A Tribuna, v.3, n.58, janeiro de 1928. 40 p.

~~.A TR..1 B ,U N.A l'l'!ORREU O REI DA PRE- GUIÇA. .. (_,-:~-\ , /'I. comedia lúuw:rna que -Halzac. tào magís– fralmente csbocou nos seus romances, continúa ,Y sua repi·esenlaçúo na actualidade da maneira mais \'isivel, rcntrecur-· trida de scenasi qutlolcs– cas e ridícula$, d e atti– tud P.s tlubias e rnachia– veticas, que b em deixam transparecer ti comeci– dad e de que sé revestem os actos da humanidad e no tempo de ;huje . A n1ania do -,« r ecorri» esteve em fóco durante algum tempo - e o ra cte Yer-se o af>petite pela gloria a :i1T,•batar os• nossos innúos de «in– ter extra-mllros " , levan– do-os 110 vendaval das calasüophes - como a esse b1·av, que foi Saint Ha111on 011 elevando-os ao capitolio d'uma con - sagraçiiu apothel\lica o f'Stonteantc, em que o delírio e aeda1\iaçf10 da multidiiu se - queima111 eoM10 i11eenso no altar da immortalidadc ... Ou– tros, p. ar<'Jll, ":i trro nta 11 d Q _ o riso dos i111becis ( e dos s~nsatos, tambem ) e mais do. que ·isso lL(do, a figura hcrnldica do bom sen::;u, buscam a gloria da maneira tmli s condoa, e ús v ezes att'• mai::; romanliea , como n;sc príncipe Carol que está a l'azer 11 yacas su • llre o lhrono" dá fü1rna- 11ia.L E ;igora mcsm,':i· os jorn/e"\ com esta pruri i– ;!a li \},1 (1 e '. e_s p:i Ilia ra tosa, nos ·y1,nirn11c-ia-m. a morte ' de Georgt: Tho1upso11 - singulari:húhviduo que •levou trinta longosannos 111P.-F-gnlh-mJnsna placid e z amiga dos lell(;óes- nu– ma longínqua cidadP, da .Irlanda. Cruciaram-110 coJn ironias mordates, 1.rrôfânaEàm-lhe a me– níflria·cõni' ditos jocosos e:,i1Télierentes -e foi esse t)J;:," 1'cqüie u1 ,;, que lhe c;Hitafaa4', uó se lhe des– ce-1-ra<re-'fíf as cortinas do ,\lém ... Pobl'C Tho111 pson ! Us 1uoi;alistas, d'um la– c[9;"a.rrp,g:,aq l1ara111-lbe as clen.t.l\C,1s, ,. crispando de c·olerii. incpçrcivel; a i– ;.ii·eJa, cl'ciutrp. lado , con– deno\1a lllc "áevcra •ncnte a inerciâ':.·i·vilfante, a porÍ- · !ando-lhe impiedosamen - te .o Paminho dos Jnfcr- ,.. ·.....,,iPJJB:Rllli!I!,,~ ~ a muj.tQ custo, desman- 1' ~~-- IG\~~, dib,t(faram-so na garga- Y>a . - rv lha'da mais estridente ~ . v.,1~ ~-· º_, P. '. ,,·. que echoc;>t1~--12-'.!I.-"!9do nos; os socialistas, o bom soC'ialista, e li ;1 111 o li · o seecamente «pnrnsita» ... E o pobre Tho1npson · a estas horas a singrar ;1s aguas do Eslygio na nmavel companhia do velho Caronte, para ain– da servir, pacientemente, somnolent:amcnte, a,-;·ex– prohaçõPs impiedosas de ~C".IS se111ellrnntos . . Lwrn GE~RGI-: _ .\ _clJPgada u,c " Ll0yd <.: eorge-eis o aconteci– mento ma is scn,,acional, da ulti11ia quinzt·na. Tndn·idualidade cvclo· pica, de uma 1·ol1Üssal actividarle política, cte uma energia inuo111an:'I, Uoyd Geo1g.e é o pro lo– lypo do· e. tadisws - a t1ue deixou hr,m patenLP. ;10s olho-; dn mundo, na guerra contra o Trans – waL e ,n que a sua pa-· l:ivra, singela m as can dente, se ergu e rn para dar eombatc va!Pnle e decisivo ás arnlJi<,:õcs imperialistas ... Não se aternori sou deanle do furor das Yari:1s e dos apupos, ne rn da arne;:ica uos atte1ititdos que ll1e a,rmavarn os pcr!idos ini– migos - e ess:1 inflexi• hilidad e de altitudes lhe \'alem a invejavel pnpu– bridado qu e hoje frne mt velha AllJion. E ess e· hot11,, m invul– gar, a lvo da admirilçúo do mundo inteiro ,· é o gcnuino Cé1ractcr cio in– gkz, .nascirlo e· educ;ido n0 s,eio -tio : povo.. )li.i a:i1bientc i'ustico 'd'uit1a sapataria, d'o11de sahiu apparelhado para e 11 - rrcritar a Yida :1git:1rla da poli tini. ('Sse grande arnphytl!E'a- tro de absurdos que é o S(JC'ulo XX... ]\las os (), cornpafri.otas de Roosi- - -· - ~~ V~- '°· .