Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.
EPHEl\IERIS Por Deus, por Nossa Senhora, Deixa essa trança vôar ... A' luz dessa extranha aurora Meus olhos podem cegar ... Por Deus, por Nossa Senhora, Deixa essa trança vôar . .. IV Cigarra que tanto cantas Do nascer ao pôr do dia, Si asEim os males espantas, Enche a Vida de alegria ... Cigana que tanto cantas Do nascer ao pôr do dia ... Tambem no meu peito tive Loira cigarra 'a cantar ... Mas agora a pobre vive Dia e noite a soluçar .. , Tambem no meu Jleito tive Loira cigarra a cantar ... V Não sei que coisa inf;nita 'Teus olhos dizem aos meus, ·Que minh'alma vive afflicta Rogando por mim a Deus ... Não sei qne cJisa infinita Teus olhos dizem aos meus ... A que abysmos tu me queres Arrastar, dize, a que escolhos? .. . Ninguem se fie das mulheres Nem na linguagem dos olhos ... A que abysmos tu me queres Arrastar, dize, a que escolhos?. . . 79
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