Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.
Me excellcnte Rhapsodo: figure-se V. uma sa– liencia do littoral grego des.cendo para o mar todo azul ao tempo da orgia e do mysterio dionysiaco. O ar é fino e transparerttc. J iWisi veis caçoilas queimam, no recesso dos bosque:s f:agrados, o perfume votivo d'Os deuses. Na extremidade do deeJ ive a que V. foi suspender a sua lyra, .dçpois de celehrar. com -os a-edos, o cultó do heroís– mo e·da beTI~·'l:iri10Piros estão toucados de flores; e os pomos d'oiro dos hrrnnjaes rolam á pra~a, destacam, mais 1-0nge, na renda ephmnera das vagas. _ Dt•ixe que os ventos tanjam a sua lyra suspensa~ · A music-a eoliana sussurra através dos myrtaes e dos vi~ nhedos. na d-eleitosa lia 1no1-1ía que põe -em debandada as nymphas e aceende a •.'.úpida ehamma nos silenos e nos ; atyros. Passam e repassam fórmas brancas, soam gri– tos, cantam fontes rusticas, rebõam córos, longos corte– jos desfilam com os bdlos e sólidos adolescentes dansan– do o "proan" para honmr a .Apollo e com os magníficos athletas que regressam, coroados de folhas de carvalho tenro, da ultima oljmpiada. E' neccssario este "décor" maravilhoso, este gigan– tesco salto das edades até ás vizinhanças do Mytho e · '<la Pabula, para 2ssignalar a assagem d'esse fagulhen– to meteóro do genio, que é a Duncan, pelo Brasil. Mes-
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