Boletim Oficial da Instrução de OUT a DEZ de 1905

BOLETIM Necessario torna-se conservar á pla nta o v1ço primitivo. Isto V. Exc. o fará - eu estou certo- dota ndo sempre os g rupos escolares a installa r de compe tente corpo docente e conservando á ins tituição o prestio-io que ~ favo rece act ualmente em seu caminhar p~o– g ress1vo. Sei mesmo que é intuito de V. Exc. fazer alo-umas ,..., alterações no actual Reg ulamento do Ensino, de for– ma a accommodal-o á moderna ori entação dada aos g rupos escolares. Se me é dado expôr opinião sobre o assumpto, eu d irei que considero de urgencia o desejo de V. E xc. Precisamos, absolutamente, em leis que tem de ser executadas no interior do Estado, longe das vistas das a uctoridades superiores do ens ino, a quei1 cabe a verdadeira in te rpre tação, marcar a ttribuições compa– tí veis com as forças de todos aquelles que tem um pa-– pel, embora secundaria, na obra do eng ra ndecime nto do ensino publico, sa na ndo ainda alg umas d iscordan– cias entre disposições do Regimento interno e do Re– g ulamento Geral. Força, porém, é confessar que no in icio de uma empreza não se podem evitar os muitos inco:i venien– t es q ue sómente a pratica nos vem apontar mais tarde. Falo a V. E xc. a expressão s incera ele meu sen– tir, que não é senão o de gozar da satisfação ele cum– prir os meus deve res com lealdade, na rra ndo as ver– dades q ue a consciencia me elita como taes. Na leitu ra da parte clescriptiva das minhas visitas q ue pa sso a fa zer, verá V. E xc. que, reconhecendo a real importancia cios g rupos escola res, não deixo ele apontar os inconvenientes qu e a inch encontre i e 0 juízo por mim formado dos resultados colhidos. Cumpro assim as dete rminações que os meus deveres impõem. •

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