Boletim Oficial da Instrução de OUT a DEZ de 1905

OFFICTAL 181 cidade. Installado em predio pequeno, as salas não podem quasi co·mportar · o numero de alumnos que frequentam as aulas, necessitando ainda de urge ntes e inadiaveis reparos. O quintal em que ti nham Jogar os recre ios e ra comple tamente devassado pelos tran– seuntes, visto ter desabado o muro que isso obstava . Por outro lado pareceu-me faltar ao sr. directo r, normalista Delorisano Bcllo, que é compe tente e habi-– litado, a constancia necessaria ao desempenho ele seu cargo. Conhecendo perfe itamente o interior do Estado, cons idero que ahi a missão d'um directo r de g rupo es– colar reclama ainda maior somma ele energ ia e dedica– ção que no centro populoso d'esta capita l. Aqu i as reclamações são resolvidas, antecedendo consultas é'. V. Exc., que decide de accordo com a lei e tendo em vista o prestig io da instituição; no inte rior, porem, não poucas vezes o director de um g rupo sen te -se co:.icto ante as exig encias que lhe são feitas, im– pedido de recorrer immediatamente á auctoriclade su– perior;-cla p rimeira conces!>ão, deri\'am- se outras, e, como consequencia, o decrescimento ele sua a uctori– dade. Í\ ecessario é, pois, que ás q uaiidades bom pro- J fessor, reuna esse fu nccionario ás da prudencia, pres– picacia e energia, quando necessarias. E nem ha negar que, em assumpto de educação cívica, chegamos- e muito felizmente-ao inicio de · uma cru zada de re ivindicação. Ao preceptor, pois corno um dos que devem ser, pelo dever, propulsores d 'essa campa nha, é necessario investir- se da precisa energ ia para não sacrifica r o bem esta r da mocidade que educa a outros interesses ele somenos importancia. O director elo g rupo escola r de Marapan im, de– vido ao seu peque no tirocínio no magisterio, sómente mais tarde, com as licções praticas aconselhadas pela experiencia, ir- se-á convencePdo cl'esta verdade. A matricul a era , por occasião da mÍnha visita, de 233 alumnos. / ' ___J •

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