Boletim Agro - Cooperativo. 1950
BOLETIM AGRO-COOPERATIVO ' - 25 - "Elevar o número de financiamentos agrícolas para beneficiar maior circulo de produtores,, Exposição feita na Asso~iação Comerclal de São Paulo pelo sr. Marino Machado de Oliveira, diretor da Carteira de Cre– dito Agricola e Jnctustrial do Bane<? do Brasil Na última reunião das diretorias da Associacão Comercial e da Federação do · Comércio do Estado, esteve presente, es– ,Pecialmente convidado por aquelas enti– dades, o sr. Marino Machado de Oliveira, diretor da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil, Após agradecer as palavras que lhe foram dirigidas pelo sr. Carlos Dias de Castro, presidente em exercício da Asso– ciação Comercial, que salientou as ativi– dades que s.s. vem desenvolvendo à frente da Carteira de Crédito Agrícola e Indus– trial, o sr. Marino Machado de Oliveira usou da palavra para examinar, inicial– mente, as dificuldades com que teve de lutar o órgão que dirige e expôs em segui– da, os princípios em que se baseou a sua criacão e ~ normas que tem seguido em seu funcionamento. CRÉDITO AO PEQUENO PRODUTOR i Passou depois oBr. Marino Machado de Oliveira a analisar o problema do fi– nanciamento aos pequenos produtores. Dos empréstimos· agrícolas efetuado pela Carteira em 1949, especificou que 44% foram de importância até Cr$ 30. 000,00; corresponderam a 30 % os de valores en– tre trinta e com mil cruzeiros. Os finan– ciamentos superiores a Cr$ 100. 000,00 não foram além de 26 % e retringiram-se a 4% os que ultrapassaram ......... . 500. 000. 00. Afirma, após, o orador que vem sendo posto em execução a política de aumentar não o valor mas o número .tios financiamentos agrícolas, de maneira que a assistência da Carteira se estenda por um circulo maior de lavradores. Em obediência a essa orientação aquele orgão do Banco do Brasil elevou por várias vezes, o limite dos emprestimos, enquanto, por outro lado, resolvia conce– der ficilidades especiais. ' FINANCIAMENTOS ÀS COOPE-. RATIVAS Após algumas organizações acerca da nossa organi=:ação cooperativista, ain– da sem a amplitude necessária para que, . principalmente por seu inter~édio, ~e fi– zesse a distribuicão do credito agncola, mas a cujo dese 0 nvolvimento a Carteira não poderia ficar extranh_!l, o sr. M~r~no Machado de Oliveira expos as condlçoes a que obedece a concessão de adiantamen– tos às cooperativas. Segundo essas condições, estão habi– litadas a obter e aplicar o credito rural as cooperativas legalmente constituidas _ e cujos estatutos contenham a reproduçao das disposições do regulamento da Ca~– teira. Nos financiamentos das cooperati– vas aos · seus cooperados, deverão ser obeservadas as mesmas bases e demais condições em vigor para as. operações ?,i– retas de igual natureza. Devem tambem as cooperativas apresentar a lista dos av~– liadores às agências do Banco do Bra~ll, cabendo-lhes ainda preparar as operaçoes mediante o fornecimento de todos os ele– mentos necessários para o seu exame e realização. _ Quanto à garantia das operaçoes, po– derá ser contituida : a) pela caução dos direitos creditórios das cooperativas, res– tantes de financiamentos por elas con– tratados com os associados ou - b) pelo penhor rural ou mercantil, de bens de coperados, outorgado diretamente à Car– teira. Continuando, o diretor daquele or– gão do Banco do Brasil ~ludiu_ a~ limite dos creditas, aos juros, a com1ssao e ao prazo. Referiu-se às condições para de– posito, beneficiamento e venda dos pro– dutos apenhados. DIVULGAÇÃO NO INTERIOR O sr. Edi de Freitas Crissiuma agra-
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