Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.
Cflo meu defi9uio mortal . .. A TITO FRANCO Quero-te sol e es neve-e tens neve no seio ! Quero-te chamma e és gêlo-e tens gêlo no olhar ! E este intérmino amôr, que eu não sei de onde veiu, veiu apenas, bem vês, para me transformar. Amôr que um coração parta de meio a meio e que dois corações saiba unir e juntar, -eis o amôr que ambiciono e em teus olhos não Jeio, pois tens neve no seio e tens gêlo no olhar. ... ·Quero o amôr que derroque e devaste e deflagre, a Purificação que abroquéla e que arrima, vida que a propria vida a outra vida consagre. Que o amôr vibratiliza o sêr completamente: a essencia immaterial e incorpórea que o anima e o sangue rubro, a estuar, vitalizado e quente. FRANKLIN PALMEIRA
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