A Tribuna, v.3, n.58, janeiro de 1928. 40 p.
POLA N,EGRr _.:. não poderht ter ·maior signal de triumpho que esse! 1Ella chegou a H ollywood como uma -verdadeir.t rainha, sobre-pujand ci a todas ~ s demais, e note-se que em H ollywood ha, pelo menos, urnas duas <luzias de soberanas ela téla . Nào ha desejo que não seja logo.satisfeito; não ba ,xigen– •cia que não ~éja immediatamente cum- ,p rida . _ • _ · Alguns drâii 'depois de sua cbegàda, -depois de t~r provado as· afarnad,1s la– ran jas d:. C,1Efor!Jia, e se ter deliciado com as bdlezas daquelle recanto, tra– tou-se de fazer urna visita aos " studio," em preliminar aos trabalhos dos films. _J esse · Lasky fe z m esmo questão de ac:Jmpanhal-a. E outros artistas os Sc'– ·gúiam. En como que uma n :rd:tdeira .côrt"! a seguil-a. Elia quiz Yêr os cama– -rin s onde as "estrell:is" se vestiam e ,o nde ünham o. seu guarda- roup... Elb precisava ter o seu. Com alegria e en– tlrnsiasmo foram mostrando os lindos '' bo.udoirs" e "dressing-roo ms". O s que .acori, panhavarn Pala , mostrava:n-se e n– .cantados, e o seu eothusiasmo chegou a o auge quando lhe abriram a sala de Agnt s Ayres. De facto, um mimo de Juxo. Pala Negri sorriu. _:«Realmente bello, mas. .. eu que• OLYMPL\ - F i/111s exhihidos. ,, Os nltimos di,u de Pompeia -Foi •utmt pellicula de nota,•d app-J.rato e -o ptimo enredo, extra hida da 9 bra uni- -versalrnente conhecida de Lord Bulner Lython . Fabricação italiana, apreser,– ·tada 110 Brasil nela Paramount . O me– lhor film que ~ Oly rnpia foc0u n.1 ul– tima quinzena . 10 longos actcs, com i nterpretaçãci de Emílio Ghione, o .completo tr agico italiano, soberbo no papel de Arbacés; Maria Korda e con– -dess,1 de Liguo rno. Musica especial .acompanhou a projecção. O FANFARRÃO, da Fox, com 'Bebé .Daniels. ' E' bô.i. 8 actos sugge sti'vos. Ü ·HERÓE DA GUARD,' COSTA - Con – tin úa em exhibição e~te film cm series, para gaudio dos afficc•onados . Já está na terceira serie: O Olympia, para breve, annm1cia -«O sol da meia-noite• , que .affirmam ~er urna proJucçâo dc: extraordinario ,valor. Aguardemol-a • • * _I _I_ ll]m P'~~IÇ~ d1wid8l de ·Pola N!e(rf1ri ~ ro vêr ::inde a bella e fascinadora Glo– ria ·swanson se vc:ste"-disse ella sé ~– camente. P a ra dizer a verdadê , isto não estava no progra rnn1a. Gloria ·tinha, só elb, u m "bungalow" em se parado e, desde a chegada da " estrella" -polona que ha– via urna vag, suspeita de que Pala lu– via de querer um '' bungalow" no " studio" . E assim foi. Deu uma vista d.: olhos no " bunga• low" que nâg p@di,yn ¾ixJr -de mos– trar-lhé. E ella disse com doçurda : ~~ 1liiilllllllill:Jlll::111n1m111111111111111111111111111111111111111~11111111111:::1:rn1:1111m11:111111 Theatros ec,tDJema_s o publico frequentado r das suas casas de di,:ersões, os srs. Ranniger & C.a, qtJC têm, para o morte a exclusividade dos programmas da Urania, apresen– taram os films abaixo: NAMORANDO A PROPRI A ESPOSA - Lya de Putty, ,a _.fasc[nadora Bertha- ) ~ - "Estl é. . m;is bello. Eu tarnbem gnero u1n ''bu11gal9_\V" . , Houve urna e, l-'eéie de f-ld llÍCO :.:t)'tre os assistentes. Consultaram•se, a res – oeito. Quando l\farv Pickiord trabalha– ~ª naquelle :'studtci" havia para ella óm pequeno ' ·bungalow" japonez, d-e ma– deira, que tinha sido dcSa rmado e en– .:osta do . Era .preciso content:1r a " rai– nha" e-parece ,incrível !-no espaço de um dia e uma noite, tudo fico u· em con dições de P ala se m udar pari\ o "bungalow'' . E Pala p::i rece que rer cas • tigar aquclla gente com a sua supério– ridade. No ,dia em que pela primeira vez 3ppareceu no " studio", pediu,um .rouco d'agua, Deram-se pressa em tra• zel-a em u m desses hygi enicos co pos de papd de quê ali muito se usa. Ella olhou com interes ,e para aqui llo, ·m as não se d;gnou estend er a mão pdra to• m ar o copo de pa pel da mão de quem lh 'o trazia . Comprehendera m -n 'a; e foram busc,1r um co po e urna s1lva. .. p«ra dar de beber á 'rainha". Qua ndo Pala chegou a H ollywood teve, por aigu,1s d ias, os s2us aparta– me.itos em um dos melhorc:s. e nhio– re, hotc-is. Dépois se instállou na bella casa que alugardm para dia no "bou– ],ward' ( Ho-liiwood. Ali tem os seus criados e a sui cosinheira h.mgara.'-_. Maria do Vaneté é a protagonista desta producç:'io de Ufa. · .· Magnifico desempenho de Lya :e de outros artistas. Sete «ctos . · O DEVE'< DE A~IAR, da Beneditt i, do Rio de Janeiro. Film nacio nal, al'iás bom , com interprernç:'!o de Arthur Oliv~ira, Amel ia de Sousa e artistazi– nha paraense Gild,1Loreui. Finaméute, as fabr ic1s nacio1:aes vãó 'produzindo já alguma coisa de valor _em ci nern a– tographia, sendo possível cj uc, J e fu– tu ro, tenhamos melhores prod uc-;õ<:s, AMoE, EGorsMo, GLoRB. Liildo fi:111 historico dos tem pos de Na poleão Bonapa;te. O nuis notavel exri'ibido esta quiuzeua no cine da praça J usto Chermom. 9 acros csplrndidos . . . Ü CFFICIA L DA GUARDA IMPERBL. Fina comedia da r'au - film, de Viê:t~·– na. lnterprc•cs, Alfred Abel e Mari.i. Korda. 1 Este film deve ser assistid o por tó@OS a,1uelles que s:lo casados 0tl qu.i vão casar, \'Ísto coníer apróveitaveis ensi– namentos . No càl"taz.- «Os ultimas Pom;:ieia», da P,1 squali-Film; d~ Paris. dias de ·B,rneca. ·,
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0