Boletim de Informações, v.2, n.6,n.7,n.8, n.9, n.10, n.14. 1934. 173 p.
DIREIORIA GERAL DA AGRICULTURA, INDUSTRIA ECOMÉRCIO o ~l ABOLETIM DE " INFORMA OÊSS PARÁ 1 1 Tocado, tambem, pela vari – nha magica do progresso, o cacau,-essa teobroma de mul– tiplas manipuhições-ha con- . Belem, Janei110 de 1934 1 1 BRASIL ( J. e: o F.I: EJ ~ ) E' que, nessa nova éra, timo• ne iro seguro da náu do Estado, alca nçando segura a vista en– controu-o lá ao longe, abando- estudando atenciosamente to– das as modalidades de doenças e parasitarias. E porque essa teohrama seja de multiplas manipulações,che– gou se a conclusão de que amanhã, será o maior fator de propulsão para a economia ao · Estado como tem sido hoje, a castanh,1, e ontem, a borracha que despertou na Amazonia a febre do ouro negro. Agora, para a segurança des se esforço desprendido. para progresso estavel e seguro des– sa preciosíssima cultura devem não esquer os cacaualistas– que não é mais o braço negro que segura as redeas de sua cultura; não mais existe a teo– ria de deixar para amanhã o que se póde fazer hoje; não é mais essa cultura ideal do aban– dono. Não! E' preciso lembrar que, quanto mais produção ti– ver mais tecnica e mais cuida– do, mais despesas e perseve- Um viveiro de cacau da Estação Granologica, em Marituba rança exige ! . Neste trienio vemos na esta– tística organisadf\ na Diretoria Geral da Agricultura, Industria e Comércio do Estado que, só no Acdrá, a Companhia Nipo– nica de Plantação no Brasil ti– nha 300.000 pés de cacau plan – tados ddinitivamcnte e muitos já, em produção, e, 400.000 plantas em viveiros, podendo nós elevar esse numero, sem nenhum exagero para todo o Estado, em um milhão de ca– caueiros . quistado de tempos a esta parte um impulso impressionante. Abandcnado, antes, ao léo de seus proprios recursos, ia o cacau no ramerrão de sua cultura, aos poucos vencendo os óbices que se opunham a s~u desenvolvimento. Muito procurado lá fora, era , no entanto; despresado pelos de cá. Daí a sua pouca produ– ção. Nã~ entánto, abnegados lavradores, em numero redu– zido, se esforçavam pela sua cultura. Mas, uma nova éra de revo– lução e progresso atirou-o, num ápice, para frente. E começou a subir velós· mente. nAdo , e, o soergueu , carinhosa– mente, abnegadamente... E vemo- lo ;:igora, mais do que nunca, culturado com essa benevolencia que a outras cul– turas dispensadas era então . Por isso que, no Campo da Estação Granologica Pa raense, em Marituba, vemo- lo verde jar, vemo-lo desenvolver na exuberancia da seiva, no ali– nhamento de canteiros, numa soma apreciavel de 60.000 pés. Egidado nos acurados estu– dos dispensados a essa teohro– ma; com a experienr.ia em va– rias e longos anos de trabalhos culturais tenho seguido todas as fáses -de sua gestão desde a germinação até a frutificação; Tomemos sempre por lema a tenacidade do ilustre major Banii.a que, como São Tomé e Jul io Cezar aplica os aforis– mas : c<vêr para crêr» e «vini, vini e vinchiii ! Marituba, I c-12-33. ' ...----::-:---- - __.. ·;õ PARÁ. 'l' , ~ PUl> -· . EU3LIU · '-'• Oh 8 d 0 ràtá Seção de r!., -
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