Boletim Agro - Cooperativo. 1950

-24- BOLETIM AGRO-COOPERATIVO Ogoverno do Pará isenta de impostos as-Cooperativas Um oiido da cheiia do ~. !\. C. de. congratnlatões Of. N. 0 317 - Sr. Governador: A Chefia do S.A.C. tomou conheci– mento da publicação na imprensa desta capital, pelo vespertino "O Liberal", edi– ção de 31 de Agosto p. passado, do crite– rioso ato de V. Excia. isentando as socie,.. dades cooperativas dêste Estado de impos– tos, taxas e emolumentos, durante deter– minados períodos de suas. operações de compra e venda, realizadas entre seus co– operados, sociedades congêneres e êste Serviço. Aspiração de há muito formulada ao Govêrno por êste S.A.C., e posteriormente à Câmara Estadual através de judicioso e justificado requerimento de integran– tes da bancada do Partido Social Demo– crático, a decisão final de V. Excia. veiu concretizar êsse elevado objetivo e coloca o nosso Estado e seus esclarecidos admi– ni,.Jlltradores no índice daqueles que têm e/ícarado o cooperativismo como o siste– ma ideal para fomentar a harmonia entre a produção e o consumo. ~sse favor emanado de V. Excia. em benefício da incipiente economia de nos– sas cooperativas virá concorrer, animado– ramente, para que elas possam enfrentar as naturais dificuldades de seu capital, não ·só para aquisição de gêneros para seus armazens, como para as negociações com produtos de seus associados. Com esta oportuna resolução de ta– manha relevância para o futuro dessas entidades, V. Excia. comprova de manei– ra elogiável, o superior espírito de econo– mista que predomina em seu programa de administração, de vez que com tais isenções as cooperativas paraenses fica– rão arejadas para realizarem a sua ob- . jetividade social e econômica. . Regosijado com êste ato meritório de V. Excia. a Chefia do S.A.C. deu ciência do mesmo ao Serviço de Economia·Rural, órgão de Ministério de Agricultura, con– trolador do funcionamento e fiscalização das cooperativas no país, aos Departa– mentos de Cooperativismo dos Estado3 que já haviam adotado idêntica medida • e à presidência da Caixa de Crédito Co– operativo sediada no Rio de Janei.ro. . Ficando a aguardar a divul~·ação na impr~nsa oficial, da Lei que regerá a le– galidade dessas isenções, a contar de 1.º de Janeiro de 1951, afim de que.ditas co– operativas gosem daquelas prerrogativas, sirvo-me do ensejo, Exm. 0 Sr. Governador, para congratular-me, pela destacada vi– são com que V. Excia. tem encarado, como profundo conhecedor do sistema tributário, a situação financeira das so– ciedades cooperativas que continuam a sobreviver no Pará. - SAUDAÇÕES CO– OPERATIVISTAS. BRUNO DE MENEZES Chefe do s. A. c. MEDIDA NÃO POSTA EM PRATICA E QUE DEVE SER ESTUDADA RIO, Meridional - O sr. Reis Ferreira, presentemente nesta capital, enviou su– gestões ao governador Moura Carvalho, sôbre a possibilidade da introdução, no Estado do Pará, de imigrantes itapanos a exemplos do que foi feito em Goiás. O governador telegrafou agradecendo a lembrança e solicitando ao referido de– putado estadual paraense desonvolvesse esforços para que possa o Pará ser aqui– nhoado com uma quota de imigrantes ita– lianos, devendo a mesma ser composta de agriculturas e técnicos na lavoura. Pedin– do empenho, o sr. Moura Carvalho afir– mou que a concretização desse fato viria em grande parte, atenuar a angustiosa crise do interior do Estado. O sr. Reis Ferreira, juntamente com o sr. Valdemar Guimarães, representante do govêrno do Pará, iniciou demarches junto aos poderes competentes, no sen– tido de serem encaminhados ao Pará, imigrantes italianos. 1 "O Radical" -Rio

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