Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.117

..Os Irmãos Corsos .. - Alexandre DumtJs - Edi– . fortJ . Vecchi - Rio de JtJneiro, ·1942, Luiz e Luciano. os irmãos corsos. nasceram unidos de um lado. e a Cie~-cia leve de se– para-los. Porem de tal modo repercutia em um, inclusive a grande distancia, o que suce– dia ao ouIro.. que isso fazia pensar que suas almas não se haviam' separado com seus corpos. O pressentimento mantem vigilante Luciano, o moço re– . ·, · belde á abandonar a r_· • rsega · natal. enquanto Luiz. · ttlraido · ;pelos cantos de :,t>-e,ia de Pa- . . ' ; ris, triunfo ·e se 1verle na . grande cápi tal, gosá e ama ... · A Córsega, . terra bravia. cu1os filhos guardam no co– ração a firmeza dos rochedos insulares. Meca da Vingança. paraiso elo odio onde as pa– lavras Jperdãe» e colvido » jamflis brotaram dos labios de · seus habilanles, é descrita nes– ie ·romance com aquela força e calor' insuperaveis que fize– rnm de,· Alexancr~ ·oumas o primeiro romancJsla de seu lémpo. · O genio de Dumas res– . · plandece em « Os Irmãos Cor– sos,., infundia<lo vida intensa . . a suas personagens. cuias pai- iões e anelos nos comovem · como se nossos fossem. « Os Irmãos Corsos.. , por stu enredo orig!nalíssimo, pelo rumo de beijos e o entrecho– car de espadas que ressoam através de suas paginas. cati– vou Douglas Fairbanks Junior, que pediu á «Unifed Arlists.. o filmasse. Douglas pressentiu alcançar com e Os Irmãos Cor– sos,. seu mais retumbanle su– cesso de 0 artista mimado pela foma. E essa película, dispu– tada nos Estados Unidos como a maior produção de 1941. é o grands acontecimento da presente temporada cinemato– grafica brasileira. A Editora Vecchi acaba de dar-nos · correia e fidedigna versão des ta obra prima de AlexanJre Dumas. Trata-se de uma edição esmeradamenle apre– sentada. enriquecida com bel a capa alagorica . • • • ♦ ♦ • ♦ • • • • • ♦ ♦ • • • • Escrilorio de Ad\'ocacia • Drs. CLOVIS MALCI-IF.R e JORGE MAtCHER. Causas Ci– veis. Criminais e T rabalhislas. Pa– trocinam causae no Interior do Estado. Escrrtorio 7 d e Setembro. 50 FONE. 432 • • • • • • • • • • • • • • • • • • Leia PARA' . ILUSTRADO a revista elegante da cidttde oen,es D8PAP8L Os dentes de papel são a ultima palavra do progresso. em maleria odonlologico. PARA' ILUSTRADO Ha muitos anos que se procu– rava afanosa.mente uma s ubstancia_ qlle s ubs tiluisse a composição co– ·murnenle empregada. para . fazer dentes "posliçbs. e é evidente que o ·homem que a encontrar lerá o ~ua fortuna assegurada. · · Embora o papel lenho lambem o~ !!;eus inconvenientes, são taes e tantas as suas vantagens. que cer– tamente não haverá dentro em pouco outros d entes sen~o os de papel, até que se encontre ou,lra subs tancia mais perfeila. Até agora, empregara-se, quasi exclusivamente na fobrico,·ão de nentes, a porcelana chamada chi– deza, mas esla substancia !em tan– tas desvantagens, que os denlislas andavum á procura de outra para :substitui-la. Não somente não resiste bem á ação da saliva e fica preta em pouco tempo c.ie uso. mas lambem prejudica sensive lrnen:e as gengivas. As pessoas que usam dentes postiços sofrem amiude de nevral– gia~ fociaes, que muitos denlistas atribuem á açíio da porcelana da C hina. Além disso. esta substancia, como lodo a composição mineral. parle facilmente. e por esses moti– vos eslava muito loqge de ser o ideal almejado pelos dentistas. Ü5 dentes de papel são fabricados com um papel especial. cujo pasla é submetida a urna pressão formi– davel ali: adquirir o consislencia requerida pora o caso. Além dis– so. ficam baralissimos, e uma vez espe lhadôs o novo invento, verifi– car-se-á uma baixa notav~I no preço da5 denladurns postiças.• O papel lrm. ntrm de ·.tudo. a vantagem di.- admitir o, va~iações de cõr. i:ois11 muito 11nportante,, porque o~ dentes niio lêm lodos o. rne,;rno tom de cõr. C' o unilação. portanto, st·,6 mms perli.-1lt\ e se evitará que. corno agora. se co– nheça facilmente em uma pessoa que usa dentes postiços, quees são os seus e quaes os feilos pelo dentista, sempre de um branco ma– te nada parecido á cõr natural dos den\es. 13- 8 !C>42 • .,

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