Boletim Agro - Cooperativo. 1950

-1 # e uma Cooperati11 a? : Por que se entra para uma cooperativa ? . Por que ? l.º - Em uma cooperativa quem nos serve fá-lo conscientemente, pois não depende de um patrão que tem interêsse em lucrar à minha custa. Nem todos os negociantes são desonestos, sabem: mas como di– ferençar os honestos dos desonestos ? Numa cooperativa o interêsse de quem vende é o mesmo de quem compra. Somos, nela, ao mesmo tempo, compradores e vendedores. 2. 0 - Na cooperativa pagamos as mercadorias pelo que valem e, depois de cobertas todas as despesas, uma parte considerável do que pa– gamos é devolvida como retôrno. 3. 0 -As sobras do exercício social nos são devolvidas de maneira que nos ajudam a economizar. Quando se ganha pouco não é fácil eco– nomizar, mas, a economia é indispensável para quem quer abrir caminho na sociedade. Pois bem: a cooperativa economiza para nós, muito melhor do que nós mesmos, porquanto separa para nós alguns cruzeiros mensalmente e nô-los entrega no fim do exercício social, ou nos dá oca- sião de aumentarmos nossos haveres na cooperativa, com o aumento de nosso capital. 4. 0 - A cooperativa obriga-nos a pensar nos outros homens e não só em nós. Reunidos os cooperadores aprendem a tolerar mutuamente seus próprios defeitos a estimar-se e a ajudar-se. 5. 0 - O cooperativismo é um dos meios que permitem a classe trw– balhadora elevar-se acima de sua situação atual. _ Unindo-se os trabalhadores, _poderão economizar entrando_para uma cooperativa de consumo. O cooperativismo familiariza-se com os negócios; põe-nos em con– tacto com as grande instituições, comq sejam, os armazens por atacado das grandes federações de cooperativas de consumo; habituam-se ao manejo dos capitais em grandes cooperativas. O cooperativismo dá força e ensina a melhor maneira de usá-las. (Comunicado do Serviço de Economia Rural, do Ministério da Agricultura). ARO . 1/ ·p:j :1. C · J 1 l - ·······----·-·· --··-- fo:_.~ i.., ~ •. :..,,. l : i.. , ., I .bc/-ff'i ( - / 3 ··-····-·--V __ 1 ,