Pará Ilustrado - Agosto 1942 n.117

.. .. .. . AV8íl10A PORTUGRL 46 A 49· = ..re.~erones ·959 e ~ ' ""3 t: .!,, ~ Fmµor,o de Côlçados pdrd homens. senhoras e c.·wnça:S. Tem sempre rnrid.!O ,!;Or/i T' da~ princ1ptJ1!:, fabncns dq P(lís. 'Üs seus preços sijo com·idafivos e os · :;eµ~ çdlçados pre- l 1l senfãm o cxpoenle da modã e segurançã . Vfsrlem- na que t1pro1 eiforão o fcmpo e econom,zéirilo J1nhe1ro ' "~ ~ ( Conlinuoçõo do p(Jgina 8) lentando colher melhores proveilos na suo excursão. produz uma con– s iderà1•cl pel'da de a ltitud e. As ba– ~erias ónti-aéreé.s, inimigas que o li- • nham sob mira , aproveitando-se disso, rompem fogo cer rado . Todo • o esforço que, o bravo cap. empre– gou para et'itar evitar a queda de 5eu aparelho foi falho, pois. en– qua nto as bombas· e ram desCflrre– gadas. as b a las dos c onfraria s a– lravessavam;lhe o Ianque de ga zo– lina e lhe da nificavam o leme. O ult,mo reçurso foi o pa rquedas. e assim. Oirlsori e Cha rles vinha m balouçando-se em di reção á !erra. Mal haviam chegado e jã um grupo de- -.olc.l<1do<; inimi~os lhe'I a po nta– vam ª" a rma<;. nrdenando q ue an- 1fo<1~em Fornm le\/odM 8 presença dn. C"Omtindanlc--çl,de . que O 'i ma n– J o u recolhe r ao pre,;idio. Pouc.:o depo r,;, Pram ·• conduzid<is a pre– ,;ença dr •queh1 eram p ri'lioneiro'I, que lhe~ Í,rl<> 1: . -Cap. Chtirls on. já o conheço pelti ,uti b rtn ura Sei que o s r . es(a ,nfor mado do mo mento e d o j1lanu q ue pretendem nos a tacar. Góslaria imenso d e poupa r llS vos– <;llS vida 'i se me forem revelt1dos esse<; dados. - C ha rl,;on rom firmeza decla– rou : · - Ab5olula mente: ignoro os pla– nêa d l, ataque, de meus s uperio res. r 'ir niio O'I ignorasc;e, nada re1•e– l11ria - Perfeitamente. _.Acho q ue o s r não vai con linullr n ser Ião eslu– pido po1 muito temµo - Dou-lhe 60 minutos para q ue decida def1- nitivamenle Ou declara o que lhe ~peço r,u serão nmbo~ exl!C:-ult1- dc.s, sumnriamenle - Acrt'lc:enlou o seu opr e~'lor Vollnrnm os dois pM<'I a p ri'láo Chorícs ÍH ou cxasperndo po1 que ( ili l!tOfl ll/Hl pre!ltou li 111for11111çiiu ~~ & ~- I podendo ambos se livrarem da mo rte. D 'aí ha pouco, o o mar– ch6r de um pelo tão, c hamou a a– lençlio d os pris ioneiros . Do gra– deado d a j a n e I a e I e s · pu- • deram obser var um fu zila mento em massa ele conterra neos seus , que já eslovam prisio neiros ha tempo. Com a que le quad ro, C ha rles fi cou do minado pelo nervoso e aos ber– ros d iri giu-se ô poria. prometendo di ze r o que sabia. Carlson jogou-o võ . .., ') lado e ped iu ao sentinela q l.!e · levasse á presença d o co– ma nctanfe . - Senhor.- Disse-lhe Carlson-- 1auero dar-lhe a s 111formações q u_e me ped iu. mas preciso a nles de_ um revolver. pois vou liquidar ·o meu companheiro. Não pretendo ser apontado co m · o traidor O comanda nle, pro nlamenle aten– deu, snb as vis las das scnlinelos. - Enlão informasie ?- Redt1lgui C harles- Esta mos snlvos? . .. - Não ! E ningu<"m uai preslar essas informa ções ! . .. - Como ? Vais de ixar-me morrer estu pid amenle ? Nã o admitirei is!:So. Vo u conlor-lhe ludo. E quasi correndo di rigiu-se á po ria cla ma ndo pelo sentinela. C a rl!lon apont ou-lhe e arma em– qua nlo de cont11111o va grit trndo , r murmurou : - Perdo 1J-me irmão querido, mas não posso e vila-lo . .. E com lagrima~ deslisando na face. delonou. Um !iro partiu e Cha rles foi tomba nd o , procura ndo agarra r-se á p11red e d e ferro da PARA' Jtl1S1'RAD0 • poria do pr1sao. C arlson co rreu pa ra ele a perlando-o forlemenle contra si. b eijo u-lhe a face. sem pro nunciar uma pa la vra siquer . . . A o ouvir o estampido. o co– ma ndanle, salisfeilo. mandou . que fossem buscar Carls-on. -Entã o ? . . . Agora já ~ão ho do que receia r. P ode contar-me o que sabe. T enha a bo ndade de sen– tar-se l , . . - E a rraslou uma ca– deira para junto de s i, onde o pri– sioneiro d everia sentar-se para o rel11!0. - Carlson . com um o lhar firme e sem receio, decepcionou-o : - -Não desejo senlarme, .: nem. tampouco. lenho cOlis; alguma a lhe reue la r. Agua rdo com orgulho a s uo decis ão. O comandante compreendendo ludo , indigna do , chamou imediata– menk o pelotito de fuz ilamento e ordenou a execução do bravo ca– pilã o que colocou s ua palr.ia aci– ma de ludo. A111dn não haviu passadfl m1.1ilo tempo que tomb ara o codaver des. se soldado q ue forneceu u m ex,:m– plo de coragem t 11bnegação,. que , • oq~ulht1 quo lquer na ção que pas– s ou filho~ dessa l<"mpero. os co le– ga~ dr Cnrlv,n, op1111h1Hn o~ ini– migos dr !-lurp rrz11. O'I do mi nam foc rlmc-ntc, reconqu1stondo o 'cidade · q ue, niio fo r,, a b r11 \·trra daquele que jul ~ou e1 vida 111ÍCl'lor ao se r– viço q ue de v1t1 preslor tJ sua Da– Iria, l1:1l1•ez ornda muit1:1s vidas fos– sem c'lniquilada"> pela suo recon– q11,sla. ' ·,'J"!· 1 • f. ,..... l 15 - "- 7

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0