Revista A Semana - Maio v3 n 666

N I e ■. D 111• ,■ Ili llll .. lE as altas de preços. Descem para a. colheita das sementes, postas ao alcance 'da· mito pela correnteza d udi vosa, e vão, horas sobre horas, soliloqueando ao jacuman, entregal-as ao vendeiro em permuta do artigo _necessario. Com o vapor, de macbinas já quasi paradas para a demorada estação no ponto de lenha, eneostam as menta– rias cheia.s de braços fortes e dispostos ao serviç0. Homens, mulheres, croimças-nma promiscnidede curiosa , e o cordilo ee distende. Dentro de tres ou quatro horas a ·.previsão se completa e o mais ~gil conseguin fazer melhor vencimento. Essa triste situaç~o é consequenc1a logica da baixa a que chegou o preço -da nossa borra-cba. Sem amparo, ~ban– donado em todos os sentidos, o ca.boclo se conforma com o producto dos trabalhos que lhe apparecem. Só uma pre--Vi– são caus~-lhe receios:· a das .enchentes. Porque, com estas, o lar mibusculo tem que ficar desertb e a vida· _perde a feição typica de qniritude. A volnmosa calldal orterece surpresas estonteantes e o passageiro que não a cenhece, perde o.. curso da obsel'vação á mudança bru.ca de scenario. Uma flecha esmeraldina de n1atta densa limita em bom percurso, a d~rrota ,e, logo a segt.ir, o vapor singra. um paraná muito longo. Vem um ponto de commercio act.ivo, outro mais, fazendt'.s, pastagens, campos enormes, até que o Amazonas nos acolhe de hovo, largo, portentoso e rlco. O "Republicano•, velho espa.darte negro que o com– mandante Nemezio fota acordar do leito li.m:.tceoto, :rndou 008 preparando, em :-\talhos contínuos, eSS!\. variedade de rota. Alguem qne elle talvez não saiba, protestou intima– mente, mas houve a bordo mµita carinba rfsonha que la– m~ntou nrio houvesse mais paranás a percorrer... · E' Gne os olhares amiavam com o movimento das car– tas... e o coração batia j.i com a velocidade das ma.ehinas.. THOMAZ NUNES aobllva em viagem, quando deu uma topada. Gritou muito 1.an – guàa :-Está no que dá o diabo d1t pressa... . Atinai, quando cheiou em c.nsa · cem 1.1, 11att1nrs, enuontrou com ea uetQs do filha briucanclo JW te1'– reiro. PAR.l AS DONAS DK CASAS ; SARDINHAS MAEY HELLEN -Em agua fervente colloqllem-110 seis ovos que log o dApois do-,co– si.dos se part:irí!.C1. Machnq\lem :.a gem11aa! e misturem co'm nutras t antas sardinha& que antecipada– mente d-evem ter tirado 11s espi– nhai; jnutem uma colhe r de mtta• tei~a fres.:?a, sal e pimenta. E!!~, mistura utili?.ar-se- á piu·a c~h.·ir os buracos quc·ns gemrnut1 <le ix.a• ram na11 claras. Servem-se A mt1~a rtdorn, ndo o prato com n1.eitonas. R .4D i OP 8 ü \ E .ii· .l Conheci um jniz (jií Ul'Jrrt!n/ que, quando s\\bi.tituto cm cc-t·– ta cidade do interior do lihtad,, , ali se dem1>rou apeno;; 3 me,1ea; e, vindo à cl!pital, obtoYo H\1l renuncia - uii.1:- 1 perguntou o sec,c tn: i.:i geral, por que niio quer o dr. iicar ali? ~ - Porque... aquill• é a ten-n dos cpaus•. ---..,,_? ! - Calcule. dr.: o intendcmte ~ Pau-lini:; o $(3Cretario íliunidpal Pau-xis; o fli~cal, Pau- mnry; <r mestre da musica, Pau-lo, e 11,t,é o earceiro é P au-miry ... • Ora, no meio de t.anto pim tenho medo de 5er corri.do a páu ! ' J\tarconc:ttl• ..... 4- - Curioso desfoeho 1le · um easamt nlo entre velhoii Noticias de Vi;;-o iotMmam que ua pa rochia d~ S ubrndo. dever ia se realizar o casamento dr. i. ncií:.o dei 78 annos, Antonio Gonzalez Tahoado com uma viuv"' de 80. O noivf', de1•r,is do sermão do pa• dre, decidiu celebrar o seu casn– meuto e immediatnmente bebeu u111a garrafa de aguardente, en– tregando-se depois no~ braços de Morphen. Passadas algumas horas e em vista do re~ultado ueg'l tivo dm1 insistonte11 tentativa, pare\ fazol •o deepertar, f.,i o fucto a vi~ad_o a um medico que não pôde fuzc t· outm cousa sinã• con st!\t!lr a mor- 1~ do nncillo, mrti vadl\ p1.r u m utaque d~. a lc••ofümo. ll!r.t re ,,,. commentartOl! quo esta morte pr, . vücou, deatacf - Se-a qu13 o anciã,, , na sou somno, pensara nos pr1::– juizo;; que acarr~fori a o 11haudo11,, da vida. de solteiro e por isse se arre pendera, mal\ pnra nilo dat· mo tiyos a tc1,ça11, de cidirn não ma_i 15 , lií.'l~porttu', Q que l~Yfiu a eft'isito. - Não ~ei si df'di<:n1·•mfl :\ pii.,– t tu's Qll Íi poe,;ia . - De,Uen.-te à pint ur!l. - Por que '? ,J ~ vi~te alirv.m quadro meu .? - Não. M:,s já li uma poesia." ,., • ztr dn é ♦ cftt do é,.. • cfte tfto ♦ $Ô7 é ♦ ,e- ♦ de é ± d::, ♦ r+, de Ide dt ♦ \cQ .. e+, eh 6 e+ ,e, e:e-, I qualidade a preços seiu ......... COMPETIDOR '

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