Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.117

1 • • ANUIN XX\11 Esfe jornol es(tí . auforisodo o dor um prrmio o quem Üzer o .>eauinte: Loçor um peixe-boi. mon(odo num e.o, ,1, marinho: fozer folar um popogoio de Plll>-C.. colocor um monoculo no olho do Ruo: pôr umo olionço no dedo do P rovidencio: chl!– por o caroço de uma mongo de poldó: mo– lnr pulgo num .galo• de luz eldrica: a rran– jor umo colher paro pôr papo no boca da Noite: costurar umo roupo com o linho do Equodor: coçar as cos!os do Morojó: pôr um mosquiteiro sobre uma rêde rodovioriõ: defender-se do chuva numa cono de livro: dor umo injeçiio num broço de rio: pôr cumieiro numo coso de boliio: guordor umo espado numa bomha de eolço: possor o ferro uma comisa de onze vcros: fozcr urn guizodo de umo porco de pornfuso: ensinar a donsor um mococo meconico: costurar o boca de um soco com o fio de umo espodo, e: cotdr piolho numo cabeço de CM1 orca. O ropaz 11lmoçov<1 e jantava no coso d11 pequene. mos nado de pedi-lo em cos11- mcnlo. A fomi lio esperavo o lodo momento que ele se decidisse. Era um olimo par!ido. A velho dizi11 porn o vdho : -Niio te oboriece. Ele um dia pede a nc,sa r.lho. E' impossível que ele niio re– solva. Isso só pode ser amor. Tu och11s que ele vinha olmoç11r e jantar lodos os dios equi. se niio tivesse inl~rcsse 7 l 1m din o r11poz declarou que desejava ter á noi(c um porhculor com os pais do moç11 E á noite realizou a en(rev1sl11, iniciando o assunto: - Esse porficulor que eu solic1lri foi 1u,– t11menle p11r11 pedir em c11~<1mrnto e mão da Noquinha . Niio lermanou. porque os \'elhos Abraça- r<1m-no: -Bem que né!, esperavam<» Nós sobio– mos que ,·o,f ocobavn mt~mo na fomiha. foi oi qut o ropur. concluiu · - Mos ,~u venho peJir ti "loquinha em cosrJrnen(o . í· pnro o barbeiro 11li do es– quino. que cstô doido por ele. foi II conlo. 15 - 8 - 19-4-2 J Jornal sem, a BARANGANDÃ v11i oferecer um premio de 5:000$000 aos seus lci(ores. Verdadeiro mamata, como diz o povo. Neslos alturas. cinco contos de réis conslituem uma sensa– ção formidavel. Nós oqui, porem niio damos volor a essas coisos. C inco. .Jez ou vinte conlos de réis poro nós é cofé pequeno. O nosso concurso. porem. é inleressante, van(ajoso e util. O c11ndid11(0 alem de se dis(roir ainda fico na possibilidode de poder encher-se dos •granas• . E' um concurso facil. Ou11lquer creonça pod~ com:orrer e gonhor o premio. Consiste esse C"oncurso no seguinte : 11 pessoo pegar um jacaré vivo. de oito me– (ros de comprimenlo, e senta-lo numa c11- deir11 de bolonço duronle cinco minutos. Tnmbem poro o jocoré que se submeter o prova . . . ho um premio de 5$000. • FRUTOS DA 8POCA O comoroda cnlregou um frasquinho oo dono do _eslobd ecimcnlo. O ho111em pingou homcopahcomente umtis cinco golM do con– teúdo de outro vidro no que lhe fõra pas– sado. O freguez recebeu o vidrinho, que mol cobin no mão. e pogóu cinco mil réis, reti– rando-se muito satisfeito. Uma senhoro que eslavo presen!e pu ou por suo vez dumo ccdula de ...inco mil réis e d1s~e 110 dono do estobelecimenlo: -Venda-me lambem cinco mil réis de•se perfume. que deve ser precioso. Pelo ta– manho . . . O homem. então, esclareceu : Desculpe-me, manha senhora. mos o que eu vendi fo, nzeife doce. .. 'V-6..t 1)otlgutU " ~ O nosso diretor leve ocasião de ler ho dins um exemplar de nm jornal sistema miio cm môo, feito nos ollcin11s . . . da E. f de Br11\iançll, fntrr os seus milhares de leilores que ~iio os func1on11rios ferroviorios, o jornal surge com o nome de .Voz Poliguor>. O seu diretor. ' juslomcn!e por ser um ferro– viorio, mele o •aço• em lodo oquele que pretende sim ... dos •lrilhoa• pare comel~r ,desvios, por mais inocentes que sejam. Sob a orientociio do jornal,sla munheca lnac10. o confrade ferrov1ario man(c:m um ,hororio, complicodo e quondo cs(á com a ,gro~n• n,io rcspei!a manc11is Desejamos á .Voi Pohguar• um11 o!ima •estação• e que nuncn entorte o~ poraÍUl\os. PARA' ILUSTRADO Diretor gerente e irresponsovel - Zé V1cenk- O nosso di,re!or re11hzou ha dias uma viagem num bombardeiro norlc-omericono. À impressão do bombardeiro. bem enlendi– do. que nunca lra_llspor!õrn carga !õo pre– ciosa foi ·e~celenle. A impressõc- do nosso àire(or é que foi pessim11. A dois mil melros de altura, o ilustre jornolist11 perdeu por complclo o controle. Pediu "º pilolo qu~ nõo voasse liio alto. Niio era medo. Em receio de perder de vislll 'l seu poleló. J,Ja horo dt· erguer vôo o bombordc,ro, o 1;1osso direlor de¼'ara o polelõ pendurado ifuzn · gradil e lá cm cimo foi q ue se lem– brou que em v,e,. de kr d<'"õdo aqud11 peço deJroupa, -éom receio de SUfo-lo, de– via ter eixaJo nnll:s os c11lç11S. (1. dtuttu, _de 1jtUaft,.. g.a,,.áã ~ O, IU– áeff,ado, @d. d.eUA1 ® · O nosso querido dirclor. dnndo expansão no seu reconhecido espirilo a ltrui:!tico, 11c11- b11 de prolicor um ato digno. Cor11çiio ma– gnonimo. alma cheia de doçuros. um poço, enfim. de sentimentos nobres, o d,refor do BARANGANDÃ deve ser colocado na go– lcrio dos benemcn(os do humMidade. Deante de crise tremend# que todos atra– vessam, pesando ns dificuldades dos que trabalham no seu jornal. o hrico homem de imprenso voltou os vistos piedosos pare os funcionnrios de BARANGANDÃ. Procurimdo suavisor o siluoção dos seus 11~1xili11res. o nosso direfor resolveu oumen– (11r o ordcnodo de codo um, acrescendo mois cem mil reis. Trezentos mil réis é quanto vai dispcnder. Ires redolorcs recc– beréo ogora cem mil réis o mais diariamente. Para isso jã foram postos no rue Ire.~ continuas que percebiam c:nto e cincocnto mil réis c11d11 um. Gestos assim digmficam um chefe. -5- " •·

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0