Boletim de Informações, v.2, n.6,n.7,n.8, n.9, n.10, n.14. 1934. 173 p.

2 BOLETIM DE INFORMAÇ0F.S ..,..._________________.....__________~-------...........,..,.----=--...,.,---~-----•-,--_,..,.,..,.,,.....,__.._ O Pará exportou, durante o anno de 1933_, 52.396 _kilcs de copahyba, para os segumtes destinos: Hamburgo .. . .. .. .... . .. . .. . Londres ...................... . HaYre........... . ........... . Xew Ycrk ...... .. .......... .. Santos ................ ,. ...•. . Maceió ... :............... . Cabfeêllo .................. .. ll2.363 4.fl48 l.UOO 12.929 1.240 lí6 40 52.396 Fora•n priucipaes exportadorns os seguin– tes jir111as: - :.1. E. Serfaty & Cià., Ran– niger & Cia. e CompanLia Indust rial do Brasil merece grande importancia. Consideramos esses agentes de venda como indisnens·aveis e seria mesmo impos'sivel ao la• vrador, isolado nos seus mea– dos, absorvido pela sua tarefa quotidiana tratar da venda dos seus productos, directamente. Mas, ao lado do intermediaria honesto e que, infelizmente, constitúe entre nós uma mino– ria· bem ·sensível, ·existem os parasitas dá especulação, que exploram o isolamento, a bôa fé e a ignorancia do lavrador, que enriquecem á custa do productor -e do consumidor, que falseamos preços dos .pro• duetos, retirando da venda destes uma commissão despro– porcional aos seus serviços. Aqui, entre nós, o mal é serio e profundamente contristador. Infelizmente temos de reco– nhecer esse facto sem que pos– samos de prnmpto remedial-o. Elle existe em consequencia da falta de uma organizaçãe me– thodica da venda dos produ– ctos da terra, da não existencia de uma cooperativa que, se occupando com os interesses da classe rural, desembaraçasse das preoccupações e da parte commercial de sua exploração. Ha necessidade de commer– cializar a ::igricultura. Suppri• n1ir o negociante é um mytho. E' o commercio que faz circular os generos, que os reparte, que os distribue, que abastece os mercados e que manobra com efficiencia a lei da offerta e da procurn. A cultura do amendoim, na Estação Granologica Paraense, em Marituba-E. F. de Bragança Vêem-se na photographia os drs. Luiz Fernando Ribeiro; director da Agricultura do Estado Raphael Nioac de Sousa, inspector agricola e sr. Johan,nes , ' Tikka, director interino da Estação. · ' Eclms da estadia! em Belem, tlo · ''Braziliam Clipper'' ·Por ocasião da chegada dos jornalistas americanus e dire– ctores da Panair a Belem, foi designado pela Directcria da Agricultura, o sr. Silvino da Silva, delegado commercial do Pará na A 'nerica, para prestar aquel1es visit<:lntes todas as in– formações que fossem solici– tadas a respeito do Estado do Parú. Durante a tarde e á noite, por occasião-do banquete offe– recido pela Panair, o sr. Sil– vino da Silva teve opportuni– dade de tron,r ideias com os illustres visitantes, discorren– do sobre as possibilidades of– fe(ecidas pelo Estado do Pará no desenvolvimedto de suas innumerns fontes de riqueza; taes como madeiras, fibra~, oleos vegetae'.-;, resinas, etc. O folheto em inglez « Princi– pal Products of Pani>i, publi· cado pela Directoria da Agri– cultura, foi muito apreciado, tendo cada visitante lev:-ido um e~emplar parn futuras reteren- cias. . Th,eram occasião de apreciar o nosso gufl.raná, sendo de opi• nião que seria bem recehic:o nos Estados Unidos. AViação Ferrea nos Estados O syste::na forroviarío brasileiro está distribuído pelos Estados ua seguinte pro– porção, em metros ole extensão: Territorio do Acre ......... .. Amazonas •.. . •. .. ..... " .. . Pará ........................ .. Maranhão..................... . \iaul_1y . ........................ . Ceara . . ...................... .. Rio Grande do Norté . ....... . P,v-ahyba ............. . ...... . Pernambuco .... ....... . ....... . Alagôas....... . ........... . ... .. Sergipe ..... , ..... .. ........... . Bahia.. , ............ . ........ . Espirita Santo . . ., ........ . Rio de Janeiro ............. .. Districto Federal . , , .... , .... . l\Iinas Ger::ies ....... , ...... .. S. Paulo ...._ .. . ..... .......... . Paraná ...................... . ... . Santa Catha.rína ............... . Rio Grande ,do Sul.. ........ .. Goiaz........................ . Matto Grosso .... , ........... . 5.087 3í4.300 450.652 160.295 1.240.029 495.845 472.354 1.051.528 361.993 29í.í96 2.104.632 774.183 2.705.858 160 .690 7.945.541 í.159.994 1.470.23µ 1.182,607 3.138.095 332.069 1.171.210 Brasil-Total . .. ... .. . 33. 05,1. 993 Zootechnia moderna ( L. F.) Tres são os factores fundamen· taes que formam a base scientifica em que se constróe o cdificio da zootecbnia moderna : o llleÍtJ am– biente, repres".:ntadu, princi palmen • te, pelo clima e alimentação; a te· rlmica das fu11cdfes econamicas e phy– siologiras e a genelim das aptidões.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0