Boletim Agro - Cooperativo. 1954
-18- BOLETIM AGRO-COOPERATIVO tos a serviço da comunhão de pessoas que in– tegram a Comunidade Rochdaleana. Alguns esforços louváveis têm sido feitos em nosso país, visando criar tal mentalidade coletiva. Vãos têm sido êsses esforços, na ge– neralidade dos casos, porque a prática vai pau• latinamente demonstrando a inconsistência dos liames. Falta-nos a vitalidade necessá– ria, bem como o sentimento da universali– dade dos princípios rochdaleanos, como se êles só existissem para regular a vida de uma comunidade paroquial ou distrital. Entretanto a sua força está na universalidade e validade dos princípios que o Movimento encarna e de– fende. E' dêsse espírito de universalismo que no1: devemos compenetrar, certos de que cada in– divíduo, cada homem, por mais apartado que esteja físicamente da sociedade universal, é uma partícula dessa mesma sociedade ,a cujos objetivos humanitaristas deve servir desi.nte– ressadamente. Isso não é utopismo, pois que o idealismo social não é estranho à natureza mesma do pragmatismo da doutrina. Se não dermos sentido dinâmico a essa re lação de inter-dependência ,o Movimento Co– operativo deixará de ter a significação moral e social que iniludivelmente deve ter. Seja pois, esta oportunidade, favoravel ii realização do apêlo em favor da harmonia, da compreensão, da elevação dos sentimentos fraternais no campo social e econômico, em que o Movimento Cooperativo exerce, ou á propõe exercer, a sua influência renovadora. e sublime. (Publicada na imprensa e irradiada) . ., À irradiação dêsta Mensagem seguiu-se a troca de telegramas, alusivos ao magno acon– tecimento mundial, entre a Diretoria do D. E C. A. S. R. e órgãos congêneres do país: Cooperativismo - Belém. RIO - DF - 168200 - 33 - Efusivas COil·· gratulações passagem Dia Cooperativismo In– ternacional vg data magna que o. movimento cooperativo mundial assinala com orgulho e emoção pela transcendência de sua significa– ção pt Arruda Câmara Diretor Agrirural. Doutor Arruda Câmara - Diretor Agri:..·u ral - Rio - Telegrama n. 51 - 12-7-54-Con• gratulando-nos et agradecendo mensagem te•– legráfica comemoração 32. 0 dia coop1~ra tivo internacional vg retribuimos expressões vg confiantes completo exito advento sistema co– operativo vg sobretudo nosso grande país vg tão necessitado suas populações dessa verda– deira redenção social economica vitoriosa va– rias nações do mundo pt Saudações - Bruno Menezes - Diretor. Cooperativismo - Belém - 292 - Niterói RJ - 239 - 58-2-12,00 - Circ. n. 14 de 30-6- 54-Que a passagem do 32 dia cooperativo ln• ternacional represente para toda a família coo perativista brasileira vg e para este DAC um periodo de realizações e progresso pt Atencio– sas saudações pt Aryano dos Santos Lourival - Chefe da Divisão de Assistência ao Coope– rl\tivismo do Esta.ão do Rio de Janeiro. Cooperativismo - Belém - X 36 de Salva– dor-Bahia-124701-46-11-21 H-N. 16 DE-Apre– sentamos V. S. e demais funcionários nossas congratulações e sincE.ros votos desenvolvi– mento ideal cooperativismo nesta data trans– curso dia cooperativo internacional pt Cor diais saudações - Demostenes Mata - Di. retor da Coop. Cooperativismo - Pará - 10 Fortaleza CE. -449-65-6-19,00 - N. 54 de 3-7-54 - Ensejo transcurso magna data consagrada 32 dia co• operativo internacional vg congratulo-me es– sa Diretoria e seus auxiliares vg meu nome e demais funcionários militam favor maior ale– vantamento doutrina cooperativista vg cujas bases se firmam mais belo princípio solidarie– dade humana pt Saudações - Juarez Barrei, ra - Diretor Departamento Cooperativismo INCENTIVO A CULTURA DO FUMO POR ENTIDADES DE ECONOMIA. MISTA A exemplo do que foi reaJizado com a juta do Baixo Amazonas e o cacáu do Tocantins, trabalha-se para obt~r capitais com êsse objetivo Mantendo o rítmo de assistência à pro– dução, de que são produtos, até agora, a Fôrça e Luz do Pará, a Companhia de Plantação de Cacáu e a Usina de .Tuta de Santarém, o govêrno do Estado, se– gundo soubemos, tenciona adotar o mes– mo sistema de entidades de economia mista para levar capitais ao encontro de uma das mais certas riquezas da região bragantina. A iniciativa, pelo que n•).3 informaram, originou-se da Secretaria de Economia e Finanças, quando era seu titular o dr Stélio Maroja, que teria sugendo ao dr. Simpliciano Medeiros Junior, prefeito de Bragança, o lançamento da idéia entre os industriais:, plantadores, Prefeituras das região percorrida pela 1<!. lt'. B, uma vez que o Estado, como Já fizera com a juta e o cacau, levaria a i'h!a contribui– ção. O plano e1:contrcu receí,)tividade, de– vendo, dentro em "Jreve. ser lançado de público, já com bases ntê certo ponto concretas, abrindo novo3 hodz,mtt~s à cultura do fumo na 1eg;i.ã•J 11:ais adequa– da ao seu cultivo. (Da "Folha Vespe1'tína''),
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