-.----- - - "v clt não .são hómens ,r ..-... que rccúêt:i:\ dcante cio ffm primeiro óbstaculo que e ': se lhes oppõe ú passa– gem - e ale se nos afl~ gura que quanto mais lhes p..irece dif11cil o caso, mais' cnthusiasmo la/:. os empolga-e d'ahi, lo- j • gicamente, o justificar- se a insistencia com que o obeso sr ... Kellog criva As cans da fronte niio l!Jc arrefeceram o en– t.hu ;;ias,1,0 jovü1L e o povo inglez conlinúa a vel-o seu nulhentico de– fionsor contra as an:eme– tid,1s dos poderosos, sempre prompto a caus– liP:i-Jo com o valor ria ,,sua pi1lavra e com o .des~ nssombro das suas atti– tudes. Amanhã, quando clle se 11ehélr novame11le en– ll'<>gue ú sua actividade, n-éolhido 110 silencio do gabinct0. -a lcmhran~'a do Hr:isil lhe voan\ na consciencia a attrahi -ln, a c hamá-lo ('0111 phre– ne:,i ... ;11011/c B/11c OCAS PITA DAS SOBRE O Df~_-\R~I.Ull::'.\TO. A eterna ulo.pia tlos Estado.· t.:nidos de uma paz perpetua e univer– sal. Clll Qllt> os 1)0\'0S ci– Yilisados e barbaros :.111- dem de bra,·os datlos pela ,·ia lacte~1 da felil'i– dado numa sarabanda a 1norosa, pezar do fra– casso estrondo. o que a ruli::inou na Liga das '.\;içõcs, esta de vez c1Í1 · quando res urgindo dos eseombros. como a Phe– nix da fobula rcsurgia das propria-; cinza~. Pa– rec ia qu e o caso j:í es– ta,·a li qu idad o , e 1Jc111 Jiquid,1do depois qu e a Liga lhe prq,a rou o cn– f.erro, depois da ,1ttitude ·dec.Tsiv:r da Fran('a e . do ,élÓ ffarci ai da Ú1glatc1·-' ra , e por , is,-o 111es1110, o~ inimigos do Tio S,1rn. qt1P mal podiam cont.-r · " riso qu e• reprcsav:t111 a teimosia tradición;:i 1 do sr. Bria11d .. . Ct1i11prc, Loda,·ia, assignal:i1·. que o muncto 11[10 é somente QS Estados Unidos, ou a França, ou ·a Inglaterra; é preeiso que as cu1tras naç:ões sejam tarnbem chamadas ú falia, e, fal– vez, varias opiniões fa– voravcis de conjunto, ;1 morteces~e essa cnf1e– xibilidade dn França, parn qn0. e~se munrlo de .Jupter,- tudo entu!lliJdo de uiateriaes hellicos a– me:.i'çadoreb, se· trai1sfnr– mass e no n~ais innocenle s,aio de At~rahüo. Dando 1Jorem de lrn– r;1 lo que a . França, a In – glaterra e , os Estados l;nidos chegue m a lllll accordo, i expurgando, cadt. 11111 de seus tc1-rito– ri os os am·eaca d o r es cou– racados e os· de111oniacus caohõcs (o u por outr:i, pri,ce.iendo au equ(•li – brio das forcas de terrn e 1nar) temos.de p:erguri'tar a Portugal con, as suas colonia; na· i\frica, si concorda co·n1 ÍÜdo esse conchavo. E111quanto e:ssas con– jcdurns nos congestio– nam o cerchro nas vi– gílias do gabinete. ·. a Turquia müitw cül1fr:i- 111enle, 111 ui to ·neu'g111;1 ti• c,1mente, cogita, rle rn1<;, ti ficar-se, pa1·,1: di,,e~· bem, allo na ELfropa q-no " é, uma potencin' ,·de . Yalor: com os Estados·. 'Coi'do-s, on a 1 nglaterpl..,, · E assim se passa :ci) tcrnpo ne,:;se sendo X:'\ ..J., ne~se seculo , d e. «.J:az.z,, ci :d'e: ,«recorei" i.c. e_.m que tudo parece -s<:t llJ]l<t boa pilhei·ü1 , · i'1klusí,!'.· Pssa idé:1 de p,1z pcr– pdua ...

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