Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.
Oque vae pelo mu-ndo epor fóra do mundo A Ilha submersa Renalll escreveu recordações "d 'enfance ~t de jeunesse" e ·jus– tid'icou-as pela lenda 1:fa ilha d 'Is submer'sa e cujas cathedraes, pe– lais aui<oras de tempestaKie, mos– tram á flô'·r das espumas as suas agulhas--e cujos sinos, pelas ma– nhãs de bona1nça 1, fazem subir ruo abysmo verde, no concavo das va– gas, a tS1ymphonia ,d'a 1uz. Toda, gente percebe a1singelleza do isymbolo que essa outra AtlaH– tida ideal figura. Carla um tem, dentrlO de slÍ. uma ilha d 'Is pendMa-, cheiai de cathe– draes-rythmos ,da fónna-cheia de symphonia1S1--rythm10s do som. Simplesmente Renan, quando fa1lou das suas record'ações, era U:m velho e a symphonia da luz vinha-lhe aos ouvidos marcada no diapasão tristissimio dos annos desapparecidos. A "Ephemeris" é um pouco, tatmbem, a nossa ilha d 'Is perdida nos vagalhões da iudifferença ou da inercia, que faz emergir as. lan– ças dos seus templos, as musicas dos seUJS sinos ... A symphoniw da luz chegada a()s ouvidos adormecioos de um velho illustre variou na elegia d:OS "Souvenü~ d'enfance et de Je.u– nesse"; chegada aos nossos ouvi– do,i moços, .desab1,ochou no que _'esta revista pretende ser, um hym– na1rio aberto a tod-os os rythmos, onde cad'a um de~xe ouvir despre– occupadamente as symphonias que a sua ilha d 'Is lhe ·revella, perrdiidai nos vagalhões da indiffe– rença ou da inercia.-A. Q. Luiz Guimarães, filho Sómente quando já estava im– pressa maiÍs da m~õtade d'esta 1·e, vist3: chegou a collab0ra<,."io qt,ê ao illustre poeta patric-io, dr. Lniz Guimarães Filho, quando da sua pa§saigem por esta c~da'dc, para nós solicitára, o nosso collabora– d()lr Raymundo Moraes. Luiz Guimarãeis teve a bondade de mandar-nos o seu autographo "B1•alsil", hymno fulgurante ás grandezas da, terra patria, fazen– do-o acompanha1r da b1•ilhante carta1que publicamos com a per-
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