Boletim Agro - Cooperativo. 1950

' - 40 - p BOLETIM.,_i\-GRO;-jOOPERATIVO 1 EXPEDIEN OF. N. 0 19 - De 13/1/50 - A Assembléia Legislativa do Estado. - Env,ia cópia de ofício. Incluso ao presente t emos a satisfação de passar às mãos de V. Excia., para se-g conheci– mento e devidos fíns, uma cópia do ofício n.0 49.531, de 26/12/49, do Sr. Presidente da Caixa de Crédito Cooperativo a propósito do reque– i-imento de sua oportuna iniciativa, unanime– mente aprovado por seus pares da Assembléia Legislativa do Estado, propondo a instalação de uma Agência neste Estado daquêle instit uto d e crédito. Aproveito o ensejo para r eafirmar a V. S. os propósitos da mais distinguida consideração e objetiva cooperação. Cordiais Saudações. Bruno de Menezes Chefe do S.A.C. OF. N . 0 24, de 17/1/50. - Presidente da So– ciedade Nacional de Agricultura - São Paulo - Acusa recebimento de ofício e envia pro– grama . De posse do ofício de V. S., de 5 elo corren– te, agradeço a atenção da correspondência informativa ao que solicitar.amos, ficando cien– te e anotando as font es possíveis de aquisição de obras relacionadas com o cooperativismo, cuja bibliografia ainda é escassa em nosso :ineio. Quanto aos livros de autores nacionais, como o nosso messiânico Fábio Luz Filho, Wàl- . diki Moura, M. Gomes Barbosa, Saturnino de Brito, Silveira Peixoto, Otacílio Tomanik, Ani– sio Teixeira, o precursor Fábio Luz e o distinto mestre, possuímos na biblioteca do S.A.C. al– guns dêles, porém esparsos, o que seria, para nós, de grande int erêsse poder catalogá-los numa sequência uniforme. Não me excuso em dizer que só o meu auto– didatismo cooperativista, se êsse termo pode ser empregado, me colJcou na Chefia dêste Serviço, que encontrei num ambiente tão bem focalizado em determinados períodos de seu in t eressantíssimo "curso Intensivo de Coope– rativismo", que estou assimilando e recomen– dando a aquisição nas livrarias desta cidade. Na minha frágil opinião, o alicerce basilar do cooperativismo nacional devia ter sido edu-– cativo, pedagógico e doutrinário, pois um sis– .tema que se fundament a em dois princípios -– necessidade e mentalidade - a sua instituicão .experimental, num país como o nosso, sem aqueles roteiros elementares, teria de resultar no panorama incolor, n o clima coo,perativo, que, decorrido meio século, estamos ainda ob– servando. De maneira que o meu apoio ao planeja- . menta em moldes educacionais que V. S . vem p :-ndo em ação, para preparo de administra– dores de sociedades cooperativas é ·o mais sin- - cero e entusiasta, de vez que êle tem sintonia com o a.dotado por nós, e que desejávamos se constituísse numa ver dadeira cruzada com– preensiva dos educadores. , Consegui que o poder público incluísse no curso de ensino normal, na 4.ª série, essa ma– téria, tendo eleborado o programa do qual en– vio cópia, para exame e pronunciamento do mestre sôbre quaisquer correções. Também estou lecionando um cooperativis– mo elementarissimo nas escolas primárias, cujos testes preenchidos, nas provas escritas deram resultado de trinta por cento, (30 %) de alunos ,da quinta série com percepção dos rudimentos do sistema. Solicitando que o brilhante prosélito nos envie o seu endereço e publicações da Socieda– de Rural Brasileira, para um intercâmbio ne– cessário ·e continua correspondência, firmo -me de V . S. admirador atento, agradecendo desde logo a oferta do "Tratado Brasileim de Cooperativismo". At.enciosas Saudações Bruno de Menezes Chefe do S.A.C. -}(,-- OF. N.O 43, de 15/2/ 50. - Ao Sr. Presidente da Sociedade Nacional de Agricultura. - São Paulo. - Acusa recebimento, de correspondên– cia. . ' , Em meu poder e atenta leitura vossa cor- respondência sob Ref. 440/50, motivada pelo nosso ofício de 17 de janeiro pretérito, dando.,– nos a sat isfação de referências animadoras re– 'lacionadas com a ação cooperativa que vimos ,procurando disseminar no Pará. Como prólogo, considero a "Necessidade de educação cooperativista na Amazônia", uma planificação imperativa, a que o poder público, lamentàvelmente, não tem podido dar a con– cretização almejada. A "resistência ps_icológisa" ao coot'Perati-i vismo no Brasil teria de se procurar eliminá– la, edu,cativamente, desde o mestre escola aos indivíduos que criticam e solapam um sistema social e econômico como êsse, que em determi– nados quaq.rantes do mundo vem fazendo a fe– licidade dos povos. > Não padece dúvida de que no meu Estado o govêrno tem se animado de vivo entusiasmo pelo cooperativismo, porén;i, como a sua apli– cação não é mera burocracia, a começar pelo

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