Boletim Agro - Cooperativo. 1947

.sou a _e__speeificar a necessidade de uma tando às ·populações · dos suburbios, re~strutur.ação .desse órgão técnico, no com. -a venda de mercadorias e utili- que foi '- 'atenta:rn.ente oúvido pelo visi- dades· por. preço _baixo. . _ tante e seus auxiliares, sendõ alvitra- Resumindo· ás suas impressões, o sr. •da<; nessa ocasião, a ·apresentação de Rodolfo Chermont apreciou {>Ob um um plano· racional ,par.a dar ao S. A. · -elevado ponto de vista, o movimento 'C. uma organização eficiente, apare- cooperatlvista paràense, através da o:ri– lhàndo-o .para que possa preencher .as entaçâo e e~timulo ·do Governo Esta– suas atividades. - clua1, desde as _primeiras manifestações , O sr. Djalma Couto deu ·a conhe- desse sistetna entre nós,~ficando d~ se– cer;- taro.bem aos- Visíta.J1tes, substãn- rem deliberadas providencias de ordem cioso expediente já elaborado nesse· administrativa, p·arã que essa reparti~ sentido ,e~. novamente, será enca- -ção seja. reestrutur_ada, -como modica~ ' -.tninhado ao sr. tn.ajor J\,foura Carva- mente reclamam os seus trabalhos, lho-,- Governadoi dq Estado, par~ estu- para melhor incrementô do cooperati– do e metlida conv:enient-es. vismo local, com ieflexo .na organiza- Depois de percorrer outras séeções ção e fomento da produção do Estado. do Serv.iç-o·; o sr. Rodolfo Chermont e A todos foram distri,buidas diversas comitiva dirigiram-se, com o sr. Djal- publicações do S. A. _e., de pi:opagan– ma Couto ài Cooperativas Populares 1 .. da do sistema~ cada qual a mais inte- de Consu;no, instaladas em diversos ressante, inclusivé um relatório <}:a. bairros da cidade, inteirando-se ali do · Chefia sobre o period-o de ;maio a agos– movimento dessas sociedades, consta- 0 to de 1946. - tando os beneficios. quê: elas vêm ,pres- (Do "Ó Estado do Pará", de 11-5-47) AdmJnistração de G;9operati;vas~ o desin teresse do cooperado pela admi– nistracão da sua sociedade poderá ter vá– rias c'ortsequências. Em primeiro lugar a - cooperativa viverá e prosperará sempre que_ os seus associados p.or ,e-fa .se esforcer,.1. e- tra– _l:>alh.en1.. Em _,seguida, a · cooperativa ~só prospera1'á, só -prestará ·os .sei:viços. ou fo - necerá ois, produtos nas qualidades E} qu~n– Udades desejadas, desde que º-ª coopera– dos a administrem concienciosa):ll.ente. Para proteger os seus dlreitós. para que suas economias, seus esforçõs,.seus proveitos, · ,..não passem indevidamente a out-ra-s pes-sôas, ' to(lo o cooperado precisa observar -rigorosa- - mente o preceito fundamen,tal do cóopera– ~~mf 7 UM POR TODOS _- 'I'ü_DOS' POR Nos negócios comuns, ;nas firmas comer– ciais, o objetivo fundamental é obter o maior lucro po&stvel. sobre o capita,! empregado e este é a base de tõdá organização. Nas cooperativas, devido ao IItincipio da ·slngularidade do voto a base de toda a .or– ganização é o total de neg,ocíos de cada coo– -perado co-m a cooperativa. Isto porque ~ -qualquer que seja- o numero de quotas-par- tes que ele possua, a distribuição das sobras iiquidas se fará na -proporção desses nego- - 'cios e o seu capital empregado na organiza-– ._,ção terá um juro fixo. · Nas firmas comerciais a administração é l'tomolo CAVINA (Agrônomo) .,,,, -1 - ~ ~ - 0rientàda pelo associado· q 1e --tenha contri– buido eoni maioi: parte de formação do ca– ,pita1. Por isso ele- tem maior proporção dos lucros. do negocio. E' como uma concentra- ~ão d~ força admlin§trativa e de proveitos . na mão de poucos. C-0ntl'a:riamerit'e; na.s coqperativas, a res– porisabilidaâe é ,geral e igualmente distri– buída, Todo& toma.i2-1 parte na administra- . ção pesso~.l como co-ope-rados. e não çomó financiaãores: - Na cooperativa, quem assume o ma:lor- ris– co nelo sucesso ou insucesso do. negocio é p cooperado e não o capital da empresa, como nas firmas comerciais comuns. Da mesma forma, na cooperativa, é o coopérado quem · recebe a maior~parte do proveito e não h capital éonr que éle entrou para a socie– _dade, isto é, aÍ! _süas quotas-partes , confia– das à cooperativa. . _· 1.sto nos faz deduzir que é do maiorc inte-.. resse para a vida da co_operativa e para a economia de cada cooperado uni volume cada vez maior de negocios. A eficiencfa dos benefícios que a coope:. rativa ~deve proporcionar e que os coqpe– rados esperam, .dependem diretamente ·des– sa quanti-dade de negocios realí:iados e cujos proveitos são distribuidos na proporção com que cada úm contribuiu para eles. · · (Do "O Jornal") ..

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