Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.117

"~°' ~ ~~ --------------♦♦♦ Ao espirifo empreendedor do Ctip. Edgar Maranhão .... O cap. Ronald Ca rlsdn encon– trava-se em companhia de 1•arios colegas de farda. no Bar do Ho l– lyond Niglh Club. saboreando uma laça de c hampagne. o nde. ~ ço– mcmorava uma · data .muito g ra la para os locais. Sua no iva. Sue h~– via relirado-se momenlos anles. a– fim-de reparar o p('nleado. quanélo a orquestra atirou· ao a r os seus ma– gnifkos acordes. Os companheiros de Carlson. logo procurdram com– panhia para os rodeios no salão, emquanlo êle se conservava junto llO balcão á espera de Sue Um inslanle depois. quando lo– dos currupianim a legremente sob o ritmo de um excelente , bluc , , tlS s~nrencs se ra~m OU\llf. T od& • cidade se fez escura. O ronc...:rr do, possa n les bombardeiros ini– migos vinha mais a mais. se apro– ximando, alé que se ouvira m o ex– plodir de bombas. Passado .aque– le momento de terro r é que se poude arnli!H o qráu dos efeilos ela ct1rgo inimiga. A iluminação ge– ra l surgiu lngo após Os que se en– contra, am no e lube. fi zeram dele o seu élbn~o él nfi-aéret?. Vol tando as cousas ao '\t'U estado normal, t c r C nrlson ,aiu él prornrn de 11r indo rncontra-ln •morla de mrdn. no cor rrdor que dav11 acesso purn ,, , hnll • t.o primeiro andar do rrl,f1C10 Oh ! Charlsun, disse-lhe a íflOÇd lag111·1Mdo aconchegando-se a êle - como lenho mecfo . . --Nada receies, meu b'em. Muito em brcl'r ludo ,sso eslará findo. – Procurou encordja-la o jovem ofi– cial ovradnr. acariciando-lhe a ca– bccl\ -NiiriJ Não c reio querido .. . Tenho medo de perder-le ! ... -Não pens es assim . filhinha. Nada de ma l ha-de me acontecer. Você está muito nervos a e é me– lhor dormir um pouco. E. alo conlinuo . com o braço entrelaçou-a-olé a esquina onde lo– mar11m um laxi. - Levely S lreel. 42, - disse êle ao chaufer . Pouco depois o velho laxi es– la ncava dea nle de um palacete. des– embarcando ambos. O carro pro-;– seguiu e Carls on foi d~ixar Sue olé a parla . -Ahora filhinha . vá procurar dormir e não pense em folices. - Bôa noite. querido ! ... - Bôa noi te. meu bem 1••• E. um leve beijo uniu ligtira– menle os labios de ambos. Sue entrou . fechando a po ria. emquanlo Carlson acendia um c igarro e se dirigia a pé. para o quarte l. onde pernoitava e sobre-aviso d ~ possi. veis ordens inesperadas e urgenle<1- Na c idade, já haviam desaparecido os sobresaltos de bombardeio que havia sido bem dislante. e a rua se apresentava aparenlemenle calma. X X X O cap. Carlson eslava. agora. para o esperado aloque em campo inimigo, aguardondo qualquer nave-. quando c he~a urna turma de • pilotos 1101-alos, que ia ssr incoporada ã al,va. Muitos deles arnda não ha- 1•iam completado 100 horas de vôo. C11rlson o lhou desolado para aquela rapaziada ainda muito jo– vem. sem nenhuma experi-:ncia na• Fr • 1 PARA' nusTRADO ( C:onl,n1111 11 /J ,s _ '"'"'" JV) [/P·" 8 - 1942 • • ..

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