Boletim Agro - Cooperativo. 1946
BOLETIM AGRO-COOPERATIVO [o~uv.indo o chefe do Serviço dé Assistencia li ao Cooperativis~o Snr. Ojalma Couto jf Cooperativa é diferente tribuidos entre os maio. r3s I ferioridade, ha ainda a exa– ne sociedad-e anomma - acionistas, que, de um mo- tidão no peso e na metra- 0 fiado constitue um fur- menta para outro, enrique- gem, os preços marcados e to p:.u:a quem compra por c~m e vão constituir a mãio-1 visíveis. Por isso quem pou– e~se sistema - Se os sin- na que predomina pelo capi- par, "dirigindo a sua econo– dwatos se ip.teressassem I tal. ._ mia",. vê que no ..sistema coo– pel~ i'.undaçao de coope- 1 Desse modo quanr1o O povo perat1vo tudo é feito às claras– rati_vas de consumo-:- O I com1)reender Óue na'"'união de e que o fiado constitue um • capital das cooper_;it1vas todos, no quadro social de furto a si proprio ... deve ser «;>bra do esforço uma cooperativa, fôr uma dos a~sociados - ~s coo- realidade, então as classes de perat1vas resolveriam _ o incipientes recursos aquisiti– proble~ da recuper!'-ç'.1° vos, passarão a ter a SUA econom1ca da Amazoma. SOCIEDADE, onde será ins- Por que os sindicatos não se interessam pela fundacão de Cooperativas de Consumo? T talado um armazcm de ven- . A T}"1,I~UNA DO_ PARA, das· de mercadorias · um. como ?rgao ess_encialm~nte·, açougue e O mais de q{ 1 e ca– d~ povo, _PO_r cuJas asp,ra-lrecer pal'a sua subsistência çoes e d1.re1tos se bate, no · Então ,o chefe do S, ,A. e. nos fez uma p1$rgunta com. que- não contava.mos: sentido, não só "'de esclarecer Comprar fiado é concorrer a massa como tambem no ~e para O furto de si próprio concorrer para que a sua si- -Por que os sindicatos de classe não se interessam pe– la fundação- de Cooperativas de C011sumo.? -Naturalmente, por falta de orienta·ção - responde– mos. tuação de angústia _seja mi- Focalizando 0 tema por de– n~raJa, ante a voracidad~ dos mais discutido, quando se re– e".pevuladore~ e ~ sencenmo- comenda que as eooperativa5 -iua dos que mf~i~em os pos- só vendam a dinheiro à vis~ tulados dem?~raticos, .ce_rta ta, 0 sr. Djalma couto ex– --E' porque as suas dire– torias ni?.o procuram o nosso Serviçõ ,onde teríamos o pra– zer de prestar todos os escla.– <l~ que o Serviç~ 1e Ass!sten- plicou O seguinte: eia ao Cooperativismo e uma das repartições técnicas do Estado, qu.e está ligada aos interesses coletivos de abas– tecimento e produção, por meio das Coopera.tivas de Consumo e Agrícolas, o nosso jornal, resolveu entrevistar '.> Contabilista sr. Djalma Cou– to, chefe do S. A. c., sobr.e o momentoso assunto. Eis, pois, em breves traços, o que disse ao jornalista a– quele profissional, fÚncioná– rio de categoria do Depar– tamento de Finanças ,a quem foi confiada, numa fase de necessária reestruturação, a direção clêsse Serviço. O _povo precisa distinguir o que é cooperativismo De iní~io, o chefe do S. A. C. achou por bem esclarecer que o sistema cooperativo no Pará precisa ter a sua "dis– tinção de outra qualquer for– mula associativa que vise– beneficiar o povo. Uma coo– perativa de consumo é muito diferente de uma sociedade anônima. Naquela, todos os capitalizados têm direito aos lucros no fim do exercicio: na outra, os lucros são dis- -:li:' que o povo - o nosso recimentas precisos para a povo - não tem o senso de fundação dessas entidades, dirigir a sua economia. Na através dos corpos dírigerites maioria, o povo entende, gue dos sindiç.atos. Certas classes o armazenista ou o mercieiro. como a dos -estivadores dos vendendo fiado, está fazendÓ que lidam com transpor'tes e um favor, está dando mostra cargas seriam enormemente de bons sentimentos humani- beneficiados na sua econo– tarios. O que o povo não _per- mia se fu_ndassem cooperati– cebe é que nesse suposto· be..:· vas em que se abastacessem neficio está a sua ru.ina e o do essencial à vida. Basta meio de concorrer espanta- a.tentarmos para as coopera– neamente, para os ganhos tivas dos bairros da Pedreira fabulosos. O -comerciante Condor e Jurunas, onde s: vende fiado, espera semanas aglomeram as populacões de quinzenas ou mêses, para re~ proletarios, que constatare– ceber; mas tal qspera, é mos o quanto de utilidade compensada pP,l0 acrescimo elas vêm sendo para as donas nos preços e infideUdade nos de casa, cm que o chefe é um pesos e medidas. trabalhador que conta apenas · -Numa Cooperativa de com o seu salário. Consumo - prossegue o nos- , . so entrevistado _ as vendas Com que capital es~as Coo– são feitas sem o "caderno fa- perativas contariam para ini- tal", isto é, não são a cré- ciar suas operações? dito, havendo, porém, uma razão de ser muito típica. Na cooperativa ,a porcentagem aicrescida aos faltosos, é de– volvida ao comprador, na proporção de suas operações com a secção de vendas, além dos artigos serem de bôa qualidade, com o direito de devolução no caso de sua in- -Logicamente que deve– riam contar com o capital subscrito e realizado pelos seus associados. Nas co'opera– tivas um 1ema usual é - UM POR T-ODOS E TODOS POR UM - de modo que os ho– mens que se congregam nu– ma sociedade dessa natureza
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