre111s, nos quorle1s ou nos cátedras, nos fobricos ou nos ruos. apareçam onde aparecerem. é a nosso condulõ. Contr11 esses. o tolerancia é um crime 1 9 . ·.· ~ . .. ,: ' . .... ..

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0