Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.117

' 1 ieO.U Utn,4 d,O,,n,8,u áenúo. áu,c1,a, a,t,,,,a· . (Confinudçâo dd pdgind 27) · ' meslre. Era por isso q ue ele fazia ~ o ao conlra rio e linha sempre &n,do ,ilorioso em Iodas a s ba la– lhas lra1:t1d_as com o deslino . Não spubera amar ma is ninguem E as. pssoas a quem a inda conti– nuo u ~votando um pouco de a– mizade, d e amizad e s omenle. eram eslos que es lavam dentro da sua vida. que linham seu sangue nas veias e sua a lma na boca. Foi po r essa epoca que lhe a- pa receu numa enc ruzilhada á o d es– ti no uma c ria tura d e cabe los lo u– ros, de coraçao volu vel. de olho s vivos de deslino comum. Come– çárn a his lo ria po r tel efone. Por te lefone devia termimir. M as qua n– doé possíve l d eve-se mod ifi..:ar o s fins~ E em vez d e ludo a cd~ 1 como 'começá ra . e le foi ve-la urna . . no ile. E lhe disse ..:o isas lrisles. verdadeiras profundas . Ela :- ....;a. Seus dedos ficavam gelidos. c mo q ue pedindo que ele a beijasse. como os o ul ro;,. Mas não fez issc.. Era cedo . pode ri(I ser ta rde? V eiu ou lra noile. As eslrelas correram do ceu, a lua se encondeu enlre .. m.i vens cla ras. Ele foi para cusa e ,lhe esHeveu uma caria , lo nga. d e pe riodos co nfusos . da qua l exlraí os seguintes lre::ho,;: .Mo rreu ho je o nosso a mor. Eu havia jurado a mim • me smo que nunca ma is mr deixaria em– polga r po r nenhuma mulher. Mas você veiu parn minha l'ida, fan!t– siada c}e menlirti D esde o s cabe– !Qs . arlificia lme nle lo iro'! á-; pro– messa sab iamente es lurlad11!!. T a i- • .,·. d vez você seja no meu estino. 11 ma is lindn I erd c1de mentirosa da minha vida . . . e Morreu ho je o nosso amor. E de– ve ser a ssim . para não fazer mais ma l a genle. Nunca se de ve repelir urPa emoção q ue nos fe z 6em. A re- p rise desharmo niso ludo. O s o lhos não gua rde m a mesma senlimenla l ~ impressão d o panorama que con- t,, , lc rnpla m ma is de uma vez. A c'ul - • _Rada foi ·você. Voc ê de ia ler vin- 1 ''9e0 mais ta rde. O uand o a minha • ,.,t'llrpq_ iivcsse necessidad ~ de a lguem. V oce não operou o n11lagre de Ja– zer d eopare.cer um passado que ai1id, não passou, e que ni 0 guem conhec e. Ha uma sombra dentro de mim . Uma sombra que me iluminou. q ue me fez bo m e me fez jus lo . Você quererá rc·pelir comigo o que fez com os o utros. Esse di– re~o~ o di reito de sua vaidade fe– ~1nmt1. eu niio lhe dou. Não lhe doll. para não desapnrecer a im– p ressão bonila que gua rdo de você Você deve fica r .sendo uma coisa dife·re nle denl ro à e mim. E é muilo. acredite, E' muilo G_cà r dent ro do cor~ção de um homem revollado e descrénte ... Procure c rescer na lembrança . Esforce-se. agora, por s obrepo r-se a o ulra sombra . Oue bom seria . . . Como é !riste que– rer bem a uma mulher. qua ndo na nossa alma a inda ha uma lagrima d a que se foi . porque a gente qu iz. porque se a ma ndo u ir. . . Cresça dentro de mim . Procure ser luz. E ' Ião tris te a s ombra ! ... E eu lhe vo u d eix11r qua ndo vo– cê pensa . lem ce rteza . que fiquei . Assim procedendo. você gua rda rá d e mim uma impressão do bem e uma impressão do mal. E não me W.-AnDCRSEn ~ '{pn4~!~.k O. 10✓ ~e~1Qer'a.dores Lustres,flbat-Jours Material elernco Mcessonos;;r Lampadns e esquecerá nunca. Ficarei sendo na s ua vida o bem que você perdeu no dia em que pensou have-lo conquis lado . . . C reia q ue gosto d e você. M as ced a fique que gosto muito mais de mim mesmo. M ais acima de tudo e de lodo s , q uas i acima da sombra, eu amo a saudade q ue fi. cou dos seus d edos. d os seus o– lhos vivos. dos seus ca be los loi– ros. d os s eus labios , <le Ioda você. U m dia, qua ndo você es tiver c riva da de ang us lias, ausente de si mesma, venha ao meu rrliro de triste. E fica rá deslumbrada com a a le luia d e a leg ria que enco nlrará naquele cemilerio d o passado ... • Do livro inédito OURO E LAMA FESTàS ELEGANTES · SANTOS . DUMO NT O clube que Guilherme Lédo dirige, oferecéu a 2 do cor– rente. comemonrndo o seu «Mez de Ouro•, u111a belíssima ma– tinal dansante, que constituiu uma esplendida vitoria para o clube «aviaforio• . Droseguindo· nas s uas comemorações do mez, o Santos Dumont mandará a– manhã uma embaixada de fu– tebol a pitoresca vi la do Di– nheiro, afim de enfrentar o Di– nherense, clube locai. E a 30 do corrente leremos a «reprise • da bela manhã de 2 do corrente. -o- \ ... . HOJE NO DA ISANDÚ Terão os associados do .« ~s~ quadrão de aço• na noite âe hoje, umas ·horas de agradavel prazer, com «~oirée .. dansante, que á Junta Governativa do «alvi-azul • oferece. Uma das melhores orquestras da cidade abrilhantará a no1-. tada «a lvi-azul • . A MANHÃ NO AIMORÉ Vaf?. o cl ub de Levi Anijar, amanhã pela manhã, oferecer .· mais uma das suas elegantes e costumeiras manhãs dansanles lend0 para abrilha nta-la aitida · mais , o ·sorriso faceiro das· « bone.cas» fa ns do clube mais cheio de vida da cidade. - o- O nôsso brill1ante colabora– dor Ulysses Nobre recebeu da senhora d. G etulio Vargas o seguinte· telegrai:t1b : Presidente da Republica. Secretari a. · Ri o de J aneiro, 7 de jul ho de 1942. Ao sr. Ulysses Nobre. A senhora d. G elulio Var– gas manda agradecer sua deli– cada homenagem na revista «PARA' ILUSTRADO• . S audações· M. Braz. Cafondrini . ' '

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