Boletim de Informações, v.2, n.6,n.7,n.8, n.9, n.10, n.14. 1934. 173 p.

4 funde muitos agricultores. pelo seu modo de cultivo; acham alguns que se torna muito di– ficil a sua multiplicação pores– tacas e muito lento e duvidoso por sementes. Somente com o mergulho da hastE; em pa– neiros enterrndos é que se po– de obter boas mudas. Essa crença, pela experien– tia de muitos anos, me de· monstrou que a exigencia ma– xima desta planta é a forma de se cortar para plantio, as esta– cas, nos pes antigos. Real– mente, é d planta proveniente da semente, frutifica no setimo ano, enquanto que as de rner• gulho são suficientes apenas 3 anos, com vitalidade nunca me• nos de 30 anos. A pimenta do reino exige urr, solo quente e humido, ri– co em hurnus e sem agua esta– gnada; de preferencia nas en– costas das Serras ou terrenos elevados, mas sem escassês de agua. Os chinêses em Haiti, na costa do golfo de Siam ao Camboge possuem o maior centro de produção desta plan– ta. O plantio deve ser feito de 2 a 2,50 metros de um a outro e emltodos os sentidos,colocando em cada planta um esteio de madeira forte de 14 palmos fora do solo e de 20 centímetros de diametro. Esta determinação BOLETIM DE INFORMAÇÕES .... À,. ,4., À,. Â, À,. ,4., ,4., ~ Estatistica postal telegrafica A renda arrecadada nos três ul– timas anos pela Diretoria Regional, sem estar incluida a receita de sêlos aéreos foi a seguinte: Em 1931 . .... . . 522:586$526 t:m 1932.... ... 633:714$579 Em 1933 ....... 729:773$100 Despesa : j Em 1931 .. .. .. . 2.129:396$989 Em 1932 ... .... 2.037:628.$030 Em 1933 .. .. . .. 1. 794:409$417 ■r T T T Y-Y---Y- T T T ,■ do tutor permite abreviar a frutificação, visto o trajeto das hastes só atingirem a altura de esteio e obrigar o cresci– mento de ramos secundélrios frutíferos. No Pará esta cultura data de uns 14 anos, com grande exito para aqueles que se tem aven– turado nesse negocio, poden– do citar o sr. Carvalhais, de Irituia, que com perseverança, não só tem feito propaganda desta cultura como estimulou um comerciante da região: o sr. Malheiros, que em uma só plantação já gastou mais de vinte contos. (Conheço, no en– tanto, pimental:anterior a essa data, vegetando expontanea– mente e é conhecido pelos moradores como pimentarana, porem, penso ser plantações abandonadas e que tomaram aspecto silvestre). Os lavradores do Guamá não deixam de plantar esse ar– busto, mesmo em numero re– duzidçi porque bem sabem do seu valor e bom resultado, alem da.certeza de alcançarem bom preço que atinge de 5$000 a 7$000 o quilo, livre de des– pesas. Necessario se torna citar aqui as grandes culturas de pi mên– ta do reino da Companhia Ni– ponica, no Acará e em Casta– nhal, na Estrada de Ferro de Bragança, como culturas, em Barcarena,Baixo A mazonas,etc; A colheita, feita de 2 vezes, tem sido, por arvore, de 2 a 3 quilos por ano. Certo de lucros os lavrado– res paraenses devem plantar a pimenta do reino tomando em considereção o consumo, em Belem, que vai alem de 20.000 quilos anuais e que representa a respeitavel som,a de 200 con– tos saída do Estado. Comercio - Os principais mercados de pimenta do reino são: Penang, Tellichery, Sai– gon, Singapura, Batavia, Ilhas Nerlandezas, Indias Inglêsas e Conchichina. Oxalá breve estejamos neste rói de exportadores já que a borracha nos ab.rndonou. Marituba, 13 de Março de 1934. lfr b1V~~~1..7:EIX~~~~N1.t ,~ R u a e o n se lhe i r o J o ão A l f r e d o n. 7 6 li F' e> :N' .E' 1 6 C> 11 -Tipografia e Encadernação ♦ Jogos, carrinhos, velocípedes ♦ e automoveís, bonecas, ar• Sortimento completo em artigos ♦ tigos de vidraria, de eletro / de Papelaria, Escritorio piate, vasos, cachepots, ' e Desenho ♦ Iícoreíros, etc., etc. ' LIVROS EM BRANCO ♦ ~ para todos ~s fins ♦ Artigos de Couro Romances e obras literarias ♦ Pastas para 1 advogados, nor~ Novidades por todos os vapores ♦ malistas e ginasianos ; cartei~ G" .. LIVROS ESCOLARES ♦ ras para homens e senhoras, Prímaríos e secundaríos ♦ maletas, etc., etc. Caixa Postal, 216 End. Telegrafico: SABINSILVA ZRGGGZED ~ - -

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