Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.
EPHEMERIS Desperto. Palpo o vacuo e, soffrego, respiro Afücto, ter querendo em mãos teu nubil vulto Como se fôsae dado achar almo suspiro Em volutas de pó, no harem da luz,• sepulto. E, longe, penso ouvir ódes de amôr em bandos Pelas do ceu sc111 côr, monotonas alfomhras ·: Mas tanto mais as sinto entre soluços brandos Quando menos te vejo, interrogando as sombras: .. .Doida caricia il"l'eal dP. vaga á &yrte mansa Querendo e não quernndo abrir seu niveo leito: Iris que se contempla o a dextra não alcança, -Goso de instante, amôr ultriz, .;onho desfeito ! ALBANO VIEIRA 43
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