Boletim de Informações, v.2, n.6,n.7,n.8, n.9, n.10, n.14. 1934. 173 p.
o Leite desnatado é alimento 1 -- Na Baía e, talvez, em outros Estados da União é costume vender se nas ruas lüite des• natado, isto ó, desprovido de sua materia gorda, sob o titulo de leite magro. Essa pratica censuravel bem demonstra a necessidade de entregarmos esses serviços nas capitais a tecnicos especializa– dos nas questões do leite. Desnatado, o leite não cons– titúo alimento e deveria ser proscrito do nutl'imento hu– mano. Para ser considerado ali– meuto, o leite tem necessidade de todos o:::; seus componentes. A subtração de qualquer um deles, faz o precioso liqui– do perder o seu carater de alimento completo, rompendo o seu equilibrio biologico, e, consequentemente, a destrui– ção do seu valor nutritivo. Está provado que a subtra– ção da materia graxa do leite produz os seguintes distur- bios: 1 1. 0 ) Uma diurése exagerada provocada pela lactose qua BOLETll\l DE INFORllAÇõE.S A pecuaria belga (Trad. L. R.) Na Belgica, em 1928, a popula- ção bovina atingiu cerca de.... . r.800.000 cabeças, das quais... . 900.000 leiteiras. Estimando-se o rendimento mé– dio anual cie cada vaca leitdra em 3.000 litros, obtere.mos uma pro– dução leiteira, anual, de. . . . .. 2. 700.000.000 litros de leite, que, cotados a 2 francos cada, produz uma renda de 5-400.000 francos, ou sejam, ao cambio de $500 o fr:inco, 2.700.000:000$000, moéda brasileira. N. do T.-A produção bovina, na Bel– gica, ocupa o 2.0 logar, estando colocada em r . 0 a industria carbonifera. existe no leite na proporção de 4 a 59, 0 . 2. 0 ) Uma coagulação exage• rada da caseína no estomago; formando blocos compactos inatacaveis pelo suco gastrico. o leite desnatado deixa, portanto, de ser um alimento para tornar-se um medica– mento. E o leite magrn é vendido na capital baiana a preços bai– xos, ao alcance das boltas mo– destas ... Luís F. Ribeiro Hl Cacau Duradte o ano de 1933 foram exporta – dos 2.138.463 quilos de cacáu, para os seguintes destinos : Havre, ... ., ................ .. Antuerpia ............. .... .. Genova .................... .. Bordeaux .................. .. Gedynia .................... .. Sydney ... .. ............ ...... . Triste .................. .... . New-York .................. . S. Francisco ................ . Iokohama................... .. Buenos Aires..... . ....... .. Santos......... ... ... .. .... .. Rio de Janeiro .............. . Recife, ............ ..... · .... .. Porto Alegre ............ ... Antonina .................. .. 428.904 155.254 18.440 10.440 6.000 5. 130 . 1.800 696.244 704.130 1.265 42.000 40.133 20:593 ,1,500 3.000 630 2.138.463 Foram exjJ,wtadoras as seguintes finnar.– Ranniger & Cia., Berringer & Cia. e Fer– reira Costa & Cia. Algodão Durante o ano de r933 for,1111 exporta· dos l .672.451 quilos de algodão para .cs seguintes destinos : Porto ................ . . , . .... . Rio de Janeiro ......... .... .. Santos ...................... . Rio Grande.. . ...... ......... . Baía. . .... ., ............. .. Recife........................ . Maranhão................... . Ceara..................... ,.. .. ·s.627 1.131. 747 359.076 139.fül9 20.393 7.095 2.237 3.637 1.672.451 Foram princtpais exportadores.-]. Fo11- seca & Cia., S. Marques & Ci,1. e Teixeira &Cia. 1~~~·~· i 4BM4ZBR9 D B BSTIV4.Sl @1 Af OJ?SC f onseca · a, Ca., Ltda. ®1 IMPORTADORES EEXPORTADORES ~ 1• Rua fá de Novembro, 82 - Brasil-Pará-Belem @l 1 FoPnecedoPes dasMarinhas de GuePra e Mercante, Exercito ~ ; e Departamentos Federaes no Norte do Brasil 1 @l ! A) e 5 tbJ Iad. j {Filial em s. Jorge 1 ©1 . ILJE1CS , , e, ., GRAMA-Leão Mnnicipio de e. Usina de benefi- ~ CODIGOS. 1 (OJTffil I ELE PHONE - 266 João Pessoa ciam:n!fgo~eão~rros . @J REBEIRO · . @ ti~.~~~~~)~@5@5®@.
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