Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.
I EPHEMERIS Mas os braços longinquos. da di~tancia incitam surtos a rastejos de ancia . .. E o Redivivo a incerta marcha estuga, traz um tropel de sylphides em fuga. Subi to estaca . . . e circumvala a vista, como. o que o rastro das Imagens perde, ou considera a Duvid::i imprevista. Gela-lhe os pés a turbida Agua-Verde! II Renasce o antigo Maravilhamento ! A' flôr dessa Agua, um symbolo, impreciso dentro do pensamento, por entre as hermas e os loureiros vinha surprehender a Belleza, linha a linha, e sorriso a sorrirn . . . Era ao tempo da flÍlgida Colheita. E o olhar estranho do Esqueleto, á espreita sobre a Agua, que hoje nenhum vulto espelha, inda assim mesmo, na illusão primeva, inquire a Treva, o oval limoso' da moldura velha. E um grito abala o domo do Infinito. - «Queco o liumano contraste, no perfil de hontem, na caveira de hoje: ver o brilho que da orbita me foge, ver o sorriso~nebre no engaste!» R, em furia, empolga uma haste de nymphéa, fere um Oysne, numa aza ... e sonha a forma aligera · da Idéa emergindo da Vaza. III E'-lhe divino o destspero. Em balde. cada vez mais, toda a figura inclina, numa attitude fátua. 67 •
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