Boletim Agro - Cooperativo. 1950

- 12 - BOLETIM AGRO-COOPERATIVO ,. FINANCIAMENTO ESPECIFÍCO ::::::::::::::::::::::::::::::::::::~--------------------- -_ -- ------- - --- -- ---- -- -- Para se erguer a níveis de rendimento econômico o t rabalho n acional, é preciso assistí-lo devidamente, com um crédito à altura de suas necessidades. Para se alcançar êsse obj etivo, impõe– se o crédito cooperativo, a modalidade que mais se coaduna com as característi– cas das r ealidades nacionais. A capaci– dade renovadora dêsse tipo creditório tem se revelado excepcion al em nosso país, e a experiência nos aconselha , por– tanto, a persistir nessa diretiva, para que 9 - Que é preciso fazer para a toope– rativa funcionar legalmente'? RESPOSTA:-Encaminhar ao Ser– viço de Econômia Rural, por intermédio do Serviço de Assistência ao Cooperati– vismo, os documentos de fundação da cooperativa, conforme especifíca ó item 2, solicitando o registro da sociedade; quan– do expedido êsse- registro, procurar ins– t alar o armazem da sociedade, den tro do prazo legal, dando ciência de que a mes– ma ent rou em operações com os associa– dos ao Serviço de Assistência ao Coopera– tivismo ; 10 - Quais as vantagens que a Co– operativa traz aos seus associados e por que meio? RESPOSTA:- De econômia, no con– sumo de gêneros e artigos de uso pessoal; melhor satisfação das necessidades e va– lorização do dinheiro ; participação dos associados nas sobras líquidas da coopera– t iva, como resultado do trabalho de cada um, adquirindo o que necessitar, na sua sociedade; educação para a vida prática, desde os bancos escolares, tornando-se uma pessoa amiga da solidariedade hu– mana-e do esforço produtivo; 11 - Que especie de sistema e que utilidade tem o Cooperativismo ? RESPOSTA:- Sistema social e eco– nômico. Sua utilidade consiste em melho– rar as condições de vida, reunindo em so– ciedade .as classes que estão dispersas, para defesa de seus interêsses comuns; no sistema cooperativo, todos são iguais e trabalham para um só fim, que é a feli:. nossas atividades se adaptem com êxito às exigências da técnica moderna. O crédito puramente comercial - . comprometendo o domínio da terra e, não raro, a posse dos instrumentos de traba– lho industrial - não satisfaz a conve– niência das empr esas , que preferem ób– viament e o financiament o que menos atinge o património, como o crédito cooperativo, cuja eficácia tem se revelado mais que surpreendente em diversos paí– ses. cidade humana ; é diferente de outros sis– temas onde o trabalho é explorado em benefício de empresas, ou de um só indi– víduo; além desta, possue outras utilida– des .de modo geral, para todos os povos; ' / 12 ,_ Que homens são necessários a uma bôa cooperação e ao progresso de uma Cooperativa ? RESPOSTA:-Homens que desde a escola tenham aprendido ser a coopera– cão a verdadeira solidariedade, reconhe– cendo que vivendo numa só família a hu– manidade evitará o seu sacrifício; que prefiram os negócios claros, limpos de uma cooperativa aos negócios, nem sem– pre honestos, de empresas que vivem de lucros absurdos ; enfim, que sejam, pelo carácter e pelo espírito de fraternidade bôns cidadãos, atentos e leais cooperati– vistas. NOTA: - Estas RESPOSTAS visam ser estudadas pelos alunos, para efeito das provas escritas e orais, depois de elu– cidadas pela orientaáora áa cooperativa, em algumas aulas, antes de marcadas ais datas das provas. Os TESTES, sem as RESPOSTAS, serão distribuidos aos alu– nos,-apenas com as perguntas, para pre– enchimento, em duas ou três linhas de maneira interpretativa e não cópia, ti– rando-se as médias pela porcentagem habitual, das provas escritas. Distribuição pela Sec. de Cooperati– vismo Escolar, do Serviço de Assistência ao Cooperativismo, à rua 13 de Maio, 49. 1.º andar. Tel. 2024.

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