Boletim Agro - Cooperativo. 1950
-10 - BOLETIM AGRO-COOPERATIVO O COOPERATIVISMO NO ·PARA, O cooperativismo no Estado do Pará está sendo rearticulado. O Serviço res– pectivo, dirigido pelo professor Bruno de Menezes, batalhador da imprensa pa– raense e conhecedor das coisas e dos ho– mens do Estado, promoveu o cancela– mento de cooperativas que não mais funcionavam, revigorou e impulsionou as que estavam quase extintas, estabeleceu bases para intensa campanha de educa– ção cooperativa, incentivou a fundação de novas entidades, com possibilidades, porém, de desenvolvimento, como as cooperativas de juta de Santarém, a agrí– cola-mista de Tome-Açú e a de plantado~ res de fumo de Bragança, sem se referir a outras entidades situadas noutros pon– tos do Pará. Região que teria no coopera– tivismo solução para muitos dos seus problemas, mérito cabe ao Serviço de Assistência ao Cooperativismn pela sin– geleza do rumo que se traçou, atuação devidamente apreciada pelo Serviço de Economia Rural, do Ministério da Agri- guJ.tura. Melhor comprovação do esfor– ço pela difusão da doutrina cooperativa está, alí, no êxito obtido pela Cooperativa dos Plantadores de Fumo de Bragança, que, em dezembro último, comemorou um ano de atividades em proveito da produ– cão e do comércio da solanácea. A sessão, realizada na data aniversária,.,J.onge de tomâr aspecto puramente festivo, cons– tou de assuntos, debatidos pelos associa– dos, sôbre objetivos de importância à Cooperativa, isto é, compr~ de veículos para o transporte do fumo por êles pro– duzido, aquisição de terras, fundação de escolas primárias, obtenção de material para os trabalhos nos fumais, etc. O Ser– viço de Economia Rural, pela sua Secção de Propaganda e Organização das Socie– dades Cooperativas, já se dirigiu à Divi– são de Fomento da Produção Vegetal, solicitando a prestação de assistência técnica pela Secção de Fomento Agrícola, no Pará, à Cooperativa dos Plantadores de Fumo de Bragança - (SER). Homenagem a ilm grande Cooperatiiista LUIZ AMJ\Rt\L, o líder pioneiro e querido mestre Por motivo do seu afastamento ·da vida vre de Cooperativismo. Dêle disse, com jornalística, na qual militou cêrca de propriedade, um outro animador dos trinta anos, foi muito homenageado, em princípios por que se batiam Howarth e São Paulo, o dr. Luís Amaral. Nesta re- Robert Owen: "Profissional de imprensa ferência aos atos que o distinguiram, in- de boa fibra, dêsses que vão do noticiário clusive missa oficiada, na igreja abacial comum e rotineiro ao editorial cheio de de São Bento, pelo bispo de Assis, convém conteúdo, de pensamento, de miolo, de esclarecer que o dr. Luís Amaral é um dos conhecimentos gerais, o sr. Luís Amaral maiores batalhadores do cooperativismo trouxe para o Cooperativismo êsse efi– no Brasil, tendo sido o primeiro diretor ciente aprendizado, essa somação de ex– do Departament9 de Assistência ao periências acumuladas, razão por que Cooperativismo, no Estado bandeirante, expõe suas idéiá,s com mediana .clareza e além de presidente do Departamento dbjetividade, sabendo encontrar o elo que Técnico de Cooperativismo da Sociedade deve sempre unir o tratadista ao cate– Rural Brasileira e diretor de diversos cúmeno, o ensaista ao leitor leigo das cursos de especialização por êsse órgão · transcendências doutrinárias" mantidos, notadamente a Faculdade Li- - (SER). 1
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