A Tribuna, v.3, n.58, janeiro de 1928. 40 p.

A TRIB.UNA :ATTITUDE Não_ sabe_mos o que muita gente pensa , o ·que e a ,vida. . _-· Si urria verdade decepcionai, ou si uma 1Husão allucinante. · - Por que a cada Jnomento estamos a en– contrar em nosso caminho . factos comple– tamen_te oppostos um de outro, e tão bem arranJados que á primeira vista parecem da mesma natureza. · : ~a l?essô~s que se comprasam apenas e_m fmgir att1tudes elevadas, quando posi– tivamente de solido não possuem cousa alguma. · .Olltros definham pela lealdade dos ges– tos. · Esses, quasi sempre, nunca vão além do que lhes pormitte a sinceridade de um ~entimento: a esperança é um alivio eterno. O sonho do um bem que ainda ha de vir fav. com que sejam esquecidas as con– sequencias crueis. · ~:,Nada os perturba . Gt Philosophos, vão se escorregando pelo mundo, sereirnrnen te, ao sabor dos encon- t1'ões . . . · - · 1 De resto, só ha attracção de viver as- lf sim, a julgar que o raiar de um .novo dia lhes traga a benesse de uma fabulosa con- quista. - . ·· Os demais prestam-se a todos os absur- dos. · · · . · Seryem para tudo. São papel de usos diversos. . Não lhes aborrece o 3zucrinamento dos commentarios. Ba~ta que tenham p·ai~a gloria as conse– q_uencias de algumas satisfações auspi- crosas. - O ideal superior desappareceu. Desappareceu com. a aberração das actuaes conveniencias. · E' um maluco, diz~m, quando surge u~ ta!ento a pulsar po,r um descortino de v1ctona. E' um imbecil, comn;entarn, quando A : fez para B uma acção meritoria. E assim por diante. - Ninguem se comprehende. Todos t_êm o seu modo de vêr. De maneira que nessa marcha abrém-se c~d a vez maie os espaços das incoheren– Cias. A propria natureza não é caprichosa– nas suas artimanhas'? NORMANDO DO AMARAL \J FÓ'i - . installada e~ Belem à ~0~1m~sào Extinctora de Mosquitos, de grande importancia para · a ci dade. No chche veem-se os guardas e os dirigentes da -empreza .

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