Boletim Agro - Cooperativo. 1946

,._ BOLETIM Acmo-CooPERAT1vo -viria ex1g1r instalaçõ;s babilônicas, .nem a .criação de instituições trans– cendentalmente -técnica~, cientifica– .mente oraculares. Seria uma planifica– ção sóbria e racional, simplista e práti– <ea, como é a teoria da cooperação, ob– .servadas, todavia, as singularidades e exotismos peculiares ao ambiente,_in, cluindo o campo humano, com saúde ,e educação. _ Partindo destas diretrizes, prelimi, < narmente, teríamos de considerar, sem otimismos exagerados, a viabilidade e a ,concretização dessàs medidas, através da ação cooperativista enunciada. 1) Tran_sformação do. Serviço de ÃS• sistência ao Cooperativismo, em Departamento técnico, com fup.– cionários especializados, incluin– do um corpo de fiscais contabilis– tas itinerantes, para que, através dêsse órg_ão sejam reajustadas as cooperatív,as das diversas zonas do Estado. 2) Instalação, inadiável, nesta capi, tal, da Caixa de Crédito Coopera– tivo, como já existem, para ope– rar_com as cooperativas; a esscJ, Filial poderia ficar vinculada uma verba de reforço, da taxa ar::. recadada para o Plano de Valori– zaêão da Amazônia, afim de que dit a Filial possa irrigar o crémto necessário às cooperativas, para desenvolvimento da produção. - - . 3) Além da assistência técnica, como orientação, na reorganização dos trabalhos em cooperação, pelo De– partamento de Cooperativismo, será contínua e obrigatória a as– sistência do Departamento de Agricultura, que introduziria pro– cessos culturais modernos, indu– ·zindo o operário rural cooperado ao uso de .ferramentas e máqui– nas para o preparo do sólo. 4) Para que essas cooperativas po.;- _ sam dar saida à produção de seus associados, serão postos em prá– tica os meios de transportes ma– rítimos, terrestres, aéreos, o me3- mo sucedendo para levar-lhes mercadorias, maquinário, medi- camentos, para distribuição pelas secções de venda e cons:umo. 5) Os meios de traflsporte constitui– riam uma flotilha de embarca– ções como lanchas, -motores, bar– cos, navios, de preferência para as cooperativas das zonas maríti- · mas; e de uma equipe de _cami– nhões e outras -viaturas motori– zadas_, para as cooperativas das zonas centrais, como a Estrada de - Ferro de Bragança, ampliando-s<',~ ' também, e melhorando, as estra– das de rodagem, para os núcleos agr ícolas. 6) Nos centros t>c lJTOdução, onde 'fo– rem instai.. .. ,~ as cooperativas, serão monL:c..:;.os silos, câmaras de expurgo, armazens, usinas de be– neficiamento, fábricas de fari– nhas, com a a,ssistêncfa de classi– ficadores do Departamento de Agricultura, para a seleção con– veniente. 7) O fomento da produção será .apa- - relhado e dirigido pelas coopera:. tivas:, que evitarão a dispersão de braços, arregimentando-os asso– ciativamente, providenciando o Serviço de Colonização, para a concessão de lotes agrícolas .àos lavradores cooperados, mediante condições fixadoras do homem ao - _solo, estimulado pelo direito à propriedade. 8) Sob controle das cooperativas agrícolas, os seus associa-dos re-– ceberãó uma justa compensação ao . seu trabalho, proveniente do _volume da produção- indi_vidual, de modo à fazê-lo compreender que o seu esfôrço lhe traz algum lucro, adotando-se o sistema de warrants, ' para não condicionar -o seu trabalho às eventualidades das altas e baíxas dos, prêços. 9) Haverá uma classificação ofifial para os produtos, tendente a va.: ~ lorizá-los, quer para o consumo interno, guer para exporta~ão, instituindo-se a marca precisa., designativa da cooperativa ao mesmo tempo que serão cohce-

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