Boletim Agro - Cooperativo. 1947

BOLETIM AGRO - COOPERATIVO .ro fiado é dinheiro con~lado, fôra da cir– culação, que quando, se acwnula bastante,– pode, levar a cooperativa a fechar suas por- . tas. E' preciso que a: circulação. se faça, que haja renovação de estoque e as compras de suprimentos sejam rea-lizadas nas_ me- _ Jhores condições. E' importante assina– lar que, agindo com.o processo educativo, ;a. ~ooperativa visa disciplinar tambem , os associados, .levando-os a fazer eco– nomias e impedindo-lhes o desregramento de gastos. E' nesse sentido que o cooperati– vismo é considerado um movimento dé re- forma social. · Pretendendo, aliás, conciliar os inte– rêsses da cooperativa éom a dos · associa– do,s_que preferem fazer compras a crédit::;, esta o governo cogitando autorizar as re– partições a aceitarem consignações em fo - lha, de modo que os a,ssocíados se abaste. çam sem imediato desembolso. · Ao fim - d-O ~ -as cooperativas remete– rão a relação dos'i'fornecimentos para o res - ·pectivo desconto; sem que haja aumento de preço ou alteração no pêso e qualidade dos produtos adqilitidos. . .. Que · é preciso para associar-se O ·cooperativismo é voluntario e , livre, ninguem é obrigado a aderir. Nas cooperà.ti -– vas serão admitidos os ·que desejarem es– _pontaneamente cooperar e participar das vantagens énunciadas. _ - Conhecidos esses princípios elementa~ res, resta saber como se· ingressa. Geral– mente ·as cooperativas cobram uma joia de admissão de valor módico, para auxiliar as , ' . .._ .._ ' despesas de instalações e pllr'ã Qutros fins- _ o capital é subscrito -.à basé de quotas– partes, cujos número e: valor serão fixados · em estatutos·. Esclarecemos que as quotas– partes são para .a cooperativa, o que a ação, de capital, é para a sociedade anôni:na. Ha. cooperativas que exigem o minimo de uma. duas, cinco quotas, etc. (como fõr conven– cionado) ou tomam um crédito qualquer por base. Essas quotas devem ser pagas na fonna. determinada no estatuto (prestações sema– nais ou mensais, para os que não podem pagar· de un_i,a só vez). O capital que o associado leva para a. cooperativa é seu, embora entre no movi– mento geral para beneficio coleUvo. Mas ~ {ndividua-lmente de sua proriedade;, em qualquer -tempo que se retire podera le-– vantar o seu capital. Se o balanço :fôr fa– voravel, o capital realizado vencerá os juros correspondentes. Deveres O principal dever do associa.do é dar integral apoio -à sua cooperatlva, realizan– do regularmente - compras e pagamentos, frequentando assiduamente a séde, conf– parecendo às reuniões de assembléia geral, inspecionando os ·iivros soclais e de con– babi:lidade. O legítimo cooperativista é aquele · que compreende a importancia de seu papel no füncionamento do sistema, nunca se âlhei– ~ndo do que fazem, porém, participando dinamicaµiente de todas as atividades. (Extraido de um Comunicado dQ Serviço de Economla Rural). Oficio~dó S:A.-C~ Sugerindo A Criação De ·um Banco Cooperativo Tendo o major J\1ioura Car·– valho, Governador do Estado, proferido despacho favoravel num oficio do Serviço de As– sistência -ao Cooperativismo, em qµe era ' sugerida a s. exc~a. a criação de um Banco dé Crédito-Cooperativo, neste Estado, para financiar as C9opetativas em regular _fun– cionamento, o matutino• "A Provincia. do P~á" divul– gou essa noticia nos seguin– tes termos; estando a se; a– guardado o parecer do dr. Consultor Geral do Estado, a quem foi enviado o oficio sô– bre o importante assunto: ''Em fundamentado oficio submetido à apreciação do dirigido ao , govêrno do Esta- chefe do executivo estadual. do, Q c~efe do Serviço ao Coo- Favoravel perativlSillo, ressaltando ~ a - - importancia do incremento · Reconh~cendo, em · princí- · das organizações cooperati- pio,_a proced_encia das razões yistas para a Amazônia e a alegadas"-pelo chefe do S. A. g.uasi impossibilidade da rea- C., o governador vem de pro– lização do movimento nesse ferir despacho no oficio, sentido por falta _de amparo- submetendo -a sugestão ao financeiro necessário, sugeria Consultor Geral do Estado, a criação do Banco de Crédito afim de que este opine sôbre Cooperativo, como única so- ª§ possibilidades de criaç?,o lução para o importante pro- do Banco. blema. _ . . Q De~pacho Encaminhado o oficio ao - ·E 1 a seguinte a integra do major Moura Carvalho, por despacho proferido pelo go- intermedio do Departamento vernador do Estado: de Finanças, foi o mesmo ~•Depa!tamento de Finan-

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