A Tribuna, v.3, n.58, janeiro de 1928. 40 p.

A A Moda, . ~ Hygietje.. ·.e <!S Mulher~s i:1m1,11;n1111•11n1•1111,11~1~i11llmrf'1111~1mmoo:omm111n1•1ir.rn1·mimioo1~n1wmníl1111r,1111111111m.11m1rn1,m11 1rn~ 1 111111u11111rnu1,111rm1n111111n11111111m111n111111111111n1m1u11@11111111111J1k·~ - -::.:======:::::,;;;;:::===============;;:;;;::::---~~........ f. A n atu,·eiza Pª!'<' C.e que não de,.. .s~jOQ qne 1r sê,r hummw se ct~- 1:;irrsse de ro~1 pas. Muitas raças .qpe nós çham~mós inferiores, v i-· V•em completamen.te des11udas, com .a vantag em de não serem victi– ·l? as das enfe1:midad es varias ,que .-. " atacam, ~mpi edosamcntc os civi– .lisad os . O corr,io humano possue os re-· ·. cursos su fficientes Ji'ara proteger..:. sé contra as _mudanças bruscas de tem pe1:atur(l,, mas pouco 'ª pouco, '.os vae perd.(mdo por o homem ;:teimar E)m prescindir dellas . · A tyrannia da moda conseg;uíu , impô1·, con tu do, ao sexo fem'éni– no, . o que não conseguiram os con<;élhos da sciencia. · O · uso predominante dos vesti– d9s delgados e le ves, influe, ef– fica.zmente, n a conservação da · saúde da mulher, . ·A . sciencia chegou á observa– ção dos· motivos porque a mulher moderna que ,passeia com vesti – t idos e roupas brancas de uma levesá quasi' impondera vel , com fruas meias de seda, sapatos de sola de-lgac)a, como cartão, sob um · sol · ardente, ou uma chuva impiedosa, não se resfria nem adoece tão facilmente como o ho– mem, que, no inverno, prjncipal– in ente, se agasalha com um am- 11lo . e g rosso sobretudo·, e usa bo- tas :élE: ,sola dupla.. _ ' · A : joven de collo descoberto 'apesa;· do frio, da chuvá . ou •d~· sol, com os braços e as· pernas guasi nús, conseguiu, insensivel– men te, por ínter 0 medio da moda, ,, · í·ectl:per'.1r a- pTotécçào natural do ··ti· Ol'g ?riis.mo contra :is int'em_peries, · , C?mo os seus longmquos antepas- sa:dos .pre-hi'storícos. O dr . Aug usto Rollier , i!Iu st.re medico suisso, considerado uma autorid ade no tra tamento pelo sol, óu seja a hel iotherapia, é um apo– log ista do nú a té á maxima li– he-rd.atle, s~m ir, evidentemente, ~ • ~11111111m111i,11.1111Hllllllllóllllllll!l lllllllíll iffltll,111u11111'!1rl)trt11111i11111f1111111111s.uu1~ 1!!1111Íinn1111U!l/ll!llll{.!IUHll!IHIHIIIMHl!!!11HIIU!lUJIIJ~l!UIJU(lllllfll!fü!11UltlMlflllllÍlllllÍlllKlll!fll >Jl lliil ll!lt lll>tfllfl !!IÍllllil lÍlfl lllll !llil UIJl :!HI Hlll ll\ll lilll llltl l\ ·•«,, ,,,4,,,, ,,,,,,,• ..,,,~,,......................,••,"'''"''''''''' contra as r egras estabelP-cidas da ·11101·al. Declara e lle que a peUe ·exposta ao ar livre, adquire qua~ l idades qu e as r oupas imp edem. · Não ha melhor auxiliar do cora– ção nem para se ·consegu ir uma bôa circulação do sang ue, ·como uma epiderme sã, habituada ao contacto puro do ar_ A pP.lle não é apenas nn invo– .lucro iner te do corpo como a capa de um bahú. E' um orgão cheio de .actividade, um orgão .com funcções tão importantes como as do estomago, as dos pulmõi>s ou dos i·ins. Ora, affirma o medico suisso, essas funcções não se po - dem .re·alisar perfeitamente, quan- . ):lo a pelle se encon tra coberta a . maior parte do t P-mpo com roupas pesadas ·e anti-hygienicas . e im..,. pedidas de réceper .a luz do sol e o ar. Outro· especialista suisso, que dirige no ,ho,spital d:e Davos, ná montaüh•a alpina, o trntamell– to pela foz solar, conobora as af- -DE- PERDIGÃQ & CIA. LI MITADA 67, RUA 13 DE MAIO TELEPH . 642 -- Caixa do Carreiro: 708 End. Teleg., LEô CAN - PAR"' Compra e v ende PENNAS DE GARÇA. Faz emprestimo de qualquer quantia sobre joias e - outros penhores. Yende ped~as preciosas . e outros objectos de ouro e prata. firma ções de Rolli er. Out ros me– dicos são da mesma opinião . P oucas révoluçõe~ nos costu– mes socin es se effe'ctuaram t11o ra– pidamente como ·esse rnoviment{') c01-1 trn os vestidos compridos e _pesad.os que se .usavam ain da ' a uns vinte ou tl'Ínta anúos. A in– .cqi1tesln vel vantn g 1;1m desse rnov i– rnentQ q•ne 1ibPrt.. ü a nosrn en– can tadora inimig,a do supplicio do Pspartilho ; · das vaóis de baleia, r, ·dos vestidos de fazendas pesadas, foi dar-lhe a libcrdad<'. de acção,, . de podcl' mover-se inais livremen– .te P- d.P- pe rmit ti1· qllfi n pellé r·e, ceba os influxos bemfazejos do ar e da luz. · As jovens de 1907. ter-se-iam · escandaliza.do se as obrigassem a mostrar o collri, fls hombros e os :braços nús e as pernas, enluvadas em meias transpárentes de seda, até á altura dos joelhos. No e11- . tanto, se não perdem o seu pu– dor naturnl com as liberdades da moda ::..ctual, n ·saúde, essa e que nã o deixou de conquistar um ,tri, umpho posi ti vo, permittindo-lhes res istir melhor ás variações cons– tantes da atq10sphera. Evidentemente que todo n abu– so é Jll'êjudic:ial, neni trio pnnco a cur/l pelo sol represP-nta iinia prr– nacéa. parn to·da a classe de en– fermidades. Mas é inco11 testa vel, conforme a observação a que c1rn garam eminentes hyg:ienista, e phy, inlngistas, que ·o lemnrn,: quan– to menos roupas. tallto mai s snú– de - constitue urna verdade sci– e ntifi ca de q·ue, de resto, as se– nhoras, eternas e tentadoras Evas caprichosas - parecem estnr hoje nbsolutament e c onvcncidns - pri.nci palmente nestes dias de ca– -Jor ard ente <1 snffoca nte, em que a natureza parece indicar ao sêr humano, como u nico rernedio con– tra o supplic io atroz - a tnuga dos nossos venera veis 1111 tepas- NN8i#M/M "'

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