Boletim de Informações, v.2, n.6,n.7,n.8, n.9, n.10, n.14. 1934. 173 p.
.. 8 Do memorial que o sr. Sil– vino da SilYü, delegado comer– cial do Pará na America do Norte, dirigiu ao major Juarez Tavora, ministro da Agricullura a pedido deste, em junho do ano . passado, extraímos o se– guinte : CASTANílA - Os interme– diarios na America, a quem ·os exportadores do Pará e do Amazonas estão sujeitos, são responsaveis pelo consumo re– lativamente pequeno deste pro– duto naquele país. :\ inda ha pouco hom·e . um movimento baixista em ~ova York, não havendo compradores para a castanha, apesar da safra ser muito pequena. Emquanto os · exportadores esperavam preços melhores, estes diminuíam con– sideraveltnente. · Um escritorio nosso em Nova York, e São francisco, impor– tando e distribuindo direta• mente a -;s fabricantes sem ne– cessidade de comissarios, não · só reduziria o seu eusto final, como, juntamente com uma propaganda bem dirigida, au· menhlria o seu consumo gran • demente. As castanhas que entregamos CIF Los Angeles a. 5 cents. a libra, depois de passar pelos varios interrnediarios, chega ào consumidor a 20 cents. a libra. Até agora o seu maior consu– mo e· aplicação é na fabricação de confeitos e bon bons, che– gando a custar$ 1.00 a libra. Isto não admira quando mesmo no Brasil ela chega a ser vendida a 8$ e a 10$ o quilo. Com uma propaganda bem dirigida, e devido as suas qtrn– lidades alimentícias, não vejo razão para nüo se l.:Onsurnir castanha na America, ao lado · de nozes, avelãs, etc., durante todo o ano (atualmente a sua maior venda é durante o Natal .., e Ano novo) e nâo só em doces como em bolos e pratos espe– ciais, feitos com leite de cas– tanha; á brasileira. BOI.ETT11t DE INFORMA.ÇõES DO PARA~ ~ A's notas acima acresce o fato da castanh3 estar sendo plantada no arqnip,,Jngo Malaio e os ingleses distribuírem as castanhas que compnim no Amazonas, pebs suas colonias e outros países, como castanha inglesa, uBritish ~ut», prepa– rantio-se para substituir, no devido. tempo a nossa castanha pela sua, sem necessidade de propaga nd a especial. · A Bolívia ultimamente, tam· hem, tem aumentado muito a sua exportação, concorrendo com vantagem com a nossa nos mercados americanos. __ .,._o._.,..____..,__ ,..,,,., _____ •••••••••••• • o • • • • • • Movimento Financeiro do· Estado Foi o seguinte o movimento financeiro do Tesouro Publico do Estado, durante o mês de maio ultimo. " 2.09'.::720$857 e • Receita arrecadad:i 8 Saldo de a ril ..... 108:735$967 ----• e Tc.ul............... 2.201:,!5(i$82-1 e • Despesa efetu2da.. 1.929:537$23J • . ------ 271:919$590 e o Saldo p,.ra junh o . . • • • • • • • • • • • • • • • Sabão Durante o ano de 1933, foram exoorta– dos 306.220 quilos de sal;ão, para Ôs se– guintes destinos: Ce3rá .............. ......... .. Baia ....... . ......... . oc .... .. Maceió .................. , .... . Natal. ................ . ....... . .\racatí ... : ...... ~ .......... . . . ,\[ossoró .................... . Areia Branca .............. :.. Vitoria . .................. . Maranhão ................... . Rio de Janeiro ............ .. 204.001 41.422 18.326 14.887 11.643 9.702 :1.0H 1.955 904 300 306.220 Fvmm principais exportadores:·-· Soa– ró!s & Carvalho, Maia & Cia. e Abrahan Athias. Couros curtidos, solas, etc. Durante o ano de r9n, o Para expor– tou 631.621 quilos de couros curtidos, so– bs, etc., para os seguintes destinos: Porto Alegre ............... . Rio de Janeiro ............. .. Santos ...... ,, ............... :. Recife ...................... . Ceará ........................ . Baia ..................... .. Cabedêlo ,.................. .. Areia Branca .............. , Maranhão.... .... . .. ...... . Maceió........ . .. .. . ....... · João \",essôa ................. . Aracaiu ... . ........... ,·. .. .. Natal . ....... , ............... . . . r\ntoni11a ......... , .•........ Parnaíba .................... . Floriano polis ................ . Mossoró ............ . .. , ... Trieste ............... .. ..... . Porto.............. ,.......... , 273.476 211. 412 71. 900 28.920 16.553 9.767 4.282 2.688 2.260 2.104 1.042 1.613 848 454 439 95 48 3.900 20 631.621 Foralll principais exportadores . - Saun– ders & Cia. Ltd., Jorge Homicí & Cia. e Mourão Ferreira & Cia . Duração da vida dC!,is animais A duração da vida dos animais domestices s" supti:,e seja cinco a s 1 i, vezes nrnior á do crescimento co npleto. Aproximadamente pode calcular-se: · No cavaJ.o ....... de 25 a 30 anos- No muar ....... , de20 a . 25 » No touro., ..•... de 15 a 20 >> No carneiro e cabr11 de 8 a 10 » Ne porco ........ de 6 a 8 » ~o cão . , • . . . • . até 20 ,, .:\'o gato ......... de 12 a 14 » No coelho ....... de 3 a 4 >> A duraçãe da vida do homem se calcula de 60 a 70 anos. As cifras (lssinaladas são de valores relativos, variam <>rn mui ti plas circunstancias . . Ha indivíduos de desenvolvimento precoce e outros tardios. Os pri– meiros são de menor duração que os segnndos, Admite-se que os castra- . dos, em regra geral vi vem mais do que os inteiros e f,s femeas m~is do qufl os machos. A existencia dos animais domes– ticüs é mais limitada, não se nodendo · estabelecer bem sua duração, por– que as necessidades do homem a interrompe na maioria dos casos. ( 'rrnnstorito da " Revista dos · Criadoi·es ").
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