Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.
fluvidas e conjedu~as sob~e a acceníuação íonica de 13aíavo, @eíúf o e Incude O TESTEMUNHO DOS POETAS III Neste ponto da quantidade e acento procuramo.9 ouvir sempre a Lira dos Poetas. Só m: versos oferecem provas concludentes, po~ causa da acentuação métrica e rítmica. a' O ritmo da prosa é livre:· o do verso é isócrono. (Mario Barreto - Novos Estudos da Língua Portu– guesa-Rio de Janeiro-1911-pagina 19). · Serem os poetas a fonte unica, onde extreme de duvidas possamQs averiguar a verdadeira accentuação toriica dos vocabulos, é ponto incon~ troversamente acceito em Philologia romanica) e a que, aliÍm do sabio mestre cujas palavras inscrevi á guisa de nomina protêctora no. touo d 'es– tas humildes considerações, dão o decisivo pàlladio do seu veredicto, ·Fre- · derico Diez, o auctor genial da "Grammatica das Línguas Romanicas"; Rufino José Cuervo, "hoje reputado a mais alta auctoridade em materia lle philologia hespanhola", o doutor J. Leite de Vasconcellos, o mestre eminentíssimo de philologia portugueza,- em cujos doutos ensinamentos todos os estudiosos de Portugd e do Brasil nos vamos abeberar sofregos; e em cuja utillimP. conversaç!.o haurimos sempre os mais opimos cabedaes, que o seu labor benedictino minera e afeiçôa em trophêos de que ju·sta– mente se envaida a scieneia da linguagem entre nós, e Filippe Franco de Sá, o maior orthophonista brasileiro. Invoquem-se aqui passagens dos alludidos mestres, attinentes ao as: sumpto: "Cela est incontes!nble, car nous voyons les poétes batir leurs vers sur ce principe; la rime et Ia césure, qui ne peuvent dans tout le domaine :roman porter que sur des syÍ!abes accentuées, ne donnezit á reconnaitrê aucune autre position de l'accent". (22) 22) Diez--Obra cit. tome prém'ier-traduit par Auguste Brachet et Ga,aton ParJs. ~Paris-1874-pagina ·471.
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