Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.
CJJrazii Do mastro grand e um brado unisono resôa: -Tena !--Das alL1s náus sobem clamores . .. -Terra! A voz da lusa gente agglomerada á prôa · Vibra na tarde azul como clarins de guerra, .. Era o Monte Paschoal surgindo entni os selvagens Penhascos do oceano! . . . eram aves em bando! . . . Eram novos sertões!. .. eram novas paysagens ! .. . Era a terra natal que vinha despontando! Arfa:'am de p1~azer as ardentes entranhas Das florestas em flôr, das escondidas matas ... E dos beijos do mar nas fecundas montanhas Nasceram, por milagre, as plangentes cascatas! Ruflando as nzas de \ouro, eternamente inquietas, Casaes- de colibris de plumas luminosas -Como alados Romeu:,; com almas de poetas– Foram falar de amor ao coração das rosas! Uma festa de luz correu pelas campinas .. . Abriu-se o firmamento á guisa de docel .. - As entr:-mhas da terra encheram-se de minas. E as entranhas da flôr encheram-se de mel! Era o Brazil surgi'ndo entre as verdes paragens Dos tropicos em fogo ! ... eram aves em bando! ... Eram novos sertões! .. . eram novas paysagens ! .. . Era a terra natal que vinha despontando! ...
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