Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.
Venfro da sombra I Somnambulo Esqueleto, em soliloquios de desesperança, tacteando a noite, .a sós, sinistramente inquieto, ora um passo reprime, ora outro paEso avança tra véz a Perspectiva dos Cyprestes .. . Um silencio de píncaros agrestes sob neve lunar domina uma Ode erotica do Mal'. E a Natureza, no ermo que a restringe, lembra um vulto phantastico de esphinge surpreza. Nos canteiros floridos, os cyclamens, as rosas, as begonias dão delírios de jnsomnias aos Sentidos. / E a Sombra, que anda, de lilaz em torno, -_pela ondulante alfombra esfuma a graça hellena de um contorno. Emtanto, o ancioso coração, que estúa, espera, dentro da Espectral neblina, sobre um cumulo esteril de collina, a Transfiguração da Lua ...
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