Ephemeris, v.1, n.1, agosto de 1916. 115 p.

EPHEMERIS Arte que ajuste em fórmas sempiternas A fórma victoríosa do teu ser, E faça do marfim de tuas pernas Braços para eu morrer. Arte cuidada caprichosa, e tida De capricho nos minimos refólhos, Arte que indusa o artista para a vida Dos teus languidos olhos. Arte que seja original, e pura Ancia de sensações novas e anceios, Para sentir o sevres e a pintura Do coral dos kus seios. Arte de versos immortaes, medidos, .Que venha embebedar-me e embebedar-te, Para apurar-me todos os sentidos Que sentem a minha Arte. Arte revirginada de esplendôr, Para glorificar alto a minha Arte Para glorificar o meu amôr E glorificar-te. DEJARD DE MENDONÇA 17

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0